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Publicações e Lançamentos

Publicado em: 27/02/2018 |

Várias publicações – livros ou revistas – nasceram na SP Escola de Teatro em 2014, sejam elas criadas pela própria Escola ou por profissionais que escolheram a Instituição para dar à luz suas obras.

Da parte da Escola, nasceu um interessante fanzine criado pelos aprendizes de Cenografia e Figurino, orientados pela artista convidada Adriana Vaz. Composta por cinco HQs, o material foi criado a partir da proposta de estudar o conceito de criancismo, tendo como principal referência a psicanalista norte-americana Elizabeth Young-Bruehl, autora de “Childism: confronting prejudice against children” (“Criancismo: confrontando o preconceito contra a criança”).

“Eu tinha como objetivo transmitir a conceituação de design de aparência de atores e os conceitos de fronteira e de tradução intersemiótica”, explicou Adriana.

Durante os Encontros sobre Performance, o ator, diretor e pesquisador Matteo Bonfitto lançou seu livro “Entre o ator e o performer – Alteridades – Presenças – Ambivalências” (Ed. Perspectiva), na SP Escola de Teatro. Na obra, ele lança um olhar “sobre as tensões existentes entre o trabalho do ator e o trabalho do performer” a partir da análise de vários casos e obras.

Outra publicação lançada na Instituição foi o livro comemorativo de 15 anos da Cia. Teatro Balagan. Foi a companhia, fundada e dirigida por Maria Thais, que estreou o teatro da Sede Roosevelt da Escola, em outubro de 2012, com a mostra “Recusa e Prometheus: uma simetria invertida”, que levou ao público os espetáculos “Recusa” e “Prometheus – A tragédia do fogo”.

A Escola também sediou o lançamento do livro “Stanislavski revivido”, organizado por Ney Piacentini e Paulo Fávari a partir das palestras e debates do Seminário 150 anos de Stanislavski, realizado na Instituição em dezembro de 2013.

Com introdução e prefácio de Ivam Cabral e Ney Piacentini, respectivamente, a publicação traz o conteúdo das palestras de Marie-Christine Autant-Mathieu (“O que podemos, ainda hoje, aprender do teatro e do sistema de Stanislavski”), Sérgio de Carvalho (“Um trabalho sobre Stanislavski”), Maria Thais (“Stanislavski e Meierhold: simetrias assimétricas – da pedagogia à cena, da cena à pedagogia”), Marco Antônio Rodrigues (“Não fosse a incongruências nas idades e uma ou outra questão referente às diferenças nas línguas, qualquer um poderia jurar que Stanislavski era brechtiano”), Diego Moschkovich (“Reforma ou revolução: algumas reflexões sobre a atualidade do Sistema de Stanislavski”) e Eduardo Tolentino (“Das primeiras leituras de Stanislavski à prática teatral”).

E, marcando um ano cheio de sucesso de crítica e público, prêmios e indicações, “Pessoas perfeitas”, da Companhia de Teatro Os Satyros, foi do palco para o livro. Seu lançamento ocorreu durante a programação da Satyrianas, em novembro, na Sede Roosevelt.