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‘Valendo a Vida!’, documentário sobre poetry slams, no Catarse

Publicado em: 01/10/2014 |

Um documentário que acompanha a cena internacional dos poetry slams e sua chegada ao Brasil: esse é o longa-metragem “Valendo a Vida!”, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva – que também é artista residente da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.

 

O projeto do filme está cadastrado no site de financiamento coletivo Catarse, aguardando por viabilização até o dia 3 de outubro. Para conhecer e colaborar, acesse o site.

 

No documentário, os poetry slams – como é chamado o encontro entre poesia e performance, geralmente em forma de competição, também conhecido como o “esporte da poesia falada” – são vividos de perto pelas artistas, que viajaram pelo mundo para conhecer à fundo essa manifestação que está espalhada pelo mundo inteiro.

 

“‘Valendo a Vida!’ é o primeiro documentário a registrar o momento único em que os slams de poesia começam a se popularizar no Brasil e se estabelecem como um novo gênero de expressão cultural. Os espaços onde os slams se realizam são transformados em ágoras onde cidadãos, munidos apenas de suas vozes, contando com alguns minutos à frente de um microfone e uma plateia atenta, fazem uso, em ação político-poética, do sagrado direito à liberdade de expressão e ao livre pensamento”, diz o projeto.

 

Criado por Mark Smith em Chicago, nos anos 1980, o slam trouxe renovação para a poesia oral e valorizou a arte da performance poética, crescendo rapidamente e se propagando pelo mundo. No Brasil, o slam chegou em 2008 com o ZAP! Zona Autônoma da Palavra, primeiro evento do gênero do país, organizado pela própria Roberta Estrela D’Alva com seu coletivo artístico Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Desde então, o número de praticantes vem aumentando e novos slams nacionais surgem, como o Slam da Guilhermina, o Menor Slam do Mundo, o Slam do Grito, o Slam do 13, o Iapois Poesia, o Atibaia Slam Clube, o Slam Tagarela e o Slam do Livramento.

 

O filme já está praticamente todo gravado, mas não pronto. Agora, os artistas precisam de ajuda para a etapa final. “Faltam algumas situações e entrevistas com os pioneiros do slam no Brasil e falta gravar um último slam por aqui. Depois de tudo gravado precisamos montar e finalizar o filme”, explicam as artistas no projeto.