EN | ES

Virada Educação e Virada Cultural

Publicado em: 27/02/2018 |

Paralelamente a suas próprias ações, a SP Escola de Teatro não abre mão de participar de eventos e projetos que levem cultura e educação à comunidade de São Paulo.

Dessa maneira, foi com prazer que a Instituição participou da Virada Educação e da Virada Cultural neste ano, ambas realizadas em maio.

A Virada Educação levou mais de 30 atividades gratuitas ao entorno da Praça Roosevelt, em escolas públicas da região, no espaço da Companhia de Teatro Os Satyros, na Praça e nas ruas e na Sede Roosevelt da Escola. A proposta do evento, promovido pelo Movimento Entusiasmo, era “promover novas apropriações dos espaços da região, em direção à construção coletiva de uma comunidade mais conectada, que percebe o aprender e o ensinar espalhados por todos os lugares”.

Além de sediar oficinas e contações de histórias, a Escola também participou da Virada Educação com o projeto Leitura na Praça, que transforma a Praça Roosevelt num espaço livre de leitura e troca de conhecimento, disponibilizando uma série de livros para consulta, no Parquinho Infantil da Praça.

Já da famosa Virada Cultural, que ocupou a cidade com 24 horas repletas de atrações, a SP Escola de Teatro participou com uma maratona teatral: 12 horas ininterruptas de leituras e jam session conduzidas pela equipe artística da residência teatral do dramaturgo e diretor Francisco Carlos na Sede Roosevelt.

As atividades tiveram início às 20h do dia 17, com a apresentação do espetáculo “São Paulo Chicago”. Depois, foi apresentada a ação cênica “Sonata fantasma bandeirante”, seguida, à 0h, do relatório cênico “Crepúsculo da terra guarani”. A programação encerra com a apresentação do processo cênico “Western-Spaghetti Paulista”, exibido ao público das 2h às 8h de domingo (18).

Alessandra Negrini, Nelson Baskerville e Hercules Morais integraram o elenco de “Sonata fantasma bandeirante”. Na peça, uma família paulista de 1600, o pai, a mãe-mulher-branca e um filho adolescente, vulgos fidalgos de então, formam a família paulista na sua invenção e no seu teatro de memória bandeirante.

Já “São Paulo Chicago”, montagem que ficou em cartaz na SP Escola de Teatro, é uma “jam session cênica” que desconstrói acontecimentos históricos paulistas de 1890 a 1930, trazendo à tona a pesquisa sobre a história do bandeirismo paulista.

“Crepúsculo da terra guarani” foi criado a partir do mito de “Destruição da Terra” dos Apapocuva Guarani, coletado por Curt Nimuendaju entre 1905 e 1913. O processo cênico “Western-Spaghetti Paulista”, por sua vez, foi composto por jogos de guerra entre bandeirantes, missionários e indígenas, com linguagem concebida a partir da filmografia de Sérgio Leone.