Carolina Gonzalez, parceira da SP, realiza oficinas gratuitas para mulheres de terceira idade e jovens dramaturgas

A partir da próxima quarta-feira, 4 de maio, das 10h às 13h, Carolina Gonzalez, atriz, professora, diretora e parceira da SP Escola de Teatro, que já atuou algumas vezes como artista formadora da instituição, ministrará um curso de interpretação teatral na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no bairro do Bom Retiro. A iniciativa é gratuita e disponibilizou 15 vagas para mulheres trans e travestis com 60 anos ou mais, amadoras ou iniciantes, em busca de aprimorar suas técnicas profissionais.

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O objetivo do curso é promover a iniciação e sensibilização teatral, assim como um desenvolvimento da expressão corporal, improvisação e interpretação a cada semana. A proposta inicial é que algumas cenas sejam criadas a partir de depoimentos e lembranças das participantes.

Essa iniciativa faz parte do projeto “Mulheres, Memória e Identidade”, que foi contemplado pelo edital Proac Expresso 40/2021. A ação possui duas frentes diferentes e a outra é voltada para área de dramaturgia e atende jovens acima de 18 anos.

Na outra frente, a professora, que é mestra em teatro e especialista em dramaturgia pela Universidade Sorbonne, em Paris, desenvolve o curso prático e online de dramaturgia. As aulas, que acontecem a partir do dia 3, às terças-feiras, via Zoom, e também são no período matutino (das 10h às 13h), têm o propósito de aperfeiçoar as habilidades inerentes aos participantes na arte da escrita dramatúrgica contemporânea. Cada estudante irá desenvolver seu estilo pessoal e original de texto em uma série de peças curtas que, ao final do curso, serão lidas em um vídeo que será produzido por uma equipe profissional de cinema e disponibilizado no canal Youtube do Projeto.

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Na primeira metade da oficina de dramaturgia os temas abordados são diversos e livres, já na segunda metade as estudantes trabalharão com depoimentos, memórias e improvisações das participantes do curso de interpretação. Assim as duas turmas desenvolverão uma rica rede de interface cultural, no qual os textos produzidos por um grupo serão retrabalhados por outro e vice-versa.

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