Cena de “Humanos, Anjos e Lunáticos”, apresentado pelo Núcleo Experimental Teatro de Tábuas (Foto: DIvulgação)
Um passeio itinerante pelo interior do Brasil, levando a magia do teatro e o espírito natalino a quase 100 mil pessoas. Esse é o Auto de Natal 2011, um projeto do Núcleo Experimental Teatro de Tábuas, a organização não-governamental com fins culturais não lucrativos.
Em sua 9ª edição, a iniciativa é projetada para ser apresentada ao ar livre, devido a sua grande estrutura cenográfica. O centro do espetáculo é a esfera de 12 metros de diâmetro, que representa a Terra. A 15 metros do solo, uma lua e diversas estrelas dão o toque do espírito natalino.
Com um elenco de 32 artistas, formado por atores, músicos, cantores, acrobatas e bailarinos, o espetáculo “Humanos, Anjos e Lunáticos” mistura diversas linguagens, como teatro, circo, dança, música e vídeo, para contar histórias que transmitem mensagens de esperança desprendidas de qualquer religião.
A opereta popular, como é chamada, relata, com muita poesia e cor, o cotidiano de dois povos distintos: os moradores da Terra e os moradores da Lua. Ao todo, são utilizados 60 mil watts de som e 90 mil watts de luz.
O auto já passou por cidades do interior de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Haverá mais três passagens pelo estado, sendo duas no interior – em São João da Boa Vista, com apresentação marcada para amanhã (20), e em Campinas, com data a confirmar – e uma na capital, também sem previsão de data.
Teatro de Tábuas
O grupo começou em 1999, quando o ator e diretor Jorge Luís Braz resolveu criar uma companhia. De volta à sua terra natal, São João da Boa Vista, interior de São Paulo, diversos jovens não-atores são chamados para dar corpo a essa proposta. A sede, no entanto, fica em Campinas, num local aberto e frequentado, em sua maioria, por jovens, atores e educadores.
Dentre as mais de 30 produções, estão “Em Busca do Desejo” (1999); “Moulin Rouge – A Performance” (2001); “Eros & Kronos: Um Auto de Amor Jovem Capaz de Ouvir o Tempo” (2003); “Gosto de Terra” (2005); “Um Registro de Minha Passagem Pela Terra” (2007); “Game Boy” (2010); e “Andanças” (2011).