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Kazue Hatano Ministra Oficina de Figurino

Publicado em: 05/03/2013 |

Direto de Tóquio, a figurinista e cenógrafa japonesa Kazue Hatano chegou ontem (4) à SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes no Palco, para ministrar a oficina “Figurino Teatral”. O resultado do workshop será apresentado na abertura do Palco SP – Encontro Internacional Sobre o Ensino da Cenografia, que acontecerá entre os dias 11 e 16 de março, na Sede Roosevelt da Instituição.

  
Além dos aprendizes da Escola, foram convidados estudantes de outras instituições para fazer parte dessa troca de conhecimento, sendo dois da Unicamp, dois da ECA/USP, dois da USP Leste e dois da Faculdade Santa Marcelina. Os formadores do curso de Figurino da Escola, Telumi Helen, Adriana Vaz, Helô Cardoso e Veridiana Piovezan, mediaram o encontro entre a turma de 20 alunos e Kazue.
  
Durante esta semana de ensino prático, os alunos estarão em contato com outra cultura e serão desafiados a construir figurinos com materiais alternativos, como papel e outros recicláveis. “Aqui, vocês estão em um jardim de infância. Poderão usar o papel fazendo pregas, amassando, dobrando… Quero dar elementos para a imaginação, para que vocês possam se apaixonar pelo tema e, a partir daí, começarmos um trabalho de cooperação, assim como é o teatro”, fala Kazue.

Os aprendizes foram divididos em cinco grupos e cada equipe irá trabalhar com um elemento da natureza, representado por uma letra japonesa. Os figurinos serão desenvolvidos individualmente, mas precisarão simbolizar o tema proposto. “Quando o espectador estiver assistindo, ele precisa visualizar a letra dentro das peças”, explica Kazue.  A semana será de trabalho árduo para os envolvidos: aprenderão os anagramas, criarão e desenharão o figurino, além de confeccioná-lo. Por último, farão o ensaio de música e movimento para a apresentação de 25 minutos no Palco SP.
 




Divididos em grupos vão trabalhar sobre os anagramas japoneses (Foto: SP Escola de Teatro/Arquivo)

Apesar de ser um time, as criações serão individuais e Kazue dá sua opinião de como precisa ser o entrosamento dos aprendizes: “O resultado não deve ser competitivo. O trabalho é colaborativo e cooperativo. Vocês, como criadores e artistas, devem criar com sinceridade, sempre cuidando e respeitando o trabalho dos outros. É importante que não tenham limite para a criação, sejam totalmente sinceros nessa liberdade bela de criar. Vocês vão estar se devotando a partir dessa ideia”, incentiva.

 
 Kazue garante que sua preocupação maior não está no resultado, e sim no processo: “Quero que possamos nos aprofundar como artistas. Que saiamos dessa experiência engrandecidos”, conclui.
 
Texto: Giovanna Offer

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