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Ponto | Quando os Heróis Sobem no Palco

Publicado em: 24/04/2012 |

Muitos super-heróis saem dos quadrinhos e viram sucesso nas telonas. Mas quando só isso não basta, eles ganham vida em espetáculos para mostrar toda sua força contra os inimigos.

 

Foi assim com o Homem-Aranha. O musical “Spider-Man: Turn Off the Dark” inspirado nos quadrinhos do herói estreou em junho do ano passado, na Broadway. A peça, que levou 10 anos para ser produzida, custou US$ 70 milhões. Na composição da trilha sonora estava o vocalista da banda irlandesa U2, Bono Vox, e seu guitarrista, The Edge. 

 

Embora criticado por atrasar a estreia e trocar a direção durante a temporada, o espetáculo bateu o recorde nova iorquino, arrecadando cerca de US$ 3 milhões em apenas uma semana de apresentação.

 

Outra superprodução traz o Cavaleiro das Trevas, Batman e seu parceiro Robin, o Menino Prodígio, numa batalha contra vilões como Coringa, Duas-Caras e Mulher-Gato. 

 

“Batman Live – World Arena Tour” é um projeto oficial da DC Comics e estreou em julho no Reino Unido. A montagem custou R$ 35 milhões e já passou pela Europa, Ásia e Oceania. No Brasil, estreou no dia 11 de abril e ficou em cartaz por pouco tempo, até 22 do mesmo mês.

 

O roteiro foi desenvolvido por Allan Heinberg, Stan Berkowitz e Alan Burnett. O projeto que levou dois anos para ser concluído, contou com mais de 40 atores em números acrobáticos e muitos efeitos especiais. 

 

Narra a história do bilionário Bruce Wayne, que tem seus pais assassinados na sua frente, quando ainda era criança. Adulto, ele se transforma no Batman para defender Gotham City.

 

Os cenários foram inspirados nos quadrinhos e é possível ver as réplicas da cidade, da Mansão Wayne, da Batcaverna e do Asilo Arkham. Um batmóvel foi projetado exclusivamente para a produção. A criação foi do famoso designer de carros, Gordon Murray.

 

A luta contra os vilões pode ser difícil e nunca terminar, mas como diria o Homem Morcego dos quadrinhos: “Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão”. 

 

Texto. Leandro Nunes

 

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