Foto: Arquivo Pessoal | Instagram
A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes atrizes da história.
Na lista, há importantes nomes, como Ruth de Souza, Fernanda Montenegro e Cacilda Becker.
Nesta terça-feira, 23, nossa homenageada é a atriz Zezeh Barbosa; confira!
Zezeh Barbosa:
A atriz e produtora teatral Zezeh Barbosa, nas muitas produções teatrais e cinematográficas das quais participou, se tornou um exemplo de versatilidade, por transitar entre o cômico e o dramático com muita facilidade. Isso fez dela uma das melhores atrizes da contemporaneidade!
Nascida em 1963, na cidade de Osasco, São Paulo, ela se formou na Escola de Arte Dramática (EAD) da Universidade de São Paulo, em 1988, mas seu primeiro trabalho como atriz foi em 1986. Ela estrelou no espetáculo Aurora da Minha Vida, de Ruth Toledo, dirigido por Gabriel Villela, e recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante do circuito estudantil.
Série Grandes Atrizes: Fernanda Montenegro
Desde muito cedo Zezeh já sabia que queria ser atriz, porém, antes de exercer a profissão profissionalmente, trabalhou como secretária, atendente e operadora de telemarketing. No final da década de 1980, fundou ao lado de Rosi Campos, Gerson de Abreu, Helen Helene, Pedro Paulo Bogossian, Romis Ferreira e Gabriel Villela o grupo paulistano Circo Grafitti.
Em 1986, participou do longa-metragem Vera, escrito e dirigido por Sérgio Toledo, e baseado na autobiografia A Queda para o Alto, de Anderson Herzer. Quatro anos mais tarde, Zezeh realiza seu primeiro trabalho para a televisão ‘Brasileiras e Brasileiros’, telenovela escrita e dirigida por Carlos Alberto Soffredini e Walter Avancini.
Enquanto estava em cartaz com o espetáculo O Mambembe, dirigido por Gabriel Vilella, conheceu o ator Miguel Falabella, que a convidou para integrar o elenco da telenovela ‘Salsa e Merengue’ escrita por ele. A partir desse momento, Zezeh realizou diversos trabalhos para a televisão, como Hilda Furacão e o programa Você Decide, ambos da Rede Globo.
Série Grandes Atrizes: Zezé Motta
Em 1998, integrou a produção cinematográfica Paixão Perdida, dirigida por Walter Hugo Khouri, e dois anos mais tarde do filme Cronicamente Inviável. Além disso, trabalhou como repórter do programa Vídeo Show, e em 2004 protagonizou o longa-metragem Bendito Fruto, trabalho pelo qual conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília.
Ifigônia, de Mário Viana; Cada Um a Seu Modo, de Luigi Pirandello, dirigido por Claudio Lucchesi; A Disputa, de Marivaux, dirigido por José Eduardo Vendramini; Você Vai Ver o que Você Vai Ver, de Raymond Queneau, dirigido por Luciano Lopreto e A Mulher Invisível, de Maria Carmem Barbosa, dirigido por Stella Miranda, são alguns dos trabalhos realizados pela atriz.
Confira as 10 minibiografias da série Grandes Figurinistas da SP Escola de Teatro
Entre prêmio e indicações recebidos pela artista, estão o Prêmio APETESP de Teatro, Prêmio Qualidade Internacional, Troféu Raça Negra, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Prêmio ACIE de Cinema, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Troféu Top of Business, Troféu Raça Negra e o Festival Internacional de Cinema Educa Claquete Ação.
