Greta Garbo, em cena do filme “Grande Hotel”, no qual ela diz a frase “I want to be alone”, que se tornou um marco em sua carreira, marcando-a pelo resto da vida (Foto: Divulgação)
Caçula dentre os três filhos de Anna Lovisa Johansson e Karl Alfred Gustafsson, Greta Lovisa Gustafsson completaria hoje, 18 de setembro, 107 anos, se estivesse viva. Ainda não ligou o nome à pessoa? Pois a aniversariante em questão tornou-se um dos maiores ícones da arte da atuação: Greta Garbo.
E, embora seu rosto tenha sido eternizado nas telas, em filmes como “Ninotchka”, “Anna Karenina”, “A Dama das Camélias” e “Grande Hotel” – este último, um de seus maiores triunfos, no qual ela diz a famosa frase que a marcou pelo resto de sua vida: “I want to be alone” (“quero ficar sozinha”) –, as primeiras incursões de Greta Garbo no cinema foram em filmes publicitários para lojas de Estocolmo, entre elas a de departamentos Paul U. Bergstrom (PUB), na Hötorget Plaza, em 1921, onde trabalhava na seção de chapelaria.
O início da carreira da atriz se deu na Academia do Real Teatro Dramático de Estocolmo (em sueco: Kungliga Dramatiska Teatern or Dramaten), que no ano passado uniu-se à da Universidade-Escola de Cinema, Rádio, Televisão e Teatro (em sueco: Dramatiska Institutet, DI), dando origem à Academia de Artes Dramáticas de Estocolmo (em sueco: Stockholms Dramatiska Högskola, conhecida pela sigla Sada), parceira da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.
E foi ali na Academia do Real Teatro Dramático que ela veio a ser descoberta pelo diretor finlandês Mauritz Stiller, que a partir de então passou a desempenhar a função de segundo pai para a jovem atriz.
É com grande orgulho que, ao lado de nossa parceira, a Sada, rendemos um tributo a essa grande diva do século 20. Mas, para homenageá-la corretamente, precisamos lembrar que ela odiava ser chamada por seu primeiro nome, Greta. Assim, muito obrigado, Mrs. Garbo, por nos deixar seu talento, que continua a inspirar gerações.
Texto: Majô Levenstein
