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Quando a moda vai ao teatro

Publicado em: 30/07/2013 |

Cena da montagem “A dama do mar”, cujos figurinos são do estilista italiano Giorgio Armani (Foto: Divulgação)

A peça “A dama do mar”, com direção do americano (quase paulistano) Robert Wilson, cumpriu, até 7 de julho, temporada no Sesc Pinheiros, na capital paulista, e, agora, se apresenta em outras unidades do Sesc, espalhadas pelo Estado de São Paulo. Ela é uma das fortes indicadas ao Prêmio Aplauso Brasil de Teatro 2013 – 1º semestre (para votar, clique aqui, lembrando que a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco concorre como Destaque), disputando as categorias melhor espetáculo de produção independente, melhor atriz (Lígia Cortez), melhor atriz coadjuvante (Bete Coelho), melhor ator (Luiz Damasceno) e melhor figurino (Giorgio Armani).

Sim. É do mestre italiano as roupas usadas pelos atores. E não foi a primeira vez que Armani assinou o figurino de uma peça teatral. Ao lado de outros criadores de renome, como os britânicos Vivienne Westwood, Paul Smith e Zandra Rhodes e o francês Jean Paul Gaultier, em 2010, Armani foi responsável pelo figurino da montagem “Snow White and the seven designers” (em português, Branca de Neve e os sete designers), sátira do clássico conto infantil, na qual os famosos anões foram substituídos por designers de interiores. A missão do grupo? Lutar contra as decorações de gosto duvidoso, características das casas britânicas. A peça cumpriu temporada no Garrick Thatre, em Londres, na Inglaterra.

Enquanto isso, por aqui, se tiver a chance de ver “A dama do mar”, não a perca. A peça é uma adaptação de Susan Sontag, inspirada no clássico de Henrik Ibsen, que conta com direção, cenografia e iluminação de Robert Wilson. A montagem é uma versão moderna da história de Élida, uma mulher que após ter vivido o começo de sua vida em grande liberdade no mar selvagem da Noruega com seu pai, casa-se com um velho viúvo, que tem duas filhas, e se vê aprisionada, longe do mar.

O cenário remete ao deck de um navio. No figurino criado por Giorgio Armani, as várias cores do oceano ganham o palco. Trata-se do quarto espetáculo do diretor americano no Brasil desde o ano passado e a primeira com elenco totalmente brasileiro.

 

Texto: Esther Chaya Levenstein

 

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