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TBT: Relembre o curso de direção teatral com base na arte de Ikebana, ministrado por professoras finlandesas

Publicado em: 02/06/2022 |

Em 2018, a SP Escola de Teatro realizou o curso de extensão “Ikebana e a arte da direção teatral”. As aulas foram ministradas por duas professoras da Universidade de Artes de Estocolmo e eram voltadas a diretores, atores, dramaturgos e estudantes de artes cênicas em geral.

Marta Guerra, uma das diretoras do Palácio das Artes, em BH, elogia projeto pedagógico da SP em visita à instituição

As professoras Saana Lavaste e Riitta Salastie explicaram como os princípios da Ikebana (em tradução livre flores vivas), arte japonesa de arranjo de flores, podem ser aplicados por um diretor de palco para melhor entender sua própria arte. Durante os três primeiros dias do curso, os participantes criaram arranjos de flores seguindo os preceitos da Ikebana. Nos outros encontros, professoras e alunos discutiram como os princípios da arte podem influenciar na direção teatral.

Na época, em entrevista ao site da Escola, a diretora e professora finlandesa Saana Lavaste, da University of the Arts Helsinki, falou um pouco sobre a técnica e direção teatral:

“Acabei de escrever um artigo sobre Ikebana para um livro sobre direção que será publicado na primavera de 2022. Estou muito orgulhosa que a rede Alexandria Nova (projeto do qual participam SP Escola de Teatro e University of the Arts Helsinki, ao lado de outras seis universidades europeias) está produzindo este novo livro com 17 artigos muito interessantes sobre direção teatral. O artigo de Rodolfo García Vázquez é um deles. Espero que esse livro ofereça novos horizontes, inspiração e apoio para pessoas interessadas na arte de dirigir, já que às vezes pode ser um negócio realmente solitário.”

Projeto Escola Verde

Há 10 anos, a Sala Verde, espaço simbólico do Projeto Escola Verde da SP, era inaugurado na sede Brás da instituição. Desde o seu nascimento, pautas ambientalistas já eram postas em discussão e uma das diretrizes da instituição foi a adoção de práticas e medidas em prol da sustentabilidade das redondezas das unidades. A sede Brás, que ocupa um prédio histórico da região, contou com uma reforma que incluiu várias ações ecológicas, como a revitalização dos bebedouros que receberam o selo de aprovação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Além disso, há muito tempo a escola abraça atitudes simples e cotidianas, mas que possuem um grande impacto, como a coleta seletiva, a distribuição de ecobags e lápis feitos de madeira de reflorestamento e a própria inauguração da Sala Verde.

Na época, a Sala verde tinha como objetivo não apenas promover conscientização nos estudantes e colaboradores, mas também criar um espaço de reflexão e confraternização. Cheio de canteiros com variados tipos de plantas, o ambiente também era consolidado pelo blog exclusivo, nomeado ‘Projeto Escola Verde’, no qual eram publicadas dicas ecológicas, ideias e assuntos correlatos.




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