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Infância, Rebeldia, Teatro: Passagens

Publicado em: 19/07/2019 |

MAURI PARONI
Especial para a SP Escola de Teatro

O teatro – ao ser um conjunto de diferentes significantes e significados em que materializa a execução de um evento ao vivo diante do espectador (não necessariamente para este) – inclui as artes por meio do quais é representado. É concreto em seus dispositivos convencionais: representação, atuação, texto (não necessariamente suportado no papel) desenho do traje e da aparência das personagens (vulgo figurino), a trama ou a ausência significada, a palavra ou a sua ausência significada, a plateia*, gestos, música, dança, vozes, sons, qualquer outro elemento das outras artes do espetáculo, coxias, rotundas, bambolinas, cicloramas, refletores, tochas, lanternas, lamparinas, tecidos, corpos, adereços, americanas, varas curtas, meias e longas, holofotes, proscênio, fosso de orquestra, bastidores, pinturas, panos de boca, superstições, sucessos, fracassos, anedotas, rivalidades, enfim a infinidade de objetos e atitudes que compõem o nosso mundo, terreno ou metafísico. Além disso, o teatro pode ser circo, palhaçaria, ópera, dança-teatro, Kabuki, Kathakali, Bunraku, Noh, Ópera Chinesa, marionetes, fantoches, pantomima – que diferem entre si não só pela área de nascimento, mas pelos diferentes usos dos elementos que compõem suas representações e os fins artísticos que os definem. Como qualquer outra forma de cultura, o teatro evoluiu desde as suas origens em diferentes tempos e lugares. A história do teatro ocidental como origem situa convencionalmente o seu nascimento na cultura da Grécia antiga: exemplos teatrais anteriores (Egito, Etrúria e outros) nos ajudam a entender o nascimento deste tipo, mas não há fontes suficientes para delinear as características. Há também as manifestações teatrais das centenas de culturas indígenas espalhadas pelo globo, além daquelas afro-subsaarianas – que, felizmente, a visão contemporânea inicia a integrá-las à história.

(*) O movimento do corpo em um espaço com fins artísticos, realizado na frente de um espectador, também é, por si só, teatro.

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Todas essas são não condições, mas quem faz teatro sabe que há uma condição: a perseguição de concretude artesanal em TODOS os elementos acima mencionados. Paradoxalmente, o raciocínio abstrato e a tolerância a este paradoxo são fundamentais.

Quando a abordagem artesanal é negligenciada na criação teatral, sobrevém o culto aos “métodos”. Estes travam a sala de ensaio em sede de montagem, viram metodologias e, sucessivamente, religiosidade autocrática. Qualquer um de nós com mais de uma dezena de anos de teatro sabe do que estou falando.

Esse lado da questão implica na sua critica especular: a necessidade de abstração na criação teatral que quiser ir além do entretenimento – coisa que não só legitima, mas garante de parte de sua sobrevivência histórica. A abstração no teatro não existe sem operações simbólicas em cadeia, no sentido inverso ou dialógico ao pensamento operatório concreto. Trocando em miúdos: as alegorias simbólicas são a carne da arte do teatro e podem ser marteladas com a concretude do artesanato.

Proponho ao leitor flanar sobre o universo infantil, simbólico em sua essência. Na arte, há infinitos enquadramentos da infância (perdoem-me os que aqui faltarão); à maneira de Walter Benjamin, que flanava por Paris, registro alguns daqueles relacionados em relação à passagem do tempo e da existência:

I. A Aliança de Deus com Abraão, e mancado sacrifício, no Antigo Testamento: Abraão dispõe-se a sacrificar o próprio filho no Monte Sião. Deus exige e o dispensa do assassinato.

Passagem:
“Então falou Isac a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” (Gênesis 22:7-12)
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II. Cristo e o Reino dos Céus para as crianças

Passagens:
Mateus 19,13-15: “Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. Jesus, todavia, disse: ‘Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus’. Em seguida, impôs-lhes as mãos e partiu dali”.
Marcos 10,13-16: “Traziam-lhes crianças para que as tocasse, mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus ficou indignado e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele’. Então, abraçando-as, abençoou-as, impondo as mãos sobre elas”.
Lucas 18,15-17: “Traziam-lhe até mesmo as criancinhas para que as tocasse; vendo isso, os discípulos as reprovavam. Jesus, porém, chamou-as dizendo: ‘Deixai as criancinhas virem a mim e não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criancinha não entrará nele’”.

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III. O pescador Urashima Taro, lenda do folclore japonês transcrita como conto infantil por Iwaya Sazanamio no período Meiji (1868 a 1912).

