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O Experimento do Módulo Verde por Evaristo Martins de Azevedo

Publicado em: 09/04/2013 |

Evaristo Martins de Azevedo, especial para o portal da SP Escola de Teatro*

 

 

No final do ano passado recebi um insólito convite para escrever sobre os territórios da SP Escola de Teatro e, naquele momento, soube que seria sobre um dos módulos, provavelmente aquele que mostraria os primeiros experimentos de oito núcleos da Escola. Surpreendeu-me muito, porém, quando, depois, soube que esses núcleos estariam iniciando seus estudos e que esses “experimentos” seriam os primeiros do curso, cujo conteúdo é ministrado de forma não hierárquico, através de ensino não acumulativo e modular…  Não sabia, entretanto, como funcionaria essa minha própria experiência, mas sabia que me explicariam como seria bem antes do dia marcado…  Só não sabia que por “bem antes” eu deveria entender “alguns minutos antes”!

 

Assim, enquanto me levavam para a primeira sala na qual iria ver a primeira das oito apresentações ao longo de todo o dia, soube que os experimentos, dessa vez, teriam como eixo temático, de um lado, o “personagem”, e, de outro, o “conflito”. Percebi que como pano de fundo desse eixo,  estariam os conceitos do filósofo Gilles Lipovetsky expostos no livro “A Sociedade Pós-Moralista”. Fiquei bastante impressionado com o fato de que aprendizes da Escola, logo em suas primeiras experiências, já tivessem tido contato com um material tão significativamente complexo e, ainda, que já fossem capazes de absorvê-lo para colocar em prática assim, de imediato. Felizmente, para mim, o autor já era um velho conhecido…

 

Logo depois, soube que todos os aprendizes escreveram cartas, anônimas, nas quais contariam um pouco de suas histórias a um leitor, interlocutor, imaginário. Enviaram, dessa maneira, tais cartas formando um riquíssimo material que viria a ser separado pelos coordenadores de dramaturgia da Escola e, a seguir, devolvidas agrupadas, com cerca de vinte delas,  para cada um dos oito Núcleos. A partir daí, então, entre os conceitos de pós-moralismo do filósofo francês  e do conteúdo das cartas anônimas recebidas, cada Núcleo (formado por entre aprendizes  de dramaturgia, de direção, de iluminação, de cenografia, de iluminação e de atuação) deveria, em inacreditáveis três dias, criar seus primeiros experimentos…

 

Logo de cara imaginei que nem mesmo o mais veloz dos teatros faria algo com qualquer qualidade minimamente aceitável. Achei isso quase imoral. Mas, pior, achei “pós-imoral” terem  convidado um crítico para opinar sobre tanta imoralidade com os aprendizes. 

 

Por fim, soube que eu poderia  escrever sobre cada um dos oito experimentos que iria ver; ou, se eu quisesse ser mais ameno, poderia escrever apenas um texto um pouco mais abrangente sobre todos os experimentos condensados e sobre os quais eu daria minhas impressões de forma apenas contextual. Ao final, achei que eu também poderia experimentar e escrever das duas maneiras.

 

Os Experimentos…

 

Seriam relativamente curtas as cenas, “menos de meia hora cada um”, alguém me disse!

 

