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Série Grandes Atrizes: Fernanda Montenegro

Publicado em: 20/10/2021 |

Divulgação

A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes atrizes da história.

Na lista, há importantes nomes, como Ruth de Souza, Fernanda Montenegro e Cacilda Becker.

Nesta quarta-feira, 20, nossa homenageada é a atriz Fernanda Montenegro; confira!

Fernanda Montenegro:

Considerada uma das maiores e mais premiadas atrizes do teatro brasileiro, a atriz Fernanda Montenegro nasceu no Rio de Janeiro em 1929.

Sua carreira iniciou-se no rádio, ainda jovem, aos 16 anos. Seu primeiro trabalho no teatro foi em 1950, na peça Alegres Canções na Montanha, dirigida por Esther Leão, na qual foi muito elogiada por seu desempenho.

Série Grandes Atrizes: Cacilda Becker

Ingressou na companhia Os Artistas Unidos de Henriette Morineau em 1952, e depois no Teatro Maria Della Costa – TMDC, onde participou de grandes produções, como O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh e A Moratória, de Jorge Andrade, ambas dirigidas por Gianni Ratto.

No Teatro Brasileiro de Comédia – TBC estreou na peça Divórcio para Três, de Victorien Sardou, dirigida por Ziembinski em 1956, grupo em que permaneceu até 1958. Nele a atriz conquistou seus primeiros prêmios, entre eles, o Prêmio Padre Ventura do Círculo Independente de Críticos de Arte, por sua atuação em O Mambembe Nossa Vida com Papai, de Howard Lindsay e Rusel Crouse. Segundo os críticos a plena maturidade artística que revelou Fernanda na apresentação faz valer o espetáculo; essa lhe conferiu o prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais – APCT. Além desse a artista foi prestigiada com o Prêmio Governador de Estado de São Paulo, e, novamente o APCT por sua interpretação sincera e vigorosa em Vestir os Nus (1958), de Luigi Pirandello (1867-1936).

Série Grandes Sonoplastas: Fernanda Maia

Em 1954, Fernanda protagonizou a telenovela A Muralha, de Ivani Ribeiro na Record TV, e nos anos seguintes participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo apresentados no Grande Teatro Tupi. Cinco anos mais tarde, fundou a Companhia dos Sete ao lado de Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. No início da década de 1960, foi contratada pela TV Rio para atuar nas novelas Pouco Amor Não É Amor e A Morta Sem Espelho, ambas de Nelson Rodrigues, com direção de Fernando Torres e Sérgio Britto. Na mesma época trabalhou nas novelas Vitória e Sonho de Amor, da RecordTV, dirigidas por Sérgio Britto.

Sua trajetória no cinema iniciou-se em 1954 com a produção Mãos Sangrentas, de Carlos Hugo Christensen, e continuou alguns anos mais tarde, quando participou na produção de A Falecida, de Nelson Rodrigues, dirigida por Leon Hirszman, 1964. Ganhou reconhecimento internacional em 1999, com seu trabalho no filme Central do Brasil, de Walter Salles, recebendo por ele o Urso de Prata do Festival de Berlim e a indicação para Óscar de Melhor Atriz.

Série Grandes Atrizes: Ruth de Souza

Ainda no cinema, Fernanda participou dezenas de produções famosas, como Eles Não Usam Black-Tie (1980), de Leon Hirszman, Olga, de Jayme Monjardim, Redentor, dirigido por Cláudio Torres, Casa de Areia, dirigido por Andrucha Waddington, O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, A Hora da Estrela, adaptação do romance de Clarice Lispector, entre outras.

Outros trabalhos de destaque da grande dama da dramaturgia e do cinema brasileiro são: O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues – direção de Fernando Torres; O Homem do Princípio ao Fim; É…, ambos de Millôr Fernandes; Fedra, de Racine, direção de Augusto Boal; The Flash and Crash Days, escrito e dirigido por Gerald Thomas; e Da Gaivota, de Anton Tchekhov, dirigido por Daniela Thomas.

Confira as 10 minibiografias da série Grandes Figurinistas da SP Escola de Teatro




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