Urashima Taro encontrou uma tartaruga virada de costas na praia por um grupo de crianças. Ele comprou delas a tartaruga e devolveu-a ao oceano. Dias depois, ele pescava em um barco. A tartaruga apareceu e disse que iria levá-lo ao Palácio do Dragão Submerso. Ali a princesa Otohime o agradeceu por salvar a tartaruga. Depois de um tempo, a lembrança de sua mãe e seu pai trouxe-lhe saudade; ele despediu-se de Otohime. A princesa tentou dissuadi-lo de ir, mas dispensou-o com um presente: uma caixa chamada tamatebako. Foi-lhe dito para nunca mais abrir sua tampa. Quando Tarō retornou à sua cidade natal, tudo tinha mudado. Sua casa se foi, sua mãe e pai tinham morrido e as pessoas que ele conhecia não estavam mais lá. Desesperado, ele levantou a tampa da caixa. Uma nuvem de fumaça branca surgiu, ele virou um homem de cabelos brancos. Descobriu que havia se passado 300 anos – e do mar veio a voz da princesa. A caixa continha a “juventude” do pescador.

A Passagem:
“Eu lhe disse para não abrir a caixa. Nela estavam todos os seus anos.”

Associada ao modo com que o poeta Ezra Pound e o cineasta Sergei Eisenstein viam a “ausência de gramática” dos ideogramas transformar-se em uma construtividade libertaria da criação estética, alcança valor definidor da arte do século passado: a relatividade circular do tempo.

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IV. Os Bandoleiros (Die Räuber, 1781), de Friedrich von Schiller. Traz uma poética teatral sobre temas revolucionários. Conta a história do conflito entre dois irmãos aristocratas, Karl e Franz Moore. Um procura herdar a riqueza de sua família, outro torna-se uma espécie de bandido em busca de justiça social. Passagens:

Franz: Por que não escorreguei para fora do ventre de minha mãe antes dele?
(…)

Karl: Tolo que fui em sonhar com um mundo melhor cometendo atrocidades, e consolidar leis via ilegalidade! Chamei isso de revanche para reparar os estragos da espada, para remediar a imparcialidade … vaidade pueril! (…) Senhor, tenha piedade da criança que queria impedir o seu trabalho, porque não precisa de mão humana. (…) Precisamos de um sacrifício: Eu serei o sacrifício. Vou morrer por isso.
(Adaptação e tradução do autor.)

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V. “Em busca do tempo perdido” (“À la recherche du temps perdu”), escrita entre 1908-1909 e 1922, publicada entre 1913 e 1927 em sete volumes, procura a substância do tempo para chegar através da escrita à essência de uma realidade escondida no inconsciente.

Poucos psicanalistas se debruçaram sobre Proust. Freud não o fez ou ao menos nunca li um texto seu sobre ele. Melanie Klein também não. Talvez Lacan o tenha referido muitas vezes mas não com tanta importância como por exemplo fez referência a Poe e ao conto A Carta Escondida. Interessante mencionar que Klein encontrou no bebê de colo angústias terríveis, desejos destrutivos e um aparelho psíquico rudimentar desde o nascimento. Fala em um superego arcaico que mostra que o bebê tanta ama o seio como o quer destruir dilacerar quando ele lhe falta (seio bom/seio mal)*.

Passagens:
“A fotografia ganha um pouco de dignidade que lhe falta quando deixa de ser reprodução da realidade e nos mostra coisas que não existem mais.”

“A memória dura nos indivíduos menos do que a vida.”

“Embora sabendo que os anos passam, que a mocidade se transforma em velhice, que aluem as fortunas e os tronos mais sólidos, que é efêmera a glória, nosso modo de tomar conhecimento e, por assim dizer, de gravar a chapa desse universo movediço, levado pelo Tempo, é, ao contrário, estático.”

“Logo que deixou de ser louco, tornou-se idiota. Há males de que não se deve buscar a cura porque só eles nos protegem contra males mais graves.”

“Não somos de modo algum livres diante da obra de arte, que não a fazemos como queremos, mas que, sendo preexistente, compete-nos, porque é necessária e oculta e porque o faríamos se se tratasse de uma lei da natureza, descobri-la.”

“A grandeza da verdadeira arte, da que Norpois tacharia de jogo de diletante, consiste ao contrário em captar, fixar, revelar-nos a realidade longe da qual vivemos, da qual nos afastamos cada vez mais à medida que aumentam a espessura e a impermeabilidade das noções convencionais que se lhe substituem, essa realidade que corremos o risco de morrer sem conhecer, e é apenas a nossa vida, a verdadeira vida.”

