EN | ES

Mauricio Paroni participa de ciclo de palestras sobre o antigo Cine Bijou

Imagem colorida da sala do Cine Satyros Bijou

Cine Satyros Bijou: série de encontros para debater o antigo cinema, na época da Ditadura Militar. Mauricio Paroni fala ao público em 22/7. | Foto Adaap.

Reaberto em 2022 pela Cia Os Satyros e rebatizado de Cine Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar, o icônico cinema de rua dos anos 1960 e 1970, localizado na Praça Roosevelt, tem sido alvo de fartas pesquisas histórias e análises durante o mês de julho.

Desde que Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, respectivamente diretor e coordenador do curso de Direção da SP Escola de Teatro, investiram na renovação do cinema de arte, que antes corria o risco de fechar e virar um comércio qualquer, o pólo cultural que unia artistas e estudantes na época da Ditadura Militar se reafirmou como ponto de encontro e troca na cena paulistana.

Na última semana, o jornalista, escritor e crítico Marcio Aquiles, coordenador de projetos internacionais da SP Escola de Teatro, lançou o livro “Memórias do Cine Bijou”, com artigos e entrevistas com pessoas que fizeram parte da história do cinema em sua época de ouro, como Fernanda Montenegro, Helena Ignez, Marcelo Rubens Paiva, Marília Gabriela e Rubens Rewald.

O livro saiu pelo Selo Lucias, selo editorial criado pela ADAAP (Associação dos Artistas Amigos da Praça), organização social responsável pela criação e gestão da SP Escola de Teatro, cujo conselho editorial conta com Ivam Cabral, Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles.

Agora, o cinema promove uma série de encontros para falar do antigo Cine Bijou, em seus anos dourados, refletindo sobre história, cultura e sociedade. Naquele espaço, os donos passavam filmes proibidos pela Ditadura, deixavam menores de idade burlarem a censura etária para assistirem a clássicos do cinema mundial e dava espaço para os grandes nomes da sétima arte de sua época, como Luis Buñuel, Jean-Luc Godard, Alfred Hitchcock, Ingmar Bergman e Akira Kurosawa.

O ator e roteirista Mauricio Paroni, coordenador de Biblioteca e Gestão Arquivística da SP Escola de Teatro, fala ao público no sábado, dia 22 de julho, às 19h. A entrada é gratuita. O cinema fica na Praça Franklin Roosevelt, 172, centro da cidade. Ele é um dos entrevistados para o livro de Marcio Aquiles, e traz boas reflexões sobre o papel do cinema de arte e de rua.

“Vale a pena ir, porque se fala o que não se escreve. Uma memória e um convívio de qualidade naquele espaço mágico!”, diz Paroni.

+ Selo Lucias lança “Memórias do Cine Bijou” nesse sábado (15); imprensa destaca livro

As outras palestras sobre o antigo Cine Bijou são:

– Rubens Rewald. Quarta, dia 19/7, às 20h.

– Luiza Pastor. Quinta, dia 20/7, às 19h.

– Jefferson Del Rios. Sexta, dia 21/7, às 19h.

– Nabil Bonduki. Domingo, dia 23/7, às 19h.

Todos os encontros são gratuitos.




Posts Archives

Mauricio Paroni participa de ciclo de palestras sobre o antigo Cine Bijou

Posted on

Imagem colorida da sala do Cine Satyros Bijou

Reaberto em 2022 pela Cia Os Satyros e rebatizado de Cine Satyros Bijou – Sala Patricia Pillar, o icônico cinema de rua dos anos…

Read more

Mauricio Paroni dá aula sobre O Decameron no Espaço Parlapatões no dia 24

Posted on

Imagem colorida da pintura "Um Conto de Decamerão" de Waterhouse

Na próxima quarta-feira, 24, Mauricio Paroni, coordenador da Biblioteca da SP Escola de Teatro, fará uma conferência devolutiva e aberta sobre a obra O…

Read more

Selo Lucias: “A presença de Lucia Camargo na SP Escola de Teatro revela-se permanente no tempo”, Mauricio Paroni

Posted on

Como parte da comemoração de seus 10 anos, a SP Escola de Teatro lançou em janeiro, o livro “Teatro em Grupo na Cidade de…

Read more