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Soninha Francine, Luaa Gabanini e Jô Freitas discutem feminismo na SP Escola de Teatro

Publicado em: 09/06/2016 |

As convidadas Luaa Gabanini, Soninha Francine e Jô Freitas
 
Neste semestre, os aprendizes da SP Escola de Teatro criam seus experimentos cênicos inspirados em grandes nomes — entre eles, a cantora Elza Soares e a escritora nigeriana Chimamanda Adichie. Se o feminismo grita nas letras do último álbum de Elza, “A Mulher do Fim do Mundo”, não é diferente na obra da africana, autora de “Sejamos Todos Feministas”.
 
E é justamente o feminismo o tema a ser discutido neste sábado, 11 de junho, em um encontro que reúne a coordenadora de assuntos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo Soninha Francine, a atriz Luaa Gabanini e a idealizadora do coletivo Pretas Peri Jô Freitas. O evento é gratuito e aberto ao público.
 
A ocasião é um Território Cultural Expandido, quando a Escola se abre para ter contato com outros espaços de cultura, estabelecendo trocas e relações com artistas das mais diversas áreas. O trio de mulheres debaterá questões ligadas ao feminismo, como os assédios moral e sexual, respondendo perguntas da plateia. A iniciativa ganha mais relevância no atual cenário mundial, em que o feminismo ganha força perante casos de abuso que vêm sendo denunciados.
 
Presença frequente em eventos da SP Escola de Teatro, a jornalista e política Soninha Francine assumiu, no ano passado, a área dedicada à Diversidade Sexual no Estado de São Paulo. Sua ligação com o tema não é recente: de 2004 a 2008, enquanto vereadora de São Paulo, defendeu os direitos do público LGBT. Soninha também é conhecida por seus trabalhos na televisão, tendo sido VJ na MTV, comentarista na ESPN Brasil e participante do programa Saia Justa, no GNT, entre outros trabalhos.
 
Luaa Gabanini é atriz e diretora teatral. Ao lado de outros três artistas, fundou o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, com quem trabalha há mais de 15 anos. Foi dirigida por nomes como Cristiane Paoli Quito, Georgette Fadel e Claudia Schapira. Esta também a dirige em “Efeito Cassandra — Na calada da voz”, que aborda a violência contra a mulher por meio da supressão de seu discurso. O espetáculo está em cartaz até 19 de junho, no Sesc Ipiranga.
 
Jô Freitas é formada em Humor na SP Escola de Teatro. Além de atriz, é arte-educadora, dançarina e poetisa. Moradora do bairro periférico do Itaim Paulista, ela criou recentemente o Coletivo Pretas Peri, reunindo integrantes negras com o objetivo de empoderar a mulher na zona leste de São Paulo. Também é idealizadora do projeto Olorin Aye, que promove conversas sobre o artista negro na periferia, além de vivências e oficinas.
 
Serviço
Território Cultural Expandido sobre feminismo
com Soninha Francine, Luaa Gabanini e Jô Freitas
SP Escola de Teatro – Sede Marquês – Rua Marquês de Itu, 273-285, Vila Buarque, 3121-3200
Sábado, 11 de junho, das 12h às 14h

Grátis e aberto ao público

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