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Quem foi Marlene Colé, que dá nome à ação de ajuda a artistas e técnicos

O Fundo Marlene Colé pretende ajudar cerca de 15 mil artistas e técnicos em São Paulo que passam por dificuldades nesta pandemia. Administrado pela Associação dos Produtores Teatrais Independentes (APTI), a ação homenageia em seu nome a camareira negra Marlene Colé, que fez história no Theatro Municipal de São Paulo.

Sua carreira nas artes começou cedo. Ainda jovem integrou, o Grupo de Danças folclóricas de Solano Trindade, fundado nos anos 1970 em Embú das Artes, e mais adiante se tornou cantora da noite, tendo participado do show da inauguração do Teatro Nacional em Brasília.

De origem humilde, com o passar dos anos, para se sustentar, Marlene começou sua carreira como camareira e nessa atividade trabalhou para uma legião de atores, atrizes e produções teatrais pelo Brasil.

Quando morreu, em 2016, fazia parte da equipe de camareiras do Teatro Municipal de São Paulo, além de trabalhar em outras produções.

Marlene Colé não tinha parentes. E quando faleceu tinha alguns recursos em sua conta bancária, fruto de suas economias. Um grupo de amigos solidários de Marlene, entre artistas e técnicos que conviveram com ela, resolveu criar, com esses recursos o Fundo Marlene Colé, para apoiar artistas e técnicos que estivessem passando por necessidades, honrando assim o nome de Marlene que sempre foi muito preocupada em ajudar o próximo.

Nesta pandemia, o Fundo Marlene Colé depende de novas doações para continuar seu trabalho solidário.

Saiba como doar no site: https://www.fundomarlenecole.com.br/

CULTURA EM CASA

Assim como outros equipamentos, a SP Escola de Teatro criou uma programação especial na internet para oferecer ao seus seguidores. Assim, está disponível uma série de conteúdos multimídia, como vídeos de espetáculos e de palestras e bate-papos de nomes como as atrizes Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Denise Fraga, a monja Coen, a escritora Adélia Prado e o pastor Henrique Vieira, além de cursos gratuitos a distância.

O acervo ainda inclui filmes produzidos pela Escola Livre de Audiovisual (ELA) – iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), gestora da SP Escola de Teatro – em parceria com instituições internacionais, com a Universidade das Artes de Estocolmo (Suécia).

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