“O ator multimídia” é o tema do bate-papo online promovido pela SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco nesta quinta-feira (26), das 16h às 17h, aqui no portal, com participação do autor, ator, diretor, roteirista, figurinista, iluminador, sonoplasta, empresário e produtor Dionisio Neto.
O participante lança, neste sábado (28), o primeiro volume de sua obra dramatúrgica completa, o livro “Cinco peças” (Ed. Giostri), em evento realizado das 17h às 20h, no Espaço Parlapatões (Praça Roosevelt, 158 – Centro).
A obra traz as peças “Perpétua” (1995), “Corações partidos e contemplação de horizontes” (2000), “Desconhecidos” (2005), “Olerê! Olará!” (2009) e “A borboleta dançando parecia a brisa beijando a primavera” (2013)”. Além disso, o livro conta com textos teóricos dos dramaturgos Francisco Carlos e Samyr Yazbek; do diretor Ivan Feijó e do historiador Nicolau Sevcenko. O prefácio “Dionisíaco” é assinado por Otávio Frias Filho.
Participar da conversa é muito simples: basta acessar www.spescoladeteatro.org.br na data e horário marcados.
Sobre o participante
Autor, ator, diretor, roteirista, figurinista, iluminador, sonoplasta, empresário e produtor, Dionisio Neto nasceu em São Luís do Maranhão em 29 de dezembro de 1971.
Atua em teatro, cinema e televisão. Cursou Letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Formado pelo CPT – Centro de Pesquisas Teatrais do SESC sob orientação de Antunes Filho com quem trabalhou por 3 anos, atuou na antológica montagem de “Vereda da salvação”, de Jorge Andrade, dirigida pelo mestre. Atuou em espetáculos de José Celso Martinez Corrêa, Gerald Thomas (com quem escreveu suas falas em “Os reis do iê-iê-iê”), Bia Lessa, Leonardo Medeiros, Gabriel Vilella, Carlos Alberto Soffredini, Marcio Aurélio, Marinho Piacentini, Lucia Segall, Ivan Feijó, Francisco Carlos, entre outros. No cinema atuou em diversos longas, tendo trabalhado com diretores como Hector Babenco, Carlos Reichembarch, Roberto Moreira, Marcos Jorge, Helena Ignez, entre outros. Na televisão atuou em novelas da TV Globo, de Walcyr Carrasco (“Morde e assopra”) e João Emanuel Carneiro (“A favorita”), entre outras, bem como séries, seriados (“Copa do caos”, da MTV, e “O negócio”, da HBO) e inúmeros comerciais.
Sua estreia na dramaturgia, em 1996, com “Perpétua” (escrito especialmente para a atriz Renata Jesion), chamou a atenção da crítica especializada, público e de grandes nomes do teatro. Foi chamado pela imprensa de o “enfant terrible” do teatro brasileiro. Foi a principal atração do Festival de Teatro de Curitiba em 1997 com três espetáculos de sua autoria na Mostra Oficial.
Desde 1995 dirige a Companhia Satélite, que, além de seus textos, encena clássicos da dramaturgia universal, bem como autores contemporâneos em festivais nacionais (FTC) e internacionais (Fitei – Portugal).
Em 2012 estreou o espetáculo “Desamor”, de Walcyr Carrasco, dirigido por Lucia Segall e especialmente escrito para ele.
Suas peças são temas de teses de mestrado e doutorado de universidades nacionais e internacionais e adaptadas para o cinema.
O jornal The New York Times deu matéria de capa do seu caderno de cultura para a estreia nova-iorquina de “Opus profundum”, dirigido por Natalia de Campos, que ficou em cartaz no St. Mark´s Church, no Blue Print Series Festival, sob curadoria do mitológico Richard Foreman.
Além de peças de teatro, escreve roteiros para cinema, colaborou com artigos para jornal (Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, entre outros) e revistas (Vogue RG, Casa Vogue, entre outras). Também escreve poemas, crônicas e romances e é letrista e vocalista da banda de rock Krepax.
Serviço
Bate-papo online com Dionisio Neto
Tema: “O ator multimídia”
Quando: Quinta-feira (26/02), das 16h às 17h
