O selo Lucias é uma iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), organização que rege o projeto da SP Escola de Teatro. Tem como programa editorial a publicação de livros no campo das artes (teatro, dança, cinema e literatura), da pedagogia, das ciências sociais e da psicanálise.
O grupo que compõe a coordenação editorial do selo é composto por Ivam Cabral (diretor executivo), Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles.
Livros do Selo Lucias
ETERNIZAR EM ESCRITA PRETA – PRÊMIO SOLANO TRINDADE 2022
Neste novo livro, Apolo Faria traz a peça “Diário Negro”; Daiany Pontes nos apresenta “Cantata Descontínua das Águas Pluviais”; e Lu Varello escreve “Tá Faltando Iemanjá!”. “São textos de enorme vigor teatral que certamente despertarão o interesse de encenadores em busca de novas proposições cênicas. Além disso, caracterizam-se como leitura valiosa aos que a ela se dedicarem. Viva Solano Trindade e um salve à essa nova dramaturgia preta que chegou com tudo para renovar e fortalecer o teatro brasileiro”, diz Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro. Lançamento: 2023
Acesse a versão digital em PDF do livro aqui.
TEATRO DE GRUPO EM TEMPOS DE RESSIGNIFICAÇÃO
“Teatro de grupo em tempos de ressignificação: criações coletivas, sentidos e manifestações cênicas no estado de São Paulo” é fruto de três anos de pesquisa. O volume de quase 900 páginas traz um levantamento inédito e de impacto para pesquisadores e entusiastas do teatro, traçando os perfis de mais de 330 grupos do Interior e Litoral do estado de São Paulo. Este é o segundo volume publicado pelo Selo Lucias sobre a produção teatral paulista. A publicação tem organização de Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, ao lado de Alexandre Mate, Elen Londero e Marcio Aquiles. Anteriormente, o selo havia publicado o livro “Teatro de grupo”, registro histórico com textos de 194 coletivos da Grande São Paulo, que recebeu o Prêmio Especial APCA 2021. Uma rede de 50 pesquisadores mobilizou artistas e grupos de todas as regiões administrativas para compor a inédita cartografia teatral desses territórios. Esse material é complementado por artigos teóricos de acadêmicos e pesquisadores que têm esse fenômeno como objeto de estudo. Lançamento: 2023
Acesse a versão digital em PDF do livro aqui.
MEMÓRIAS DO CINE BIJOU
A obra escrita por Marcio Aquiles partiu de farta pesquisa documental e conta com entrevistas de artistas, críticos e acadêmicos. Os depoimentos recuperam o legado do cinema e apontam as perspectivas para o seu futuro. Nos anos 1960 e 1970, o Cine Bijou se tornou um reduto do cinema cult em São Paulo e um símbolo da resistência artística durante a Ditatura Militar. Localizado em uma pequena sala na Praça Franklin Roosevelt, o espaço exibia produções de cineastas renomados como Jean-Luc Godard, Stanley Kubrick, Glauber Rocha, Luis Buñuel, François Truffaut e Ingmar Bergman, entre outros. A programação atraía desde intelectuais sedentos pela nata da cinematografia mundial a adolescentes ávidos por assistir filmes proibidos para menores de 18 anos. A história dessa referência do cenário cultural paulistano é contada no livro “Memórias do Cine Bijou”. Lançamento: 2023
Acesse a versão digital em PDF do livro “Memórias do Cine Bijou”
TEATRO DE GRUPO
A publicação é um registro histórico com textos de 194 coletivos da Grande São Paulo, falando sobre seus repertórios, processos criativos, métodos de trabalho, parcerias mais comuns e a função do teatro.
