Os aprendizes da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco que recebem a Bolsa-Oportunidade oferecida pelo Programa Kairós podem optar por várias formas de prestar contrapartidas por este benefício. Uma dessas atividades chama-se “Processo de criação”.
Nesse projeto, o bolsista desenvolve, junto a um formador ou coordenador, um processo de criação artística inserida em sua própria área de formação, convertendo teoria em experiência. Para integrar esse trabalho, o aprendiz deve participar assiduamente das atividades da Escola, além de ter bom desempenho e disponibilidade.
Quando o semestre se aproxima do fim, os aprendizes realizam as apresentações finais dos trabalhos que foram desenvolvidos. Essas aberturas têm início hoje (9), às 16h, e se estendem até o dia 18. A entrada é gratuita e aberta ao público.
Uma das contrapartidas do semestre passado (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)
Confira, abaixo a programação completa:
Dia 09/12
“O ossinho da saudade”
Direção e Dramaturgia: Gustavo Guimarães Gonçalves (Direção)
Elenco: Lucciano Franco (Ator convidado do Grupo Ciclistas Bonequeiros); Chico Vinícius (Humor); Guilherme Conceição (Humor); Luiz Fernando (Humor); Janaina Amorim (Humor); Cássia Marconi (Atuação)
Luz: Guilherme Trindade (Iluminação)
Figurinos: Rosana Rocha (Cenografia e Figurino)
Sonoplastia: Ueder Mendez (Sonoplastia)
Orientação: Eric Lenate
Duração: 30 Minutos
Horário de apresentação: 16h
Local: Sede Brás (Sala 26)
Sinopse:
O texto “O ossinho da saudade” foi o projeto pessoal de Gustavo Guimarães Gonçalves no Núcleo de Dramaturgia do SESI em 2009, núcleo coordenado pela dramaturga Marici Salomão. O texto foi publicado pela editora SESI em 2012, mas nunca foi encenado. “O ossinho da saudade” é a uma peça cômica e narrativa criada a partir da música “A vida do Viajante” de Luiz Gonzaga. Os protagonistas são três irmãos que nascem em anos diferentes e com talentos diferentes: O mais velho é cantor, o do meio escritor e o mais novo ator; estão entre as necessidades financeiras e o sonho de sobreviverem com o talento artístico. Eles migram e contam suas histórias nas ruas de grandes metrópoles, relembrando suas origens e compartilhando sonhos e desilusões, nascimentos e mortes e intrigas e paixões com a ajuda de pessoas que permanecem em suas lembranças de maneira cômica e dinâmica.
Dia 10/12
Cena: “Eu te consumo”
Atores: Aline Gonçalves, Paloma Cruz e Rodrigo Ladeira
Figurinos: Daniele Desierrê
Iluminação: Gabriela Araújo
Direção: Rodrigo Alfer
Orientação: Eric Lenate
Duração: 20 minutos
Horário: 19h
Local: Sede Brás (Sala 8)
Sinopse:
Livremente inspirado no conto “Uma Galinha” de Clarice Lispector.
Dia 11/12
“Trânsito sonoro”
Aprendizes: Tiago Silva Nascimento e Eduardo Pires dos Santos
Orientação: Denise Relvas
Horário: 14h às 16h
Local: Próximo ao aquário da Praça Roosevelt
Sinopse: Transportar sons e sonoridades de algumas regiões da cidade para outras com características diferentes. Os aprendizes realizaram uma pesquisa sonora de duas regiões periféricas da cidade de São Paulo, nos bairros Jardim Eliane e Teotônio Vilela, e propõem trazer estas sonoridades para o centro da cidade de São Paulo.
“Tigrela”
Direção: Nayara Zattoni
Atuação: Mariana Beatriz Taques
Sonoplastia: Tiago Nascimento
Operador de Luz: Luz Amparo
Orientação: Eric Lenate
Duração: 25 min
Horário: 19h
Local: Sede Brás (Sala 26)
Sinopse:
Por meio de um ciclo de ações aparentemente rotineiras, investiga-se, simbolicamente, a ambiguidade de uma mulher enigmática. Meio gente. Meio bicho.
“O não lugar”
Direção: André Mendes
Dramaturgia: André Mendes e Tâmara Vasconcelos
Elenco: André Mendes e Tâmara Vasconcelos
Sonoplastia: Jomo Faustino
Iluminação: Danielle Meireles
Orientação: Eric Lenate
Duração: 30 minutos
Horário: 20h
Local: Sede Brás (Sala 21)
Sinopse:
As águas, o chão, duas pessoas, histórias que não se cruzam, duas margens de um mesmo oceano. Eu sou das águas, eu vou pras águas, ele diz, enquanto ela se limpa para ir pra vida. E no fim só resta o silêncio sob o teto, sob as águas…
Dia 12/12
Processo de criação de Maria Isabela
Direção: Maria Isabela e Vinícius Albano
Atores: Chico Vinícius, Daniela Miranda, Guilherme Wander
Cenografia e Figurino: Drika Dias, Luisa Camacho, Maria Isabela
Iluminação: Daniela Garcia, Kelly Ferreira
Sonoplastia: Gilmar Dias
Orientação: Márcio Tadeu
Sinopse:
A pesquisa girou em torno da busca do humor na relação entre o ator e a cenografia. Todas as áreas tentaram criar relações com o espaço e modos de ajudar o ator nessa mesma tarefa. A apresentação será um dia de improviso com os elementos cênicos que mais foram explorados durante esse tempo de experimentação. Portanto, mais um dia de pesquisa para todos os integrantes, incluindo agora mais um elemento: a plateia.
Horário: 20h
Local: Sede Brás (Sala 21)
Dia 14/12
“Kabaridades”
Com os aprendizes de Humor
Orientação: Caco Mattos, Daniela Biancardi e Suzana Aragão
Horário: a confirmar
Local: Sede Brás (Sala 26)
Sinopse: Cabaret desenvolvido pelos aprendizes de Humor
Dia 17/12
Exposição: Ação cidadã – Bolívia
Curadores:
Afonso Jr de Lima (Dramaturgia)
Francine Fernandes (Cenografia e Figurino)
Guilherme Vinícius (Iluminação)
Rafael Araujo (Iluminação)
Orientação: Denise Relvas
Horário: das 9h às 18h, durante os dias 17/12, 18/12 e 19/12.
Local: Sede Roosevelt (Hall de entrada)
Sinopse: Exposição que tem como foco a imigração boliviana na cidade de São Paulo.
Encerramento: “São Paulo com arte”
Orientação: Fafi Prado
Horário: 19h
Local: Sede Brás (Área externa)
Sinopse: Mostra do processo desenvolvido na atividade e o lançamento da segunda edição do fanzine Devaneio Urbano.
Dia 18/12
“Espaceio”
Direção/Sonoplastia: Lutz Gallmeister & Glauber Marques
Iluminação: Luana Crist
Cenografia: Cezar Renzi
Vídeos: Marília Gallmeister (arquiteta cênica do Teatro Oficina)
Técnico de som: Carlos Ronchi
Orientação: Raul Teixeira e Gregory Silvar
Duração: 30 min
Local: Sede Roosevelt (R8)
Horário: 20h30
Sinopse: Instalação sonora com performance audiovisual e música eletroacústica.
“É preciso amar o espaço para descrevê-lo tão minuciosamente como se nele houvesse moléculas de mundo, para enclausurar todo um espetáculo numa molécula de desenho.” Gaston Bachelard – “A poética do espaço”.