Estão abertas até 17 de agosto de 2025 as inscrições para a 6ª edição do Prêmio Solano Trindade, promovido pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e criada e gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP).
O prêmio vai selecionar três textos dramatúrgicos realizados por artistas afrodescendentes que possuam vínculo docente e/ou discente em escolas e/ou universidades de artes cênicas.
Poderão participar do Prêmio Solano Trindade 2025 brasileiros ou estrangeiros com residência regular no Brasil, maiores de 18 anos e autodeclarados afrodescendentes.
Cada proponente poderá inscrever um único trabalho original, inédito, no idioma português, não editado sob qualquer meio e não encenado profissionalmente. Ganhadores de edições anteriores do prêmio não poderão concorrer novamente.
O edital completo, com as instruções para a inscrição, pode ser lido aqui.
Documento de Autodeclaração que deverá ser enviado no ato da inscrição.
A Comissão de Seleção será composta por três pessoas, sendo dois profissionais com notória experiência na área teatral e com conhecimento em estudos e debates sobre negritude, contratados para esta finalidade, e um representante da ADAAP, que será nomeado pelo Diretor Executivo e responderá pela coordenação dos trabalhos.
O resultado será divulgado em 22 de setembro de 2025, no site da SP Escola de Teatro.
Os três selecionados terão suas dramaturgias publicadas em livro no final de 2025, pelo Selo Lucias, projeto editorial da SP Escola de Teatro e da ADAAP. O Selo Lucias tem coordenação editorial de Ivam Cabral, Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles.
A publicação está prevista para novembro de 2025, em São Paulo.
+ Leia as edições anteriores dos livros publicados a partir do Prêmio Solano Trindade
O Prêmio é uma homenagem ao poeta, dramaturgo e diretor pernambucano Solano Trindade (1908-1974). Arte-ativista das causas negras, Trindade foi o criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país. Atuou também na dança, criando em meados dos anos 50 um grupo referencial: o Brasiliana, reconhecido no Brasil e em temporadas no exterior.
Dúvidas devem ser enviadas exclusivamente para: premiosolanotrindade@spescoladeteatro.org.br
Inscrições no formulário neste endereço.
Outras edições do prêmio
A primeira edição do prêmio, em 2020, resultou na publicação das três dramaturgias em 2021: “Guerras Urbanas’, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul. Leia o livro.
A segunda edição, em 2021, resultou na publicação das três dramaturgias em 2022: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). Leia o livro.
A terceira edição, em 2022, resultou a publicação das três dramaturgias em 2023: “Cantata descontínua das águas pluviais”, de Daiany Nayara (Porangatu – GO); “Diário Negro”, de Apollo Faria São Paulo – SP); e “Tá Falantando Iemanjá!”, de Lu Varello (Rio de Janeiro – RJ). Leia o livro.
A quarta edição, em 2023, resultou na publicação de três dramaturgias em 2024: “estado de guerra: uma dramaturgia do fim do mundo”, de Mariana Ozório Lacorte (Belo Horizonte); “VINTE E TRÊS: [encruzilhada no tempo: cênico, da memória e da realidade]”, de Luz Ribeiro (São Paulo); e “A Goteira” (Djalma Ribeiro da Silva Júnior (São Paulo). Leia o livro.
A quinta edição, em 2024, resultou na publicação de três dramaturgias ainda em 2024: “Memórias de um afogado”, de César Divino (Minas Gerais); “Boreta”, de Michel Xavier (São Paulo); e “Depois da Fronteira”, de Monize Moura (Sergipe). Leia o livro.