O projeto ainda conta com análises sobre o fenômeno do teatro de grupo escritos por 16 especialistas, dentre os quais historiadores, pesquisadores, críticos de teatro e artistas. A organização é realizada por Marcio Aquiles (Relações Internacionais) e pelo pesquisador Alexandre Mate. Participaram do processo Elen Londero (Projetos Especiais), Ivam Cabral (Diretor Executivo) e Joaquim Gama (Coordenador Pedagógico). Essa é uma ação da Adaap em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Lançamento: 2020
Acesse o livro em sua versão em PDF Teatro de Grupo
OFICCINA MULTIMÉDIA – 45 ANOS
A publicação comemora os 45 anos da trajetória de vanguarda e experimentação da companhia de teatro mineira Oficcina Multimédia, criada em Belo Horizonte, em 1977. Além de trazer vasta documentação do histórico do grupo e de seu processo criativo, o livro traz amplo material fotográfico. Em cinco capítulos, Ione de Medeiros – pianista, atriz, figurinista, cenógrafa, curadora, produtora cultural e educadora artística – aborda os trabalhos da companhia entre 2007 e 2022 e traz informações sobre os espetáculos encenados, textos críticos e memórias dos artistas. Escritoras convidadas – Julia Guimarães, Mônica Medeiros Ribeiro, Telma Fernandes, Leda Maria Martins e Papoula Bicalho – falam sobre as encenações das quais participaram, enquanto Ione traz particularidades e curiosidades de espetáculos como “As últimas flores do jardim das cerejeiras” (2010), “Play it Again” (2012) e “Aldebaran” (2013). Lançamento: 2023
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FRESTAS POÉTICAS
A Dança sem Fronteiras reivindica a cidade como o lugar de todas as danças desde sua criação, em 2010, no município de São Paulo, com produções artísticas que acolhem as habilidades e o potencial dos participantes. O trabalho com a dança é um território que representa, respeita e entende o sujeito com todas as suas singularidades. A Companhia investiga o gesto e os movimentos de cada um dos seus intérpretes, incorporando objetos de tecnologia assistiva – como muletas, bengalas e cadeiras de rodas – para criar uma poética que incentive a cultura corporal do movimento acessível. Esta publicação celebra os doze anos da Companhia. Lançamento: 2023
Acesse o livro em sua versão em PDF Frestas Poéticas
ATHOS ABRAMO – O CRÍTICO REENCONTRADO
Para além da perspicácia e da qualidade artística das críticas de Athos Abramo, a publicação de suas resenhas já valeria pela descrição e pela análise de eventos cruciais do teatro brasileiro do século XX: a inauguração do Teatro de Arena, a estreia de Roda Viva, o valor dado a projetos decisivos como o Grupo de Teatro Experimental de São Paulo, o Teatro Experimental do Negro e o Teatro de Amadores de Pernambuco, por exemplo, o caráter democrático de seus textos, que abordavam montagens de Cacilda Becker a Ary Toledo, e a impressionante cobertura do trabalho de Procópio Ferreira no ano de 1945 (foram cinco textos sobre encenações das quais o ator participou), entre outros. Este volume recupera essas fabulosas narrativas e mostra a militância de Athos em prol da popularização do teatro; em suas palavras, “deflagremos a teatromania”. Lançamento: 2022
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A DIGNA 10 ANOS
Dez anos de trajetória artística, encontros e emaranhados poéticos pela cidade de São Paulo: em A DIGNA 10 Anos, livro cuja publicação foi viabilizada pela 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e conta com a parceria do selo Lucias.
O percurso do coletivo teatral formado por Ana Vitória Bella, Helena Cardoso e Victor Nóvoa é apresentado de modo afetuoso, lúdico e performativo em oito cadernos que contam os processos artísticos, os espetáculos e as vivências d’A Digna numa narrativa mais rizomática que linear.
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ETERNIZAR EM ESCRITA PRETA – PRÊMIO SOLANO TRINDADE 2021
O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao ator, diretor, cineasta, escritor e militante pernambucano Francisco Solano Trindade (1908-1974), em cuja obra fez marcantes denúncias contra o racismo e o preconceito no Brasil. Através de edital, são selecionadas três dramaturgias inéditas, de autoras e autores negras e negros.
A fim de traçar um panorama da nova produção dramatúrgica de jovens autores negros e negras no Brasil, o concurso de 2021 selecionou três textos de estudantes de escolas de teatro do país, que foram publicados em livro, em formato impresso e digital.
Da segunda edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). Lançamento: 2022
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PRÊMIO SOLANO TRINDADE – Coletânea jovens dramaturgos negros 2020
O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao ator, diretor, cineasta, escritor e militante pernambucano Francisco Solano Trindade (1908-1974), em cuja obra fez marcantes denúncias contra o racismo e o preconceito no Brasil. Através de edital, são selecionadas três dramaturgias inéditas, de autoras e autores negras e negros.
Da primeira edição resultou a publicação das três dramaturgias: “Guerras Urbanas”, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul.
