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TBT: No aniversário da SP Escola de Teatro, relembre o dia de sua inauguração!

Publicado em: 25/11/2021 |

Na foto Alberto Guzik, Cléo De Páris e Ivam Cabral, três dos fundadores da SP Escola de Teatro no dia da inauguração./ Imagem: Arquivo SP.

No TBT de hoje iremos rememorar um dos mais importantes momentos da história da SP, que foi o seu lançamento. Nesta quinta-feira (25), a SP Escola de Teatro comemora 12 anos de sua inauguração; é mais de uma década contribuindo para a formação de artistas da arte do palco!

O projeto nasceu de uma colaboração entre Ivam Cabral, diretor executivo da escola, e do governador de São Paulo da época, José Serra, que, sendo um espectador de teatro, observou na ideia a possibilidade de ampliar a capacitação dos profissionais paulistanos das artes cênicas.

Na época, a cidade ainda não tinha uma escola de teatro propriamente que operasse para além das áreas de atuação e direção e abrangesse de forma inovadora as diferentes facetas ligadas a produção de um espetáculo. A amplitude e importância do desempenho da instituição constitui-se desde sua localização: No Brás, em um prédio que é patrimônio histórico da cidade e que foi restaurado em função de sua instalação; e na Praça Roosevelt onde foi e vem sendo um agente de transformação sociocultural.

Em sua inauguração, a escola já propôs uma grande celebração cultural com palestras, debates e workshops que ocorreu entre os dias 26 e 29 de novembro de 2009, na sede da instituição no Brás. Foram duas palestras diárias, que aconteceram à tarde e à noite e foram ministradas por convidados ilustres. Além disso, foram realizadas leituras dramáticas e espetáculos de grupos teatrais nacionais e internacionais, todos com entrada gratuita.

Inauguração da SP/ Foto: Arquivo SP.

No primeiro dia ocorreu uma conferência sobre cenografia, na qual o coordenador do curso da área na SP Escola de Teatro, J.C. Serroni, conversou com o coreógrafo, mestre e doutor pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA–USP), José Dias. Também foi apresentado Work in progress do espetáculo Descartes com Lentes, de Paulo Leminski, pela Cia. Brasileira de Teatro, seguida de uma montagem do texto Um Calcanhar Avariado e outras Histórias, de Manoel Carlos Karam, dirigida por Marcio Abreu e atuação de Luís Melo.

Luís Melo interpretando Um Calcanhar Avariado e outras Histórias/ Foto: Arquivo SP

O ator e humorista Jorge Rodrigues Loredo também esteve presente para homenagear o lançamento da escola. Muito conhecido por sua atuação como “Zé Bonitinho” na década de 1960, ele integrou a conferência sobre humor da SP.

Jorge Loredo/ Foto: Arquivo SP

Para falar sobre a área de direção, foi convidado Emílio Di Biasi, referência tanto em interpretação quanto em direção, de teatro ou televisão, ele que foi o fundador do Grupo Decisão ao lado de Antônio Abujamra e Antônio Ghihonetto.

Hugo Possolo e Emilio di Biasi. / Foto: Arquivo SP

Denise Fraga foi a convidada na área de atuação. Atriz reconhecida e idealizadora do Grupo Cite-Teatro, já tendo trabalhado com grandes nomes como Antunes Filho, no CPT (Centro de Pesquisa Teatral), com Antônio Araújo, do Teatro da Vertigem e com Gabriel Villela, também tem uma carreira de sucesso na TV. Além desses ilustres artistas, a celebração ainda contou com a presença de muitos expoentes das artes cênicas, como Raul Belém Machado, Tunica Teixeira, Jan Ferslev do grupo Odin Teatret, Luís Alberto de Abreu, Roberto Gil Camargo.

Denise Fraga/ Foto: Arquivo SP

A inauguração ainda foi enriquecida com diversas exposições como a Espaços Teatrais: A Evolução da Arquitetura Cênica na História e a sua Interação com o Som e a Luz, de J.C. Serroni, e realizada em parceria com o Espaço Cenográfico. Além das exposições de fotografias de palco de Lenise Pinheiro, Bob Sousa e Adalberto Lima, importantes fotógrafos de palco nacionais, que registraram com perspicácia espetáculos importantes da cena paulista, eternizando-os na memória artística da cidade.

Assim, desde de seu início a escola esteve cumprindo com seus objetivos fundadores e primordiais que são articular o conhecimento que possibilite a artistas formarem artistas. Fomentar o aumento da produção teatral, por meio da capacitação da mão de obra da área e, de maneira geral, democratizar o acesso da população à arte e principalmente à formação artística.

Texto por Letícia Polizelli.

Edição: Luiza Camargo




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