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Palco SP

Publicado em: 28/02/2018 |

Duas das características que diferem a SP Escola de Teatro da maioria das demais instituições do setor é a vocação de proporcionar o encontro entre as áreas teatrais e reconhecer aquelas que são conhecidas como “áreas técnicas” como detentoras de capacidade e responsabilidade criativa.

Dessa maneira, e considerando que entre os Cursos Regulares oferecidos pela Escola estão Cenografia e Figurino e Técnicas de Palco, ambos funcionando sob a batuta do coordenador J. C. Serroni, a Instituição promoveu, em março deste ano, o Palco SP – Encontro Internacional sobre o Ensino da Cenografia.

O evento reuniu os mais importantes profissionais nacionais e internacionais da área, vindos dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Nigéria, Japão, Suécia, Nova Zelândia. Na ocasião, público e palestrantes debateram temas como a cenografia, iluminação, áreas técnicas do teatro e o ensino cenográfico contemporâneo.

“Pela primeira vez no âmbito da América Latina a cenografia e seu ensino são discutidos por representantes de todos os continentes. A cenografia brasileira está em festa no mês de março. A Escola promove o maior encontro já acontecido no Brasil que discutirá a cenografia, iluminação cênica e o ensino dessas áreas por todo o mundo. Todos os continentes aqui representados mergulharão numa profunda reflexão sobre o assunto”, comentou J. C. Serroni, curador do encontro.

Além do próprio Serroni, entre os palestrantes nacionais estavam Joaquim Gama, Daniela Thomas, Simone Mina, André Cortez, José de Anchieta, Carla Vilardo, Lorena Peixoto e Ronald Teixeira, cada um representando uma instituição.

Já a delegação internacional teve Kazue Hatano (Japão), Peter Mckinnon (Canadá), Eric Fielding (E.U.A.), Sam Trubridge (Nova Zelândia), Osita Okagbue (Nigéria), Ian Herbert (Reino Unido), Sara Erlingsdotter (Suécia) e Peter Claes Hellwing (Suécia).

“O fórum, assim como a SP Escola de Teatro, tem caráter multidisciplinar. Ou seja, como na Escola, onde um aprendiz de Direção acaba sendo impelido a trocar experiências com aprendizes de outras áreas, por exemplo, no evento, embora o tema central seja a cenografia, serão abarcadas todas as áreas que estão intrinsecamente ligadas a ela, como a iluminação, sonoplastia e técnicas de palco”, explicou Ivam Cabral, completando: “E assim como acontece na nossa Escola, quando há esse diálogo constante e intenso, surge a troca de experiências, que gera o conhecimento, novas descobertas, enfim, o progresso da arte”.

O Palco SP promoveu uma série de discussões e rodas de conversa – de uma delas, inclusive, foi extraído material para a Revista A[L]BERTO #5, lançada em novembro.