E munido apenas com essas rápidas informações fui ver o primeiro Núcleo, às 9 horas da manhã de um sábado já ensolarado…  Núcleo este ainda mais prejudicado por conta do horário, exótico,  para o teatro.  Contudo ao entrar na sala, de novo me surpreendi  (e seriam muitas as surpresas ao longo do dia!) ao observar o cuidado com a cenografia, pouco ou nada improvisada, e que trazia todo o cenário e todos os seus objetos nele integrados completamente enrolados  por jornais, que viria a remeter, logo a seguir, para a influência da mídia e da televisão e de suas malditas propagandas que levam a sociedade a sonhar com um mundo fantasioso que não lhe pertence, ou que, se um dia vier a lhe  pertencer, que revelará algo muito distante do que ele idealiza. Causou espanto que esse primeiro Núcleo tivesse conseguido demonstrar tão bem (embora tivesse fracassado na pretensão de fazê-lo através do humor!) os conflitos havidos a partir do binômio dominação/libertação contraposto com a rotina diária de uma família de classe baixa, bem distante do modelo da família-café-da-manhã-das-propagandas-de-tv  idealizada nos comerciais de margarina ou de  sucrílhos. Ironicamente, porém, essas propagandas hiper-modernas que arrebatam o pai acabam por despertar no filho da família também uma vontade de romper com essa dominação que seus pais não conseguiram. Ainda que, ao final, naturalmente, hesite nesta missão, para a qual não conseguiu levar a cabo, o seu fracassado pai, justamente por conta da realidade que o aprisiona, como sua esposa faz questão de recordá-lo. A presença de Lipovetsky, nesse experimento,  é clara, muito embora  mais percebido por sua obra “A Felicidade Paradoxal – Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo” do que no livro que norteou a proposta do experimento. As cartas que o Núcleo 1 recebeu, presumo, devem ter revelado, ainda que inconscientemente, muito desse desejo social de bem estar, de mero entretenimento e de qualquer consumismo  que gere a suposta sensação de pertencimento comercial.

 

Núcleo 1 (Foto: André Stefano)

 

Aliás, percebi a influência de Lipovetsky muito mais nesse Núcleo do que no segundo, que abordou o conflito havido por entre uma mãe religiosa com seu filho homossexual. Ao que parece, a  leitura das cartas recebidas  pelo Núcleo 2 deve ter trazido várias histórias que, de fato,  dialogaram silenciosamente entre si, como se manifestassem uma experiência comum para muitos. E ainda que tal conflito  pareça lugar-comum,  já distante daquilo que se chama de pós-dramático, o que se viu foi o estereótipo da mãe-crente. Não se conseguiu identificar a temporalidade da história, mas, ao certo, as diferenças e os conflitos de gerações são questões presentes e recorrentes desde sempre. O que se surgiu de bom, porém, foi o conflito do desconhecimento, em que, também ao que parece, ninguém tem razão, ou em que todos perdem a razão, ainda que a tenham. Como no caso do filho que, ao não suportar a crença da mãe, não tem dúvida em  bater nela violentamente a ponto de jogá-la no chão e que, pior, ao se libertar, antes de seu suicídio, parece escolher a dança sufi como meio de expiação que, ironicamente, também é um rito dessa religião, e que,  talvez, seja tão ou mais conservadora do que aquela de sua mãe. Valendo observar, aqui, que a religião da mãe parece ser uma criação coletiva (extremamente interessante!) do Núcleo, na qual  propõe  um misto entre a evangélica estereotipada com a católica pré-Francisco, aquela quase medieval, intensamente praticada por nossos sertões.  Aqui, os conflitos havidos contrapõem-se ao universo da avó, que, de novo, em contra-choque alternados de gerações, compreende a natureza do neto, com ele comungando de seu chá alucinógeno.  Pequenos problemas de iluminação e de posicionamento certamente poderiam ser atribuídos à escolha de um paco de arena, mas, nem de longe, chegaram a comprometer o experimento que, embora bom,  pareceu mais pré do que pós-realista!

 

Depois de mais situado e de ouvir os mais efusivos e instigantes comentários sobre os dois primeiros experimentos, fui ainda mais entusiasmado ao terceiro, este do Núcleo 5 (tumultuando ainda mais minhas confusões pré e pós-dramáticas dessa maratona incrível por entre as salas do prédio centenário, em que  estudou Pagú, e onde, hoje, está a “Oficina Cultural Amácio Mazzaropi”!).

