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Daniel Guth

Publicado em: 24/04/2013 |

O projeto Ciclo Faixa de Lazer nasceu em 2009, como um espaço para que as pessoas pudessem pedalar aos domingos, em São Paulo. No início, dispunha de percursos nas Zonas Sul e Oeste e, ao longo dos anos, expandiu-se para o Centro e outras regiões da cidade. Atualmente, são 149,7 km de faixas exclusivas para bikes, desfrutadas por algo em torno de 100 mil pessoas. Para tal empreitada, foi preciso que alguém desse o primeiro passou, ou melhor, a primeira pedalada. O nome dele é Daniel Guth, a personagem da seção Grande Elenco desta semana. 

 

O paulista é formado em Fotografia e consultor na área de mobilidade urbana. Novato na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, Guth trabalha na Instituição há pouco mais de duas semanas, como gerente de projetos do Programa Kairós, que concede bolsas-auxílio, a chamada Bolsa-Oportunidade, a aprendizes, além de promover outras ações, como estágios e intercâmbios culturais. E ele conta a missão a cumprir: “Para começar, vou gerenciar os projetos de incentivo e buscar captação para a manutenção de ações para que a Escola ganhe autonomia”, explica. Internamente, vai desenvolver trabalhos em torno do projeto de sustentabilidade da Instituição, a Escola Verde: “Vamos pensar em novas ações, além de dar continuidade àquelas que já existem”, contou. 

 

“Temos muitas ideias. A intenção é oxigenar os outros setores, trazer políticas de valorização e transporte sustentável”, disse.

 

Antes de assumir a nova empreitada, Guth conta que já foi trompetista, colaborou com fotos para revistas como IstoÉ e Trip e trabalhou na Prefeitura de São Paulo. Em 2005, integrou a Secretaria de Participação e Parcerias, na intenção de implementar uma ação de inclusão digital. Mais tarde, foi para a Secretaria de Esportes, “lá, eu comecei a pesquisar sobre a mobilidade urbana, a partir de projetos que desenvolvemos como a ciclofaixa de lazer, o mapeamento das ciclorrotas e outros”, disse.  Depois foi para a Secretaria de Educação, onde elaborou projetos culturais nos CEUs, as Escolas de Bicicleta e o relacionamento entre os poderes executivo e legislativo. Ficou na Educação até o fim do ano passado. “Lá, eu comecei a pesquisar sobre a mobilidade urbana e a mapear as ciclorrotas pela cidade”, disse. Sobre a gestão de projetos, Guth acredita que é preciso conhecer de perto todos os lados de uma ação. “Quando alguém apenas planeja e executa, corre o perigo de se manter distante do beneficiado, daquele que é o alvo do projeto. Acho importante ter contato com todas as pontas e isso será desenvolvido na Escola”.

 

E a expectativa? Daniel afirma que o espaço da Instituição é fértil para avanços. “Temos muitas ideias. A intenção é oxigenar os outros setores, trazer políticas de valorização e transporte sustentável. E, quanto aos aprendizes, incentivá-los a abraçar a cidade através de ocupações artísticas, além de intermediar os projetos de intercâmbio internacional, dando suporte e criando laços com outras instituições”, finalizou. Boa sorte!

 

Texto: Leandro Nunes

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