O túnel que liga o Viaduto do Chá à Praça Ramos de Azevedo, na região central de São Paulo, sedia a nova versão da intervenção “A última palavra é a penúltima 2.0”, do Teatro da Vertigem, que foi encenada pela primeira vez em 2008, no mesmo lugar.
Agora com direção de Antonio Araújo, a montagem gira em torno do tema stress e conta com doze atores em cena. Inspirada pelo ensaio “O esgotado”, do filósofo francês Gilles Deleuze, a peça entra em cartaz no dia 3 de outubro e tem sessões até 7 de dezembro, de sexta a domingo, sempre às 19h e às 21h. A temporada faz parte da programação da 31º Bienal São Paulo.
No elenco, Roberto Audio, Miriam Rinaldi, Lucienne Guedes, Sérgio Pardal, Mawusi Tulani, entre outros. Na montagem original, que teve direção de Eliana Monteiro, o trabalho resultou de uma parceria entre o Vertigem e duas outras companhias: a mineira Kikzira e a peruana LOT.
Passados seis anos da primeira imersão, a companhia depara-se agora com o mesmo tema e a mesma referência teórica, mas em outras condições e outro contexto histórico.
Para problematizar a ideia de que até no esgotamento é possível encontrar uma força transformadora, os artistas investem em características marcantes da trajetória do Vertigem, como o trabalho colaborativo e a reutilização de um espaço esquecido e inutilizado – o túnel está desativado há mais de 15 anos.
Gratuita, a intervenção receberá 60 espectadores por sessão. Os ingressos deverão ser retirados no local com uma hora de antecedência. Importante: por conta da estrutura do espaço, não há acesso para portadores de necessidades especiais.
Serviço
“A última palavra é a penúltima 2.0”
Quando: De sexta a domingo, sempre às 19h e às 21h (de 3/10 a 7/12)
Onde: Passagem da Rua Xavier de Toledo, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo
Tel.: (11) 3255-2713
Público: 60 pessoas
Grátis (retirar ingresso no local uma hora antes)
