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Satyrianas, O Filme: O Bonequinho Aplaudiu

Publicado em: 11/10/2012 |

 

Rodolfo García Vázquez e Ivam Cabral, em cena do docudrama “Satyrianas – 78 horas em 78 minutos” (Foto: Divulgação)

 

A personagem do Bonequinho, do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, é velha conhecida de seus leitores. Quando gosta de algo, ele se levanta e aplaude. Quando não, chega a cochilar em sua cadeirinha. Assim, há anos, vem sendo o termômetro crítico de peças de teatro, filmes, exposições, shows e tudo mais que possa divertir o cidadão carioca.

Ele acompanhou de perto o Festival do Rio – Rio de Janeiro Int’l Film Festival, que começou em 27 de setembro e termina hoje (11), em especial a mostra Première Brasil, que apresenta ao público e ao mercado internacional a multiplicidade da produção audiovisual brasileira recente. Em 2012, foram 73 títulos, entre longas e curtas, ficções e documentários, distribuídos nas categorias Competitiva, Retratos, Música, Hors Concours e Novos Rumos. Dentre esses, o longa-metragem “Satyrianas – 78 horas em 78 minutos” fez o tal Bonequinho pular da cadeira e aplaudir.

Em matéria publicada anteontem (9), no Blog do Bonequinho, a personagem ressalta que o filme deveria, em sua opinião, ter levado o troféu na categoria Prêmio Especial do Júri. O “docudrama” mistura fatos e ficção e é inspirado em um dos maiores eventos culturais de São Paulo, a “Satyrianas – Uma Saudação à Primavera”, que consiste em 78 horas ininterruptas de apresentações de teatro, dança, exibições de filmes e leitura dramática.

Organizado anualmente pela Cia. de Teatro Os Satyros, com o apoio do Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, o evento é realizado na Praça Roosevelt e em mais 20 teatros e espaços culturais da região central da cidade. Em 2007, recebeu o Prêmio Especial da Crítica da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e já faz parte do calendário oficial do Estado. Em sua última edição (2011), atraiu mais de 50 mil pessoas.

“Satyrianas – 78 horas em 78 minutos”, o filme, é produzido pela Muk e Na Laje Filmes, dirigido pelo americano Jeff Luna e contado sob o ponto de vista de uma mulher de outra cidade. A história, dentro de outra história, vai lançando dúvidas e certezas, com humor e criatividade.

O ator, cofundador da Cia. Os Satyros e diretor executivo da SP Escola de Teatro, Ivam Cabral, se diz orgulhoso com a produção: “A ideia do filme é genial. Eles foram criando uma ficção dentro de um documentário. Para nós, dos Satyros, é um imenso orgulho. E esse reconhecimento dado pelo jornal O Globo só aumenta esse sentimento”.




 
Texto: Majô Levenstein

 

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