Mapa do corredor cultural feito pelo Teatro Oficina
Integrantes do Teatro Oficina, Os Satyros, Parlapatões e aprendizes e colaboradores da SP Escola de Teatro se unem neste sábado (19) em um ato contra a reforma nos baixios do viaduto Júlio de Mesquita Filho. O espaço, que fica no bairro da Bela Vista, teve projeto de reforma anunciado recentemente.
Apesar de concentrar diversos equipamentos culturais — como o próprio Teatro Oficina, a Casa de Dona Yayá e o Teatro Brasileiro de Comédia —, a decisão foi tomada sem consultas aos responsáveis por estes locais.
Denominado de “Tekohá”, que significa “terra sagrada” em guarani, o ato propõe uma demarcação da terra. Manifestantes e interessados na causa vão se reunir às 14h no Teatro Oficina (Rua Jaceguai, 520) para fazer um aquecimento conjunto. Em seguida, dão início ao que chamam de “cobra-grande”: farão uma fila por toda a extensão do corredor cultural, començando no bairro do Bixiga e indo até a praça Roosevelt.
Os participantes desta cobra-grande farão diversas ações artísticas por todo o espaço do viaduto. No fim da demarcação, se reúnem na praça Roosevelt, onde celebram a cidade como um espaço cênico.
O evento é aberto ao público, que é bem-vindo na concentração no Teatro Oficina. Para a SP Escola de Teatro, a manifestação artística terá caráter de Território Cultural Expandido — quando os aprendizes têm a oportunidade de se relacionar com outros espaços de cultura, estabelecendo trocas com artistas de diversas áreas.
Serivço
TEKOHÁ | cobra-grande pelo Anhangabaú da FelizCidade
Concentração no Teatro Oficina, às 14h. Rua Jaceguai, 520
Aberto ao público
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