3ª edição do TePI – Teatro e os Povos Indígenas acontece entre 7 e 16 de julho | Foto: Divulgação

Entre 7 a 16 de julho, acontece a 3ª edição do TePI – Teatro e os Povos Indígenas, em diversos locais da cidade de São Paulo. Com curadoria de Ailton Krenak e Andreia Duarte, o TePI acontece desde 2018 trazendo a importância do protagonismo artístico indígena em sua expressão e representatividade.

A mostra artística propõe “pensar acima das nuvens e outro céu cheio de estrelas”, uma noção que busca ampliar os horizontes e enriquecer as subjetividades para viver com a liberdade que se foi capaz de inventar. Por isso que, para esta edição, o TePI sugere alianças: cruzamento de cosmologias de diferentes regiões do Brasil e do mundo, potencializando pluralidade para as visões poéticas.

As outras edições já reuniram diversas pessoas que colaboraram como convidados de forma artística e reflexiva, considerando a participação de representantes de mais de 30 etnias, entre elas Baniwa, Terena, Mapuche, Shipibo, Guajajara, Krenak, Tariano, Tukano, Potiguara, Pataxó, Pankararu, Guarani, Maxacali, Desana, Kamayurá, Tupinambá, Makuxi, Kadiwéu, Kubeo, Tentehar, Corezomaé e Wapichana.

O TePI é realizado a partir de cinco grandes eixos: Mostra Artística, Encontros, Circula TePI, Paisagem Crítica e Publicações, conduzidos entre presencial na cidade de São Paulo e a plataforma TePI.Digital, que alcançou público de mais de 26 mil visitantes.

A realização é de responsabilidade da Outra Margem, produtora brasileira que busca a transformação humana por meio da criação artística, pensando métodos coletivos, ações que tencionam os desafios coloniais e valorizam diferentes formas de existência. Um de seus principais focos é a parceria com criadores e ativistas dos povos originários do Brasil.

Confira a programação completa aqui.

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