Atualmente, o Brasil tem mais de 18 milhões de pessoas com idade superior a 60 anos. Desses, 30 mil têm mais de cem anos e 43% possuem renda mensal de até dois salários mínimos. Números como esses, que demonstram o envelhecimento da população brasileira, vêm preocupando especialistas. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada), em 2040, os idosos representarão quase 30% da população total.
O aumento na estrutura etária do País demanda uma série de atenções especiais para com esse público. Para trazer essa discussão para o meio teatral e, especialmente, para a criação dramatúrgica, o programa Dramaturgias Urgentes, promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), lança o segundo de seus quatro módulos, “Envelhecimento da População Brasileira: Melhor Idade?”.
O projeto, que tem curadoria de Marici Salomão, coordenadora do curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, é composto por concurso de dramaturgia de textos curtos, encontros com pensadores e criadores teatrais e leituras dramáticas dos textos selecionados. As inscrições para participar desta fase serão abertas neste sábado (25) e permanecerão até 4 de setembro. Clique aqui para participar.
Mas a programação já começa antes, hoje (23), às 19h30, com uma exposição sobre o tema, feita pela psicóloga e psicanalista Delia Catullo Goldfarb. No dia 30, às 19h30, Newton Moreno, Fernando Neves e a Cia. Os Fofos Encenam ministram um workshop de processos criativos. Depois, nos dias 20 e 27, os encontros serão dedicados às leituras dos textos escolhidos. Todas as atividades acontecem no Teatro do CCBB.
Este módulo tem como pareceristas Alessandro Toller, Lucienne Guedes – respectivamente formador de Dramaturgia e artista convidada de Atuação da SP Escola de Teatro – e o autor Samir Yazbek.
Serviço
Dramaturgias Urgentes
Tema: “Envelhecimento da população brasileira: melhor idade?”
Quando: A partir de hoje, 23 de agosto, às 19h30
Onde: Teatro CCBB
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Tel. (11) 3113-3651
Entrada franca.
Texto: Felipe Del