 

Dessa vez seria um palco-pista (que me lembrou de uma outra ‘oficina’, guardadas as devidas proporções e homenagens!)  no qual questões sobre aborto e adoção viriam a ser discutidas, já em um discutível formato de uma melodramaturgia-televisiva, e, de novo, os velhos problemas: filha grávida em conflito de geração com sua mãe que, conservadora-contemporânea, recomenda a ela um aborto, contundentemente negado em nome de uma suposta liberdade ou de uma eventual  libertação. Trazidas para anos depois, o filho, já pré-adolescente, revela-se gay  e como tal, novamente, torna-se um problema para a mãe, diante da recusa do marido em manter o enteado em sua casa. Ao dar as costas para a mulher, em um claro reflexo da sociedade atual que se repete em dar as costas para elas de uma forma geral, em especial em situações como essa, o marido-padrasto acaba por empurrar a esposa para a difícil decisão de levar o filho para que seja criado pela mãe dela, a mesma avó que insistiu pelo aborto de quem, agora, terá que educar. O palco, nessa encenação, acaba criando, para essas idas e vindas, uma disposição cenográfica que representa uma linha do tempo, bastante rubricada, tornando a cronologia como uma seqüência claramente televisiva, da qual os aprendizes deveriam fugir ao invés de tomar emprestado. E tal opção acabou deixando transparecer uma supervalorização de Lipovetsky  em todo o experimento, marcado pelo pecado do excesso, da mão carregada de dramalhão, mas que, ao menos, fez chorar muito coordenador  tido como durão… 

 

Já o quarto experimento, o do Núcleo 7, fez rir! Assim como fazem rir, hoje, algumas moralidades do passado  já  escancaradas na obra de nosso Nelson Rodrigues.  Uma família composta por uma mãe que não se casa para que possa continuar recebendo a pensão – anacrônica – do Estado, o filho gay, o cunhado cafajeste, o pai alcoólatra, uma tia puta, outra coxa, e, assim, uma família supostamente sem quaisquer valores, celebrando o réveillon!  Em contexto contemporâneo, a cenografia bem criada e envolvente, assim como o espelho deslealmente colocado ao fundo, trouxe também um lustre-instalação que combina perfeitamente com a família que ele deveria iluminar. Um primor! E a pós-modernidade pretendida pelos aprendizes, aqui, se revelou com muito bom humor, com um raciocínio perverso e amoral, apesar dos recorrentes arquétipos e das caricaturas dos personagens e dos diálogos. Exceto quanto ao filho de 13 anos  que dirige o carro, como única solução que evitaria que o pai bêbado e orgulhoso o fizesse! E, ao mesmo tempo, toda a ação dramática ocorre sem que o defeito físico da tia deficiente fosse o objeto da piada-fácil, revelando o humor e os conflitos sem que esse fato, em si, fosse verbalizado ou sequer cogitado. O problema atacado, dessa tia, é o emocional e não o físico. E  assim agem todos os personagens em relação aos demais, aí sim  mostrando a pós-moralidade de uma família, hoje, tida como amoral, de forma meramente simplista. 

 

Núcleo 7 (Foto: André Stefano)

 

E do animado réveillon fui para a contraída festa de natal, do experimento seguinte, o do Núcleo 6. Com um início instigante, mais uma típica família posa para a fotografia de Natal, ao som de um repetitivo  jingle-bell… Na foto, uma tia reclamando de tudo; uma sobrinha pseudo-revoltada, inexplicavelmente dark, como nos já distantes anos 80; um sobrinho que procura, no livro escolar de biologia, comparar tudo com os filhotes dos animais, como se quisesse falar de si próprio; a avó esclerosada e ignorada por todos; e, por fim, duas ausências, a do filho atrasado que está para chegar e que não chega;  e, a da mãe que, definitivamente, não vai mesmo!  Além da convicção do velho adágio segundo o qual a família só é normal na fotografia. Entretanto, a enorme expectativa que se cria  a partir desse mote inicial acaba perdendo força ao longo do experimento pois os personagens não estabelecem as relações que poderiam, não jogam entre si e seus diálogos potencializam poucas ações efetivamente conflitantes. Tudo é meramente sugerido e os atores, cheios de energia, não chegam a empolgar como poderiam,causando a impressão de que a busca pelas teorias de Lipovetsky estariam distantes, na prática,  da realidade das famílias típicas brasileiras. Talvez acertem até na reflexão, paradoxal, portanto, como a ética predominante na família contemporânea européia, origem do referido filósofo. Mas se eventualmente  acertaram na reflexão, podem ter errado na leitura  teatral que, provavelmente, pretenderam dar às cartas que receberam e que inspiraram o experimento. 

