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Nayara e a câmera

Publicado em: 05/08/2013 |

Nayara Zattoni estuda Direção na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Além da participação nas aulas e Experimentos da Instituição, sua presença no teatro também se concretiza em outro âmbito: o da fotografia.

 

Por isso, não são raras as vezes em que é possível vê-la munida da câmera, registrando as cenas e ensaios dos colegas. Esse interesse pela fotografia, segundo ela, começou cedo em sua vida. “Sempre tive um olhar peculiar das imagens! Desde os 15 anos eu sou apaixonada por fotografia. Sou daquelas que, a todo momento, dizem: ‘vamos tirar uma foto?’”.

 

Aos 17 anos, ainda em Londrina, Paraná, Nayara começou a cursar Artes Cênicas na UEL (Universidade Estadual de Londrina), afinal, o teatro também é uma paixão antiga da aprendiz. Por lá, com uma câmera compacta, seu hobbie era fotografar os amigos. Ao concluir o estudo universitário, voltou à sua cidade, Duartina, no interior de São Paulo, onde, paralelamente às pesquisas de teatro, começou a trabalhar em um estúdio de fotografia.

 

 Aline Negra Silva, em “A Viagem de Alice”, no TUSP (Foto: Nayara Zattoni)

 

“Por seis meses pude perceber, na prática, como é realmente a profissão de fotógrafo. E não é que me apaixonei mais? Mas, como o teatro também sempre gritou alto em mim, então deixei o trabalho no estúdio e vim para São Paulo dar continuidade aos estudos teatrais. Aqui, adquiri minha primeira câmera profissional e dei início aos meus trabalhos autorais como fotógrafa”, afirma.

 

Unir essas duas áreas, segundo ela, é “magnífico”. Quando questionada a razão de “se esconder” atrás da câmera, ela logo responde: “Pelo contrário, eu me revelo quando estou atrás das lentes…”. E completa: “Ver o seu olhar por uma imagem capturada é ver uma parte de você se revelando, se materializando”.

 

Agora, além de uma página no Facebook (Nayara Zattoni Fotografias), alguns dos trabalhos fotográficos de Nayara estão reunidos em uma galeria virtual no portal da Escola. São mais de 30 fotos que registram cenas, atividades, Experimentos, ensaios e espetáculos, dentro e fora da Escola.

 

Se “fotografar é eternizar os momentos, pausar a realidade em um click, e teatralizar é viver num mundo onde podemos mudar a realidade à nossa maneira”, Nayara vai materializando esses dois verbos em trabalhos que, para ela, se assemelham facilmente ao lazer e à felicidade.

 

 

Texto: Felipe Del

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