“Só pela arte podemos sair de nós mesmos, saber o que vê outrem de seu universo que não é o nosso.”

“Graças à arte, em vez de contemplar um só mundo, o nosso, vemo-lo multiplicar-se.”

“Esse trabalho do artista, de buscar sob a matéria, sob a experiência, sob as palavras, algo diferente, é exatamente o inverso do que, a todo instante, quando vivemos alheados de nós, realizam por sua vez o amor-próprio, a paixão, a inteligência e o hábito.”

“Esta arte, tão complicada, é justamente a única viva. Só ela exprime para os outros e a nós mesmos mostra a nossa própria vida.”

Marcel Proust (sentado), Robert de Flers (esq.) e Lucien Daudet (dir.), em 1894. Foto: Reprodução

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VI. “O Bosque das Ilusões Perdidas”( “O Grande Meaulnes”). Le Grand Meaulnes é o único romance do escritor francês Alain-Fournier, que morreu em 1914. François Seurel, aos 15 anos, narra a história do seu relacionamento com o amigo Augustin Meaulnes, de 17 anos, que procura o seu amor perdido. Impulsivo, imprudente e heroico, Meaulnes encarna o romantismo ideal, a busca do inalcançável e o misterioso mundo entre a infância e a idade adulta.

François, narrador do livro, é o filho do Senhor Seurel, um diretor de escola. Depois de chegar à escola, o seu amigo Augustin Meaulnes, que vem de uma família pobre, desaparece. Ao seu retorno, relata ter ido a uma festa mágica onde conheceu a garota dos seus sonhos, Yvonne de Galais; passa a procurá-la romântica e insistentemente.

Passagem:
“Nunca ela me falava de si mesma com todo seu desgosto secreto. Mas não deixava de me fazer contar em pôr menor nossa existência de alunos na escola de AS.

Escutava com ar grave, ternamente, com um interesse quase maternal, o relato de nossos desgostos de crianças grandes. Não parecia surpreendida nem com nossas brincadeiras mais audaciosas, mais perigosas. (…) Quem visse Yvonne de Galais teria a impressão que aquela casa nos pertencia e que a tínhamos abandonado durante qualquer longa viagem. Curvando-se, abriu uma pequena cancela e apressou-se a inspecionar com inquietação o lugar solitário. Um grande pátio cheio de ervas, onde devem ter brincado crianças de longos e leitos serões do fim de inverno, fora marcado pelo temporal. Uma roda de criança jazia dentro de uma poça d’água, nos canteiros, onde as crianças tinham semeado flores e ervilhas, a chuvarada não deixará, mas do que largos de areia grossa. E, enfim, descobrimos, encolhida de encontro a uma das portas molhadas, uma ninhada de pintinhos encharcados pela tempestade: Quase todos estavam mortos sobre as asas enregeladas e as penas eriçadas das mães.”

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VII. A canção “Sou rebelde” foi um grande sucesso de Lilian Knapp que vendeu três milhões de discos. A versão para o português é de Paulo Coelho. Chico César, Valvulóides, Marisa Orth e banda Vexame passaram por ela também. O seu viés sebastianista, influenciado pelo modismo pseudofrancês “existencialista romântico” não difere da aspiração de muitas utopias rasas; soa quase como atualizada por um tempo histórico congelado.

Passagem da letra:
Eu sou rebelde por que o mundo quis assim,
Por que nunca me trataram com amor
E as pessoas se fecharam para mim
Eu sou rebelde por que sempre sem razão
Me negaram tudo aquilo que sonhei
E me deram tão somente incompreensão
Eu queria ser como uma criança,
Cheia de esperança e feliz
E queria dar tudo que há em mim,
Tudo em troca de uma amizade
E sonhar, e viver. esquecer o rancor
E cantar, e sorrir e sentir só amor
Eu sou rebelde por que o mundo quis assim,
Por que nunca me trataram com amor
E as pessoas se fecharam para mim
Eu queria ser como uma criança,
Cheia de esperança e feliz
E queria dar tudo que há em mim,
Tudo em troca de uma amizade
E sonhar, e viver. esquecer o rancor
E cantar, e sorrir e sentir só amor

Passagem de comentários achados na internet (sic):

– Estou com câncer posso ir hoje ou amanha, mas vou feliz por ter vivido esta época linda sem maldade.

– Quem tá ouvindo isso em 2017? O tempo passa hein, vamos viver galera !

– Meu Deus Abençoe a Todos Nós.

