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Gustavo Minghetti

Publicado em: 08/04/2013 |

Skate e música são as paixões do cabeludo Gustavo Minghetti, 33 anos, assistente da Diretoria Executiva da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. O rock faz parte de seu cotidiano desde a infância, assim como o skate: “Subi em um skate pela primeira vez com 7 anos. Naquela época, também fui conhecer a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo”, conta, agitado. 
 
Minghetti começou a tocar violão clássico com 11 anos, em um curso livre, mas o professor logo entendeu que o seu negócio era um instrumento mais pesado: “Fiz 15 aulas, e depois parei de frequentar. Ficava o dia todo ouvindo música até entender o som que saía da corda e é assim até hoje”, explica. Com 14 anos, ganhou o melhor presente da sua vida: a guitarra, claro. “Depois de brigar muito e provar que eu realmente sabia tocar, meus pais me deram minha primeira guitarra, mas não foi nada fácil consegui-la”. 
 
Colocar o volume no máximo é o que Minghetti sabe fazer de melhor. Em 1997, mudou-se com a família para Brasília, onde fez faculdade de Administração. Lá, montou uma banda na qual viveu diversas experiências e o momento mais marcante da sua vida: “Eu abri o show do Sepultura! Os caras representam o metal nacional. São referências para tudo. O Brasil tinha acabado de ganhar um jogo e quando subimos no palco tinha quase 70 mil pessoas, o maior evento que teve em Brasília de show de rock de graça. Dividimos o camarim, comemoramos e acho que foi o melhor momento da vida. Em cima do palco, eu não sabia onde terminava a quantidade de pessoas. Estava tão em êxtase por causa de tudo, que eu só queria tocar guitarra e deixar o mais alto possível para que o cara lá do fundo tivesse ouvindo”, relembra Minghetti. 
 
Passou a percorrer um cenário underground com a banda em Washington, D.C. e Los Angeles, nos Estados Unidos. Fez turnê durante três meses em cada cidade e voltou para Brasília. Infelizmente, discussões levaram ao fim da banda. “Se eu não concordo com alguma coisa, discuto. Tenho personalidade forte e isso acabou travando algumas coisas. Mas não me arrependo de nada. O que teve que acontecer, aconteceu”, diz o guitarrista. O baterista do grupo antigo integra sua atual banda.
 
Em 2010, voltou para a capital paulista e sua vida mudou: conheceu sua mulher, montou uma nova banda e começou a trabalhar na SP Escola de Teatro. “Foi tudo rápido pra caramba, minha vida sempre foi rápida demais. Sou muito acelerado. Faço um bilhão de coisas ao mesmo tempo e tudo aconteceu como eu queria”, narra. Aqui na Escola, Minghetti é responsável pela administração e pelo desenvolvimento e soluções tecnológicas junto ao departamento de Tecnologia da Informação.
 
Os novos projetos estão acontecendo: “Meu objetivo, no momento, é que o estúdio de sonoplastia dê mais do que certo. Estou em uma transição de área. Sentei com o Raul Teixeira – coordenador do curso de sonoplastia – para ajudar a projetá-lo e estou muito empenhado. Quero poder administrar esse estúdio e ajudar a fazer com que ele se torne referência”, conclui Minghetti.
 
Texto: Giovanna Offer
 

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