Eu não pensava em estar aqui, agora. Diante dos fatos. E dessa foto. Feita no ano passado, no meu celular, dias depois de diagnósticos nublados, cinzas, sem cor.
Justo ela, tão colorida!
A CHritica da Folha. Assim mesmo… com CH. Maiúsculos.
Sempre tinha um negócio engraçado com a Chris.
Lembro no escuro na plateia do Teatro Jaraguá.
Uma olhou para a outra, e estávamos de óculos novos… iguais!!!
O meu branco, o dela preto. Sem combinar combinávamos.
Nossas escolhas teatrais também sempre “batiam”.
Acompanhá-la nesses últimos tempos foi um fazer diário.
Pautas no dizer jornalístico. Coberturas. E depois, consultas.
Medos, projeções, ataques de riso, pés na cama, as graças da Iris.
As refeições naturebas. Que desde sempre fazíamos.
Falas quase diárias. Nesses últimos tempos. Calou.
Nasceu no dia do trabalho. Trabalhadeira. Guerreira. Estrela.
Me ensinou tanto em tão pouco tempo. Era tão culta. Tão bela.
Sempre respondia aos meus elogios com um modesto e mineiro:
-”Quem me dera”.
Minha homenagem em forma de falas.
Falas da amiga que agora chora.
Inundando as lentes dessa saudade imensa.
Acesse os verbetes de Christiane Riera e Lenise Pinheiro na Teatropédia.
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