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Quem diria que uma simples conversa num restaurante poderia dar vida a um projeto que completa, este ano, mais de duas décadas de existência? Idealizado por dois jovens estudantes, Carlos Eduardo Bittencourt e Leandro Knopfholz que também é membro do conselho de administração da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), instituição que gere a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, o Festival de Curitiba é considerado uma das maiores vitrines artísticas da atualidade no Brasil.
Após ter Antunes Filho, José Celso Martinez Corrêa e Gabriel Vilella como convidados, logo em sua estreia, em 1992, a palavra “limite” foi excluída do vocabulário dos organizadores do festival. Até a edição passada, mais de três mil espetáculos já haviam sido apresentados para cerca de 1,8 milhão de espectadores. Isso rendeu à cidade de Curitiba um lugar garantido na agenda cultural do País.
Este ano, de 27 de março a 8 de abril, o público contará com uma programação diversificada, repleta de música, circo, dança, stand up, teatro e gastronomia. Estão incluídas, na lista dos 31 espetáculos encenados, oito estreias nacionais e uma peça internacional (Argentina). Grandes nomes do teatro brasileiro como Elias Andreato, Leonardo Miggiorin, Patricia Gasppar, Walderez de Barros e Edson Celulari estão no elenco de diversas montagens que serão apresentadas durante o evento.
Algumas delas são: “Equus”, de Peter Shaffer, dirigida por Alexandre Reinecke; “Hécuba”, adaptada e encenada por Gabriel Vilella; “In Memoriam”, inpirada no filme “Wandafuru Raifu”, de Hirokazu Kore-eda, e em textos de Friedrich Nietzsche e Michel Foucalt, com encenação de Gustavo Bieberbach e Carlos Silva; “Luis Antonio – Gabriela”, de Verônica Gentilin e Nelson Baskerville, também diretor; e “O Idiota – Uma Novela Teatral”, com texto de Fiódor Dostoievski e encenação de Cibele Forjaz.