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Aprendizes do Módulo Vermelho abrem apresentações para o público

Publicado em: 26/11/2015 |

Os aprendizes do Módulo Vermelho da SP Escola de Teatro — Centro de Formação das Artes do Palco abrem para o público as apresentações de seus experimentos cênicos. Os trabalhos de oito grupos poderão ser vistos de 3ª (1/12) a sábado (5/12) em diversos horários e têm entrada gratuita. 
 
Para assistir aos experimentos é preciso reservar ingressos pelo e-mail [email protected] com, no mínimo, dois dias antes da apresentação. Os experimentos cênicos ocorrem na sede Roosevelt da Escola (Praça Roosevelt, 210, metrô República) e têm duração máxima de 30 minutos. Os ingressos são limitados.
 
Entre 3ª e 6ª, as apresentações são seguidas de discussão do público com todos os participantes do experimento. 
 
Saiba mais sobre os experimentos:
Fotos de Andre Stefano
 
 
“Seria trágico se não fosse cômico” – Orientação de Dorberto Carvalho
 
Por meio de quadros em que a violência é exacerbada, primatas em processo de evolução alternam entre a figura de vítima e agressor, tornando evidente a violência inerente ao ser humano. O trabalho tem como eixo a narratividade e, como artista pedagogo, o artista plástico britânico Banksy. 
 
5ª e 6ª, 11h; Discussão, 11h30
Sáb., 10h
Sala R1 | Classificação: 14 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Humor): Vivian Frenchel, Ana Paula Cunha de Oliveira, Fernanda Mello Codesso, Jussara Santos Silva, Rivaldo Santos Soares e Weber Luiz Fraga da Silva | Cenógrafas-figurinistas: Aline Dayse Lima Rodrigues, Ana Paula Ribeiro Simões, Andressa Regina Parisi Tozetto e Jéssica Tuffengdjian Gouveia | Diretores: Luiz Augusto Silva Rabelo, Vanderci Leite Ramos e Vanessa Reimberg da Silva | Dramaturgas: Ana Carolina de Oliveira, Marcelo Rosalem Oriani e Rita Lúcia Andrade de Oliveira Batata | Iluminadores: Alexandre de Souza Oliveira e Diego Francisco França Soares | Sonoplastas: Leonardo Henrique Ferreira da Silva, Ricardo Braga Scarlatelli e Thiago Soares da Cruz | Técnicos de palco: Giovanna Santos Guadanholi e Rodolfo Portal de la Cruz
 
 
“Plástico Bolha” – Orientação de Lili Monteiro
 
Se o mundo nasceu da explosão de um plástico bolha, o que poderá nascer do útero de uma mulher vítima de estupro, que precisa decidir se irá ou não realizar um aborto? O trabalho tem como eixo a narratividade e, como artista pedagoga, a cineasta peruana Claudia Llosa.
 
3ª, 11h; Discussão, 11h30
4ª, 12; Discussão, 12h30
Sáb., 14h10 
Sala R1 | Classificação: 16 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Atuação): Denilson Marques de Araujo, Pamela Regina Pereira da Silva Gentile, Rodrigo Gomes Ribeiro, Thays Fernanda Barbosa do Vale e Thiago Henrique Xavier Motta | Cenógrafas-figurinistas: Cyntia Correia Paiva Monteiro, Luisa Estanislau Soares de Ameida e Valmeci Érica Soares Ribeiro | Diretoras: Anita Salgado Pedrosa e Fernanda Silva Carvalho | Dramaturgos: Cristina dos Santos Silva, Lais Blanco Bolsonaro de Moura e William Magalhães | Iluminadores: Kenny Rogers de Oliveira Queiroz, Rebeca Siqueira Konopkinas e Ricardo dos Santos Barbosa | Sonoplastas: Hayeska Somerlatte Miranda, Maria Gabriela Rodrigues Piñero e Rafael Frazão da Silva | Técnicos de palco: Andieli Gomes da Silva, Deoclécio Alexandre da Silva Araujo, Erika Curto dos Santos e Giovanna Kelly Matias Gonçalves
 
 
“La llorona: uma lenda cíclica” – Orientação Nora Prado
 
A partir da lenda latinoamericana de “La llorona” — uma mulher que, seduzida e abandonada por um homem, acaba por matar os próprios filhos dessa relação —, a cena pretende olhar para questões que tocam o direito da mulher ao próprio corpo na sociedade contemporânea. O trabalho tem como eixo a narratividade e, como artista pedagogo, o escritor colombiano Gabriel García Márquez
 
