Cena do espetáculo “Cordel do Amor Sem Fim”. Foto: divulgação
Conhecida por fazer teatro dentro de ônibus, a Trupe Sinhá Zózima convoca 50 artistas de diferentes linguagens para participar de duas “Oficinas de Formação Artística MovaCidade”. Depois de concluir os cursos, os integrantes do projeto são convidados para se apresentar no Terminal Urbano Parque Dom Pedro II, no mês de setembro. Todas as atividades são gratuitas.
Os interessados devem enviar uma carta de intenção e dados cadastrais (nome completo, idade, telefone, endereço e e-mail) para produção@sinhazozima.com.br, até 27 de julho. A lista de selecionados será publicada no site do grupo, no dia 30 de julho.
Os candidatos precisam ter a partir de 16 anos. Os menores de 18 anos precisam encaminhar para o mesmo endereço eletrônico uma carta de autorização dos responsáveis legais (presente no edital) e cópia dos documentos de identidade do candidato e de seu tutor.
Além disso, todos os participantes precisam ter disponibilidade para comparecer aos encontros da oficina, que ocorrem entre 4 e 25 de agosto, às quintas-feiras, das 18h às 22h, e aos ensaios/apresentações, de 5 a 27 de setembro, às segundas e terças-feiras, no mesmo horário.
A primeira oficina oferecida pela trupe é “Cantar Cidades”, com a atriz Flávia Teixeira. A ideia é ajudar os participantes a desenvolver uma escuta coletiva a partir de jogos sonoros, percussão corporal e músicas populares. As atividades partem da noção de silêncio, como lugar de vazio e ampliação da escuta, para depois ouvir os sons da cidade.
O outro curso, “Sorrir Cidades”, com Marcela Sampaio, estimula os alunos a criar esquetes cômicos pela cidade. A artista comanda jogos de criatividade e outras atividades que enfoquem a relação eu x outro x espaço.
A escolha dos participantes do projeto será feita pela produtora Tatiane Lustoza e pelo diretor Anderson Maurício, que é formado no Curso Regular de Direção na SP Escola de Teatro. Desde 2007, a companhia pesquisa o ônibus urbano como espaço cênico de descentralização e democratização do acesso às artes.