A Comissão de seleção foi formada pela dramaturga e diretora Luh Maza, o bibliotecário Ueliton Alves, o jornalista Miguel Arcanjo Prado e a coordenadora de Dramaturgia da Escola, Marici Salomão, além do diretor executivo da SP Escola de Teatro, Ivam Cabral. Lançamento: 2021
Acesse o livro em sua versão em PDF Prêmio Solano Trindade 2020
Livros feitos em parcerias com o Selo Lucias
LÉXICO DE PEDAGOGIA DO TEATRO
De Ingrid Dormien Koudela e José Simões de Almeida Junior, da Editora Perspectiva.
Primeira publicação de tal natureza no país, o “Léxico de Pedagogia do Teatro” incorpora verbetes que alcançaram, por seu valor temático e por sua atualidade, projeção significativa no discurso nacional e internacional, sobre a arte da cena e seu aprendizado, integrando os polos teatro e pedagogia, bem como disciplinas limítrofes. Nesse sentido, atende à necessidade, tantas vezes realçada por professores e alunos, críticos e artistas, de reunir um repertório de consulta e referência, em que cada entrada, de autoria de especialistas brasileiros e portugueses nas mais diversas áreas, ofereça tanto chaves de leituras pontuais quanto em rede, permitindo a articulação de matérias distintas, mas igualmente indispensáveis, para o estudo da prática teatral e o debate sobre seus conceitos operativos.
ALEGORIA EM JOGO
De Joaquim C. M. Gama, da Editora Perspectiva.
A relação do teatro com a educação é parte intrínseca dessa arte desde suas origens. Entretanto, seu emprego de forma mais estruturada e objetivamente encaminhada para fins pedagógicos surge de modo nítido tão somente na época moderna. Suas ramificações se prendem não só à palavra escrita da dramaturgia como à palavra falada do espetáculo com declarados fins de militância social, política e ética, tendo assumido, inclusive, uma configuração particular no teatro de Brecht. É nessa vertente que se insere, já na etapa do pós-moderno e do pós-dramático, “Alegoria em Jogo: a Encenação Como Prática Pedagógica”, de Joaquim C.M. Gama, que a editora Perspectiva e a SP Escola de Teatro apresentam ao público leitor, dando prosseguimento à ampliação da bibliografia teatral em nosso país. Na senda brechtiana, o autor traz à luz os fundamentos de uma didática alegórico-diabólica, com base em “Os Sete Pecados Capitais”, série de gravuras de Pieter Brueghel, o Velho, estruturantes da montagem da peça “Chamas na Penugem”, coordenada por Ingrid Dormien Koudela, e integra-a no processo do épico. Assim, a criação dramático-espetacular fica caracterizada em sua feição de trabalho em progresso como criação, bem como na sua condição de incorporadora das novas propostas de pesquisa no teatro-educação e em seu papel na busca tão intrínseca ao nosso tempo que é o da democratização da arte.
COLEÇÃO PRIMEIRAS OBRAS – IVAM CABRAL
De Ivam Cabral, da editora Imprensa Oficial.
Obra reúne os quatro primeiros textos do ator, diretor, fundador da Cia. Os Satyros e diretor-executivo da SP Escola de Teatro Ivam Cabral: “Chove Muito Lá Fora”, “Uma Arquitetura Para a Morte”, “Gérard, a Tragédia” e “De Quem Sois?”.
PROJETO ESTAÇÃO SP – Pedagogias da Experiência
Este livro foi feito a partir de pesquisa realizada pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap) na preparação, formatação e experiência prática de um curso de formação com uso da linguagem teatral para professores do Centro Paula Souza, percorrendo 15 polos no Estado de São Paulo. A pesquisa centrou seus estudos a partir da metodologia e pressupostos pedagógicos trabalhados na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco os quais são pautados na experiência como caminhos para o saber e suas conexões.
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CEPECA – Uma Oficina de Pesquisatores
Armando Sérgio da Silva (org.) – vários autores
Publicado em 2010 pela Associação dos Artistas Amigos da Praça, o livro traz, inicialmente, um breve histórico do CEPECA – Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator, que nasceu em 2006 a partir de uma disciplina dentro do Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP. Em seguida, traz diversos artigos sobre as pesquisas realizadas pelo CEPECA e sobre os projetos em andamento do centro, além de textos que refletem sobre a arte do ator. Entre os autores do livro, estão Sérgio Bruck de Moraes, Candida Fortunata Palladino, Laura Kiehl Lucci e Carlos Eduardo Witter. Lançamento: 2010