5ª, 11h; Discussão, 11h30
6ª, 12h; Discussão, 12h30
Sáb., 10h50
Sala R4 | Classificação: 14 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Atuação): Anderson Thiago Ferreira Dias, Clara Pereira Cury, Gabriela Leôncio dos Santos Silva, Isabely Santos Fernandes e Janaina Arnaud Arruda | Cenógrafas-figurinistas: Juliana Corina S. de Souza Arantes e Juliana Raposo Semeghini | Diretores: Thammy Alonso Guastella e Victor Kaleb Leite Gomes | Dramaturgos: Leonardo de Sá Fernandes, Marcus Vinícius Mazieri Campo e Pamella Martelli | Iluminadores: Gabriel Barone Ramos, Guilherme Furtado Mantelatto e Willian Pacini | Sonoplastas: Italo Alves Bezerra do Nascimento e Vinicius Cripa | Técnicos de palco: Amanda de Moura Venturelli, Eder Alves de Souza e Hermano Santiago Costa
 
 
“Sobre-
       Mesa” – Orientação de Rodrigo Scarpelli
 
Uma reunião em família será sempre o microcosmo das relações em sociedade. Para tanto, o motivo que esta família irá criar para celebrar o rito de passagem da filha evidencia e satiriza expectativas do universo feminino estereotipado. Neste banquete, a comida afronta — e o que está na mesa, ou em jogo, é a crítica ou a aderência dessas imposições. O eixo deste trabalho mescla performatividade e narratividade. O grupo tem como artista pedagogo o cineasta e poeta chileno Alejandro Jodorowsky.
 
3ª, 11h; Discussão, 11h30
4ª, 12; Discussão, 12h30
Sáb., 15h
Sala R4 | Classificação: 12 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Humor): Alexa Kiany Kacuta Kletelinger, Aline Gabrielle Ewald, Cyro Sergio de Morais Barbosa, Douglas Lima Ribeiro, Karen Juliane Lenzi e Lais Pereira Uesato | Cenógrafos-figurinistas: Ágatha Lima Nascimento, Maíra de Cássia Cerminaro Sciuto, Nathália Carvalho de Freitas e Ricardo Moreira Antunes | Diretores: Daniela Santos de Farias e Marcelo da Silva Rodrigues | Dramaturgos: Fábio Melo Barbosa e Felipe Marcondes da Costa | Iluminadores: Alex Guimarães dos Santos, Fagner Lourenço Fernandes e Watson Orleans Farias | Sonoplastas: Deivison Nunes Oliveira, Emanuella Maia Antunes de Azevedo, Rafael de Melo Sampaio e Tiago Yokota Fróes | Técnicos de palco: Getulio Soares Sobrinho Filho, Jeniffer Yasmine Cristina da Silva e Tayse Martines de Almeida Souza
 
 
“Precisamos falar sobre Frank” – Orientação de Rafael Bicudo
 
Como seria um Frankenstein digital? A busca pela identidade e pertencimento social se confunde com a suposta realidade das tecnologias e redes sociais. Em um ambiente de competição, as personas buscam sua identidade entre o que verdadeiramente são e o que projetam nas redes sociais. A fragmentação das informações superficiais proporcionadas pela mídia transforma humanos em máquinas de reproduzir comportamentos. Até onde isso vai? O trabalho tem como eixo a performatividade e, como artista pedagogo, o diretor teatral polonês Tadeusz Kantor.
 
5ª, 12h; Discussão, 12h30
6ª, 11h; Discussão, 11h30
Sáb., 11h40
Sala R6 | Classificação livre
 
Ficha técnica
 
Elenco (Humor): Barbara Rodrigues da Silva, Fabiano Santos da Silva, Gabrielle Vacirca Pereira, Karoline Santos Dantas e Lidia Cristina Pereira Borges | Cenógrafa-figurinista: Larissa Tatiane dos Santos | Diretores: Caio Christian Stolai e Douglas Ricci Rosa | Dramaturgas: Ligia Grammont Bandeira de Carvalho e Taina Gois | Iluminadores: Eidglas Danilo Xavier Silva e Vinicius de Freitas Dadamo | Sonoplastas: Daniele Santos Dantas, Letticia Nascimento Pinto e Maitê Peres Lima | Técnicos de palco: Daniel Bruno Roque, Erika das Neves do Nascimento e Renan Hernandes Silverio
 
 
“Pessoalidades — Toda experiência do mundo” – Orientação de César Ribeiro
 
A partir de situações reais, o exercício aborda as imposições da moda sobre o corpo e a forma como isso interfere em nossa relação com a criação da identidade. A performanarratividade é o eixo deste trabalho, que tem como artista pedagogo o coletivo colombiano Mapa Teatro.
 
