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Cia. Livre Lança o Livro “Caderno Livre”

Publicado em: 20/12/2012 |

“Cia. Livre: Experimentos e Processos 2000-2011” é repleto de fotos que ilustram a trajetória do grupo, como a imagem acima (Foto: Divulgação)

A Cia. Livre de Teatro acaba de lançar o livro “Cia Livre: Experimentos e Processos 2000-2011”, que é o terceiro volume da Coleção Nóz – Cadernos Livres (312 págs., R$ 40). A publicação dá continuidade aos registros de processo que a Cia. Livre vem realizando desde a edição de “Caderno Livre Nóz: Vem Vai – O Caminho dos Mortos”, em 2007. O livro foi editado por Isabel Teixeira, Lúcia Romano e Simone Mina, tem consultoria editorial de Cibele Forjaz, capa e projeto gráfico de Simone Mina e Natália Zapella.

Diferentemente dos primeiros volumes, sobre os espetáculos “Vem Vai  – O Caminho dos Mortos” e “Raptada Pelo Raio”, ambos dirigidos por Cibele Forjaz; a atual edição não se restringe aos meandros da criação de um só espetáculo, e amplia a discussão sobre a trajetória do grupo, motivada pela comemoração dos seus 10 anos de atividades, em 2010.

“O livro foi pensado com o objetivo de rever as propostas que nutriram o momento inaugural da Cia. Livre, quando um grupo de pessoas compôs-se em torno de um projeto de coletividade e de teatro. Dessa maneira, reescreve um território grupal e livre, como foi sonhada a própria Cia. Livre, há mais de 10 anos. O trabalho teatral, por sua vez, consagra esse espaço de realização, onde a troca de papeis criativos e a provocação entre os artistas é o motor da convivência”, fala a atriz Lucia Romano.

“Para além do trabalho de uma só companhia, o livro discute vários aspectos da criação teatral, dos processos de criação em processo colaborativo e do teatro de grupo que caracteriza grande parte da produção paulista dos anos 1990 e 2000”, comenta a diretora Cibele Forjaz.

A reflexão envolve vários outros artistas e pesquisadores, além dos que atuam hoje no grupo. O olhar sobre a história estabelece vínculos com outros coletivos teatrais e pensamentos sobre as artes da cena. Participaram do livro os integrantes da Cia. Livre – Lúcia Romano, Simone Mina, Cibele Forjaz, Edgar Castro e Alessandra Domingues -, além de artistas que já integraram o coletivo, como Celso Sim, Aury Porto, Georgette Fadel, Paulo Azevedo, Peterson Negreiros, Mila Ribeiro, Gustavo Machado, Maurício de Barros, Raquel Anastácia, Eduardo Gomes, Henrique Guimarães, Hélio Cícero, João Signorelli, Tatiana Tomé, Paula Cohen, Isabel Teixeira e Eda Nagayama.

Do capítulo “Dossiê Livre”, feito de documentos de ensaios que encerram o livro, participaram os pesquisadores Silvana Garcia, Alexandre Mate, Cassiano Qulici, Elizabeth Azevedo, Luís Alberto de Abreu, Valmir Santos, Flávio Desgranges e Evaldo Mocarzel.

Construindo um texto paralelamente aos ensaios, artigos, canções e pílulas poéticas, as imagens têm a assinatura de Nelson Kao, Cacá Bernardes, Roberto Setton, Victor Knoll, Eduardo Rocha Ferroni, Vanessa Poitena, Simone Mina, Sérgio Rozenblit e Lenise Pinheiro.

Sobre a Cia Livre
A Cia. Livre formou-se em 2000, com os espetáculos “Toda Nudez Será Castigada” e “Os 7 Gatinhos”, de Nelson Rodrigues. Trabalha com temas ligados à brasilidade e à formação cultural brasileira desde 2004, quando ocupou o Teatro de Arena de São Paulo, com os projetos “Arena Conta Arena 50 Anos” e “Arena Conta Danton” (Prêmio Mambembe/2004 e Prêmio Shell Especial/2004). Em 2006, com o projeto de pesquisa “Mitos de Morte e Renascimento: Povos Ameríndios”, montou os espetáculos “Vem Vai – O Caminho dos Mortos” (de 2007/2009, ganhadora do Prêmio Shell, nas categorias direção e atriz), com dramaturgia de Newton Moreno, e “Raptada Pelo Raio” (2009/2010), com dramaturgia de Pedro Cesarino.

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