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Beatriz Mendes, artista docente de Técnicas de Palco, celebra retorno à SP e conta os planos para o semestre

Beatriz Mendes/ Divulgação

A SP Escola de Teatro tem como um dos alicerces o ensino horizontal, onde as trocas, parcerias e união entre estudantes e formadores é essencial. Ao longo do curso, os artistas em formação aprendem muito, mas também ensinam os educadores e esse intercâmbio de ideias, memórias e criações é fundamental.

Essa dinâmica é tão enriquecedora profissionalmente para os artistas que, após se formarem, muitos retornam à instituição como professores. É o caso de Beatriz Mendes, nova artista docente de Técnicas de Palco.

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“Ser artista docente na SP é uma honra para mim. Sou egressa do curso de técnicas de palco, então me vejo podendo retornar para a escola muito do que aprendi ali mesmo. Os planos para o semestre vão de encontro ao eixo e módulo, pretendo trazer estímulos e provocações criativas aos estudantes”, celebra.

Ela também é graduada em Artes Cênicas pela UFOP e mestre em Artes pela UNESP e já trabalhou como atriz, cenógrafa e produtora em espetáculos nacionais e também foi professora na Pronatec-SP.

Empolgada com o seu retorno à SP, a artista agora se adapta ao formato virtual, pois as aulas estão sendo ministradas via formato digital devido à pandemia de Covid-19.

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“ É um novo desafio para mim, que sempre trabalhei com o presencial, em ateliês e salas de ensaio. Mas acredito que na atual situação tudo de mais simples que temos em casa ganha foco, podendo se tornar potência para as criações, ainda mais virtualmente, onde pequenos recursos podem se tornar grandes efeitos! ”, comenta.

Assim como em sua época de aluna, Beatriz procura agora, do outro lado na dinâmica de ensino, oferecer aos estudantes as mesmas ferramentas e métodos aos quais foi apresentada anos atrás.

“Mais do que o ensino de técnicas, busco oferecer espaços de observação, reflexão e possibilidades de se relacionar com as materialidades. Aprender a expressar visualmente as ideias e criar diálogos com as outras linhas de estudo é fundamental na nossa área”, disserta.

Muito comprometida com o trabalho, ela revela que suas primeiras vivências com a arte foram no Teatro de Grupo de um projeto social no interior de São Paulo. Lá, ela se encantou pelo mundo das artes cênicas e nunca mais o abandonou, conhecendo muitas pessoas no caminho e vivendo grandes experiências. Para Beatriz, essas trocas e momentos são fundamentais para a formação e crescimento do artista brasileiro.

“Anos mais tarde da minha iniciação em Teatro de Grupo, concluí a graduação em Artes Cênicas, e este período na universidade me possibilitou construir as experiências mais significativas, também no teatro de grupo, pelas ruas de Ouro Preto – MG, lugar que me apresentou artistas, amigos e professores com quem construí muitas memórias e projetos. Para mim, ser artista no Brasil é uma resistência constante, mas os encontros e trocas possibilitam a existência e o fôlego para continuar! Minha carreira artística carrega muito disso, andanças atrás de estudos, pesquisas, tentativas de reunir pessoas para processos de criação, saber lidar com alguns impasses e transformá-los em inquietações criativas faz parte desse processo. ”

Por Luiza Camargo




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