3ª, 12h; Discussão, 12h30
4ª, 11h; Discussão, 11h30
Sáb., 15h50
Sala R6 | Classificação: 16 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Humor): Dafne de Oliveira Santos, Daiane Rodrigues Guedes, Luana Pereira dos Santos, Luiz Henrique Damasceno de Oliveira, Roberson Pereira Ramos Lima e Teófila Jacira Correia Lima | Cenógrafos-figurinistas: Fabio Alexandre da Silva, Natasha Rodrigues de Azambuja, Stella Provinzano Gonçalves da Silva e Paula C. Carvalho da Selva Drumond | Diretores: Flávia Ribeiro de Oliveira, Luiz Fernando Dias Prado e Wellington Rezende da Silva | Dramaturgos: Alaíde Nascimento Cadima, Felipe Dias Batista e Ligia Ferreira Souto de Abreu Alves | Iluminadores: Juliana Morimoto, Leticia Hayashi Farias e Nicholas Matheus Silva dos Santos | Sonoplastas: Caio Cezar de Sousa Dias, Edézio Aragão Santos, Vinicius Silvestre Motta | Técnicos de palco: Ana Beatriz Bugan Sobanski, Bruna Monachini, Guilherme Nascimento G. de Araújo e Manuel Marcelo Muniz
 
 
“O fundo da Terra” – Orientação de Kiko Marques
 
Mesmo com o vínculo do seu lugar de origem, pessoas deixam sua terra natal. A Mãe espera o retorno de seus filhos. O que ficou da raiz? As novas identidades culturais os transformam em filhos do Mundo. O trabalho tem como eixo a performatividade e, como artista pedagogo, o cineasta brasileiro Glauber Rocha.
 
5ª, 12h; Discussão, 12h30
6ª, 11h; Discussão, 11h30
Sáb., 12h30
Sala R8 | Classificação: 16 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Atuação): Alexandre Fernandes da Silva, Gabriel Cândido, Gabriel Edeano Silva Reis, Isabela Egéa Lisboa Lacerda, Mariana Carvalho Arantes, Tatiane Gomes de Andrade e Wellington Lourenço Bonfim | Cenógrafas-figurinistas: Ana Luiza Secco Peres, Camila do Carmo Olivetti e Cibele Mion do Nascimento | Diretoras: Amanda Stahl Homem de Bittencourt e Luana Mechica Miguel Bellino | Dramaturgos: Bruna Menezes Assis dos Santos, Ivan Barbieri e Rafael Simão Marum | Iluminadores: Denis Yoshio Ono Kageyama, Felipe Lucas da Silva e Michelle Bezerra da Silva | Sonoplastas: Rogerio Dias da Silva e Fabio Martinele Neto | Técnicos de palco: Beatriz Oliveira da Silva, Fabiana Ribeiro Ferreira e Henrique Pina Almeida da Silva
 
 
“Mar Moebius” – Orientação de Marjorie Serrano
 
Um casco carrega passageiros clandestinos que, com seu amor à pátria partida, seguem sem nem poder olhar para trás. O movimento da água os engole, o mar esconde quem eles são, os corações batem por outras terras, outras vidas, outros lares. Pedaços de história que tem uma travessia em comum. O trabalho tem como eixo a narratividade e, como artista pedagogo, o coreógrafo belga Sidi Larbi Cherkaoui.
 
3ª, 12h; Discussão, 12h30
4ª, 11h; Discussão, 11h30
Sáb., 16h40
Sala R8 | Classificação: 10 anos
 
Ficha técnica
 
Elenco (Atuação): Ariadne Senna Tucci Moreira, Cassia Regina Marconi Marcançoli, Fabio Lopes do Nascimento, Gabriela Moreno, Julio Cesar Yuri Thomé Aracaki, Lucas Pereira da Silva e Paulo Victor Gandra Oliveira | Cenógrafas-figurinistas: Erika Dantas Carlos e Gabriela Santos Cherubini | Diretores: David Santos Caldas e Natalia Presser Alves da Silva | Dramaturgos: Diego Alvez Amâncio e Laura Diniz Tavares | Iluminadores: Douglas Ribeiro de Amorim e Katia Aparecida Zampolo | Sonoplastas: Danieli Santos Jardim da Silva e Heron Demetrius Tavares | Técnicos de palco: Julio Cesar Furtuna do Amaral, Kathyenne Andressa T. de Carvalho e Marcelo Machado Junior
 
 
Sistema pedagógico
 
As turmas da SP Escola de Teatro são divididas em quatro Módulos (Azul, Verde, Amarelo e Vermelho), sendo dois por semestre. A cada Módulo, os aprendizes se organizam em núcleos — pequenas companhias de teatro — e apresentam experimentos cênicos. 
 
Esses experimentos são encenados três vezes ao longo do semestre, sendo a primeira um pouco mais crua e, a última, mais madura. As apresentações são feitas apenas para o público interno, com exceção do Módulo Vermelho, que mostra suas cenas ao público.
 
Neste semestre, o Módulo Vermelho teve como operador o filósofo e historiador francês Georges Didi-Huberman. São os escritos dele que direcionam as criações cênicas dos aprendizes. Uma de suas obras, “O que vemos, o que nos olha”, tem relação com o material usado no Módulo: cada grupo ganhou uma caixa de imagens e, a partir dessas referências, criou o experimento.

 

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