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Poetizando ao Estilo Oriental

Publicado em: 08/11/2012 |

A paixão pelas palavras, pela poesia e pela cultura oriental moveu os participantes do curso de Extensão Cultural “O Haikai: sua Criação”, oferecido pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco e orientado pelo poeta, tradutor e ensaísta Claudio Daniel.

 

O mesmo encanto exerceu efeito sobre o orientador, que já pensou em ser monge e até chegou a morar em um mosteiro zen-budista, até encontrar a poesia haikai e decidir ser poeta. “Meu interesse pela cultura oriental começou na minha adolescência, com o seriado ‘Kung-Fu’, com o David Carradine”, lembra.

 

Última aula do curso (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)

 

As aulas do curso tiveram início em setembro e chegaram ao fim na segunda-feira (5). O objetivo era apresentar a história, conceitos, filosofia estética e construção formal do haikai, que é um tipo de poema breve originado no Japão, surgido no século 17. E não parou por aí: nos últimos dias do curso, foi ministrada uma oficina de criação poética de haikais, junto com discussões sobre os poemas produzidos pelos alunos.

 

A participante Doroty Dimolitsas, que já fez vários outros cursos de poesia, diz que as aulas foram muito proveitosas: “Nunca tinha pensado em estudar haikai, mas quando soube que seria ministrado pelo professor Claudio Daniel decidi fazer. O curso me ajudou a ser mais concisa em minhas poesias, trouxe bastante conhecimento sobre a poesia japonesa e melhorou meu fazer poético”.

 

Carlos Henrique Godoy, aprendiz de Dramaturgia da Escola, que também concluiu o curso, saiu satisfeito. “O curso foi perfeito, a parte teórica e a prática se complementaram de forma precisa. Ele explicou sobre a cultura japonesa e os principais autores do país, e ainda sobre os brasileiros que vêm fazendo haikai”, observa.

 

Durante o curso, Godoy diz ter criado mais de 100 poemas. A fórmula para essa inspiração, segundo ele, foi a maneira como o orientador conduziu o curso. “O Claudio foi bastante atento e aberto. Ele nos acompanhou sem severidade, mas também sem condescendência, apontando nossas falhas, quando era necessário, e nos ajudando a melhorar”, finaliza. 

 

 

Texto: Felipe Del

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