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Residências

Publicado em: 27/02/2018 |

Neste ano, além de aprendizes, formadores e coordenadores, a SP Escola de Teatro foi a casa de muitos artistas. Assim, muitos artistas e grupos cumpriram residência na Instituição ao longo de 2014.

No primeiro semestre, o diretor e dramaturgo Francisco Carlos concluiu sua residência “Sonata fantasma bandeirante” com o espetáculo “São Paulo Chicago”, que ficou em cartaz de março a junho, na Sede Roosevelt da Instituição. Durante a Virada Cultural, ele também conduziu uma maratona com doze horas seguidas de programação teatral, compostas pela pesquisa da residência artística que pretendia a construção de uma tetralogia teatral.

Depois, vem a residência “Moscou”, coordenada pela diretora e pesquisadora Silvana Garcia de abril a setembro. Foram oferecidas cinco vagas para acompanhamento e estágio de aprendizes dos Cursos Regulares. A residência realizou um ensaio aberto, composto por abertura de processo e palestra com Silvana. O espetáculo “Não vejo Moscou da janela do meu quarto” ficou em cartaz de junho até agosto, e depois voltou em setembro, totalizando 26 sessões.

“Coreoatetose”, coordenada pelo bailarino e coreógrafo Marcos Abranches, propunha a construção de um solo de dança, oferecendo como contrapartida, além de abertura do processo artístico ao público, um workshop com o artista residente.

De fevereiro a setembro, Sérgio Inácio e Rubens Oliveira desenvolveram a residência “Chega de saudade”, cujo mote foi a dança para dançarinos não profissionais. Após pesquisa e ensaios, a estreia foi realizada em setembro, no teatro Tuca, e houve ao todo quatro sessões.

Também voltado à dança, mais especificamente à exploração da criação coreográfica e da improvisação, “Flutuações e traduções simultâneas”, da Cia. O Bando, sob coordenação e direção de Denise Courtouké e Marco Xavier, ofereceu, de julho a setembro, encontros, mesa de discussão, workshop, compartilhamento do processo e mostra dos solos poéticos.

A idolatrada Maria Alice Vergueiro e seu Grupo Pândega de Teatro também estiveram por aqui. Com “Caminho a TAR”, eles conduziram, com participação de aprendizes e ex-aprendizes da Escola, o processo artístico para sua segunda montagem: “Why The Horse?”. Em contrapartida, os artistas fizeram três sessões do espetáculo teatral “As três velhas”, em junho.

A performance esteve em foco em “Deriva dodecafônica: errar é urbano”, do Coletivo Teatro Dodecafônico, sob direção de Verônica Velloso. De março a junho, o projeto foi compartilhado entre integrantes do coletivo, seus convidados e aprendizes regulares e egressos da SP Escola de Teatro. A conclusão se deu com a realização de uma deriva artística em recortes urbanos da cidade no entorno da Escola.

Com “Cenas insurgentes: coros e corifeus”, o Teatro de Narradores, com direção de José Fernando Azevedo, ficou em residência na Escola de fevereiro a junho, estreando o projeto Cenas Insurgentes. No primeiro módulo, a parceria se deu com o Coletivo de Dramaturgos, formado por aprendizes egressos do curso de Dramaturgia. Uma mostra promoveu a estreia de quatro dramaturgos, que trabalham com jovens diretores e atores, também formado por aprendizes e egressos da Escola, em processo orientado por José Fernando de Azevedo, durante atividades formativas na Escola.

Coordenada por Michel Fernandes, “Aplauso Brasil” aconteceu de agosto a dezembro. Nela, o jornalista e crítico ficou em plantão às sextas-feiras no saguão da Sede Roosevelt, aberto a diálogos com os aprendizes. Além deste plantão, a residência incluiu o workshop “Olhares críticos” e a abertura de cinco vagas de estágio no site do Aplauso Brasil.