 

Com essas impressões pouco pós-moralistas, saí dessa apresentação e da sede da Escola, no Brás, bairro onde morava Arnesto, e fui para a moderna sede da Escola, na Praça Roosevelt, onde morava Dona Concha.

 

E lá chegando, vejo o experimento do Núcleo 3, o sexto do dia…

Trata-se de uma arrojada idéia, pretensiosa talvez,  de tornar o cenário um personagem. E a peça uma história em quadrinho. Tarefa bastante difícil a dos aprendizes… Um velho general reformado, mas ainda de farda, e de cadeira de rodas, acreditando que, gritando, ainda manda na família, assim como provavelmente mandou no país quando ninguém podia gritar. Sua família, igualmente desprezível, a postos, diante da mesa de jantar, confabula acerca do velho e das hipóteses de matá-lo ou de  mandá-lo para um asilo, desde que pudessem continuar desfrutando do dinheiro dele, que, quando, enfim, quase morre, gera alegria e desespero.  A degradação e a família, portanto, unidas apenas pelo vil metal… E nada mais, exceto pela chegada de uma outra filha, tida bastarda, de uma segunda família do velho comandante… A linguagem rápida, o melodrama cortado e repetitivo, e, os excessos intencionais permeiam com  graça a desgraça contemporânea. Não chegam ao cartum pretendido, mas alcançam um bom pastelão! Poderia ter sido ainda melhor o experimento não fosse pelo risco que o Núcleo quis correr pela escolha da mesa imaterial, feita pela luz projetada no chão, em torno da qual a ação aconteceu, embora prejudicada pelas sombras óbvias e pela exagerada escuridão,  necessária para realçar a mesa imaginária, vista de cima, dos mezaninos, por onde o público foi  convidado a observar  a história como voyers dessa sociedade minimalista em ética e pretensamente em quadrinhos…

 

E, ainda meio ensurdecido com o velho general, fui ao sétimo Experimento, este do Núcleo 4, onde encontrei outra família, agora sentada ao redor de quatro outras mesas, estas físicas, dispostas cenograficamente como se fizessem um grande quadrilátero com um pequeno aparador sustentando um velho telefone, tudo por cima de um grande tapete vermelho. Cena bonita que viria a ser a arena de embates tensos, decorrentes do telefone que toca logo depois das profecias da neta, uma espécie de oráculo. Em uma das cadeiras, contudo, o vazio, e, diante dele, uma louça vazia, representando a ausência de uma avó…   Mas tudo diante das intervenções de cada personagem, igualmente tensas, em especial as do filho sem memória que tenta entender qual seria o dom de Sarinha e qual seria o motivo do avô ter ido morar em sua casa.  Essas incertezas, inclusive as sobrenaturais, representam , de alguma forma, as inseguranças interpessoais e recíprocas que passam a nortear o convívio social entre eles. E talvez por isso mesmo, ninguém gosta mais de atender ao telefone sem saber com certeza, previamente, quem está do outro lado.  Insurgência e conforto não do mundo do além, mas do mundo hiper-real.