– Minha rebeldia trouxe-me graves consequências… Mas aprendi que ninguém escolhe o país que nasce, seus pais, a cor de sua pele, o seu DNA e seu destino, pois um dia descobre que “aquilo que queria fazer, não fez, mas aquilo que não queria, isto fez… Miserável homem que sou, quem me livrará o corpo desta morte? Essas músicas lembram-me isso! Nem tudo você controla, mas com o passar do tempo, descobre que é parte de um emaranhado de coisas as quais fogem ao seu controle! Mas se penso, logo existo e como tudo que existe, um dia tudo acaba!

– Está explicada minha rebeldia quando adolescente! Minha família não me dava carinho! Os vizinhos não me compreendiam, taí as tentativas de suicídio!

– minha mãe me ninava cantando esta música, amo

– Nunca fui rebelde e paguei o troco…

– Não tem como não chorar.

– Minha mãe escolheu meu nome porque era fã dela na adolescência (…)

– Quem se identifica com essa música, tá fundido e mal pago!

– Gostaria de agradecer minha querida professora de filosofia, Josefa. Se não fosse por ela jamais teria ouvido esta música…

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A escolha das passagens é absolutamente pessoal; ao ler os comentários, tem-se ideia de onde chafurdamo-nos carregando celulares nas mãos de cabeças dobradas diante desse fardo contemporâneo.

Ao ler os comentários e imaginar ou ler o que não é comentário, tem-se ideia de onde nos chafurdamos carregando celulares nas mãos para baixar as nossas cabeças a esse fardo contemporâneo.

Suponho não precise elaborar qualquer teoria senão constatar o que é de fato um decaimento vertiginoso do raciocínio e da percepção do mundo – celulares em mãos infantis de cerca um ano, que operam o consumo banalizado desse lixo sem que tenham ao menos aprendido a falar – O que reserva o futuro a essa infância pode se intuir vendo o mesmo consumo. Permito me citar o também banalizado livro: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23, 34).

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“Sem esperar mas sem desesperar” reza um poema que Heiner Muller (1929-1995) dedicou-me quando nos vimos pela ultima vez, rabiscado em sua caixa de charutos, (foto). Tal atmosfera histórica já é real enquanto movimento sem volta, não é dramático, é trágico; Que se leve em consideração que a tragédia não tem flashback de revisitação da trama, apenas progride para trás ou para a frente. Os trágicos gregos viram saída nela própria, assim como o Sísifo de Albert Camus (1913-1960) ou o Angelus Novus (1920 – hoje no Museu de Israel *) de Paul Klee (1879-1940) e Walter Benjamin (1892 – 1940). Nada acaba no teatro, é somente uma crise infinita para que continuemos a vida: no Bem e no Mal.

 

“Poemetto”, de Heiner Muller. Foto: Mauri Paroni/Reprodução

(*)Em seu ensaio “Sobre o Conceito de História”, Benjamin escreveu:
Há um quadro de Klee que se chama “Angelus Novus”. Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas. O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.

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Referências e bibliografia:

– Fábulas e Lendas Japonesas Castilho, M. L. C. de (tradução) . Círculo do Livro, São Paulo, 1987. pp. 59-68.

– Em busca do tempo perdido, têm tradução de Mário Quintana (vols. 1 a 4), de Manuel Bandeira e Lourdes Sousa Alencar (vol. 5), de Carlos Drummond de Andrade (vol. 6) e de Lúcia Miguel Pereira (vol. 7), Editora Globo , Porto Alegre.

– “O bosque das Ilusões Perdidas” (le grand meaulnes – librairie artheme fayard et emile-paul freres) tradução de Maria Helena Trigueiros, editora nova fronteira s a Circulo do Livro São Paulo

– Sou rebelde e comentários – https://www.youtube.com/watch?time_continue=28&v=L-5NE2iCwdg

– Friedrich Schiller: Die Räuber. Taschenbuch Verlag, München, 2005
Friedrich Schiller: Die Räuber. Text und Materialien. (= Reihe „Klassische Schullektüre“). Bearbeitet von Ekkehart Mittelberg und Dieter Seiffert. Cornelsen, Berlin, 2000.

– online.scuola.zanichelli.it/letterautori-files/…2/pdf…/6-schiller.pdf

– A Bíblia

– Uma conversa com meu amigo psicanalista Otavio D ‘ Elia.

– Wikipedia

 

MAURI PARONI é diretor, dramaturgo e crítico teatral.

A seção Chá e Cadernos substituiu a coluna Papo com Paroni, que integrava um projeto de produção de cultural de conversações e artigos elaborado por Mauri Paroni, na Biblioteca da SP Escola de Teatro. Para ler outros artigos da coluna, clique aqui.