A Oficina de Escrita na Cidade teve as aulas encerradas ontem, na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro (Foto: Hélio Dusk/SP Escola de Teatro)
“Foi uma turma muito dedicada, participativa e interessada, que cumpriu as tarefas que eu dava – e olha que eram muitas – e se interessou pelos aspectos teóricos. Com tanta gente, de experiência e formação tão diferentes, em tão pouco tempo, a abordagem é sempre mais geral”. Assim o dramaturgo português Jorge Louraço Figueira, da companhia O Teatrão, de Coimbra, avaliou o curso “Oficina de Escrita na Cidade”, que terminou ontem (10) à noite, na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.
A proposta das aulas era a de lançar um olhar diferente para o universo de cores, emoções, formas e conteúdos da capital paulista e, a partir daí, produzir textos. A oficina fez parte do projeto Palco Iberoamericano: Teatro Contemporâneo, desenvolvido pelo departamento de Extensão Cultural da Escola, e buscou apresentar aspectos inovadores, tanto do teatro documental como da ficção dramática dos últimos dez anos, à procura de uma dramaturgia do espectador e de uma poética da ação.
“Tento fazer sempre com que os comentários dos textos de cada aluno possam ser úteis para os demais participantes. Mas um acompanhamento mais de perto, mais personalizado, seria o ideal para que os aprendizes desenvolvessem as suas capacidades”, avalia Louraço, com gosto de “quero-mais”. Quem sabe…