 

 

Finalmente, iria, então para o último experimento, o do Núcleo 8, este eventualmente prejudicado, confesso, por meu cansaço…

 

Mas lá chegando, vejo no palco uma seqüência arquitetônica, feita de areia negra, úmida e batida, formando uma estrutura abstrata que, ao final formava  os contornos de paredes muito baixas de uma casa. Fiquei empolgado com a cenografia escura, reconheço. E, já dentro da história, por alguns momentos me esqueci de que era a oitava peça (ainda que curtas!) que estava vendo naquele dia. Essa última decorrente  das cartas que o Núcleo havia recebido  e que criaram o drama no qual uma casa passava  a desmoronar, física e metaforicamente,  após sucessivos conflitos nela havidos, como o da filha que leva sua namorada para apresentar à mãe resistente e moralista. Pós-moralista. Eis que essa mãe, antes, por vergonha, enterrou no quintal o corpo do marido suicida. E quando todas as desconfortáveis verdades se revelam, a casa vai desabando, através de um jogo cênico violento no qual os personagens vão fragmentando e destruindo as paredes de areia que representavam a casa, e,  de novo, enfrentando a resistência frenética  da mãe, disposta a tudo para preservar suas convicções pessoais e a memória da velha casa, cheias de símbolos de um passado derrotado e que não mereceriam seu próprio sacrifício. Experimento bem-sucedido, longe de estar pronto, mas bem-sucedido em suas pretensões, o que, por si só, já o deixa mais próximo daquilo visivelmente idealizado pelos três diretores e por todo o Núcleo e que tornará mais fáceis e precisos os ajustes para os experimentos que virão, antes de se formarem.

 

E, assim, depois de tantas informações cênicas, depois dessa imersão absoluta na dramaturgia e de tantas experiências e de discussões altamente  acaloradas e instigantes, passei a entender exatamente como funcionava a proposta dessa “SP Escola de Teatro”, composta por pessoas extremamente competentes e que realmente têm o que oferecer aos alunos, aqui carinhosamente chamados por aprendizes.  Impressionante o respeito que Rodolfo Garcia Vázquez dedica permanentemente aos aprendizes. E, da mesma forma, Marici Salomão e Guilherme Bonfanti, que teceram importantes considerações ao final de cada Experimento. Contribuições efetivamente proveitosas.  Essa Escola tem  Francisco Medeiros, um verdadeiro Mestre, reverenciado prá sempre por todos aqueles que têm a oportunidade de desfrutar de seu  conhecimento e experiência extraordinária,mesmo que por apenas uma única aula! E, ainda, passei a entender que não é por acaso que tudo isso acontece  sob a euforia contagiante de Ivam Cabral, que me fez o convite para estar aqui nesse momento tornando tudo isso hiper-real,  e a quem, claro, só tenho a agradecer.  Assim como, também,  à minha colega de APCA, Erika Riedel; e, à atriz Elen Londero, que cuidaram para que tudo corresse bem!

 

Mas, em especial, quero aqui destacar mesmo é o trabalho realmente admirável dos aprendizes, de todos eles. E da força poderosa que demonstraram coletivamente e que me sensibilizou sobremaneira. As impressões que eu deveria trazer aqui, nesse texto, na realidade,  servirão menos para eles no futuro e mais para meu trabalho como crítico no presente, reavaliando meus 13 anos na crítica de teatro. De um lado, creio que, depois dessa experiência incrível, me tornarei mais severo com artistas, companhias e grupos, já profissionais e com anos de chão. Serei também mais rígido comigo mesmo. Depois de ver tanta coisa com tanta qualidade e com tanto empenho, apesar de feito por ditos aprendizes, e tudo em menos de uma semana, nada mais, para mim, justificará a falta de entrega, a ausência da paixão e de dedicação a essa arte literalmente transformadora que é o teatro. Mas, de outro lado, creio me  tornarei mais generoso nesse Território, porque ao final dessa longa travessia, de um dia inteiro dentro de oito cenas, percebi que o aprendiz era eu mesmo.

 

* Evaristo Martins de Azevedo, crítico de teatro e membro da “APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte”, escreve a convite da Coordenação Pedagógica da SP Escola de Teatro

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