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TBT: Relembre o bate-papo com Maria Fernanda Cândido na SP

No TBT de hoje vamos relembrar um momento muito especial para a SP: o bate-papo dos  estudantes com Maria Fernanda Cândido. Em 2016, a artista veio falar um pouco de sua trajetória e da sua carreira no mundo artístico com os aprendizes dos 8 cursos regulares da instituição  – Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco.

A conversa foi mediada por Márcio Aquiles, e nela Maria Fernanda revelou um pouco da sua relação com o teatro:

“Comecei estudando interpretação para cinema com a Fátima Toledo, porque eu tinha uma paixão muito grande pelo cinema, mas o meu primeiro trabalho foi no teatro com a direção da Denise Del Vecchio”.

Sócia-fundadora da Casa do Saber, a paranaense já estrelou no teatro, na televisão e no cinema, com destaque para as peças “Ligações Perigosas” (2010), a partir da obra de Choderlos de Laclos, com direção de Mauro Baptista Vedia; e “Pequenos Crimes Conjugais” (2006), de Eric Emmanuel Schmitt, com direção de Márcio Aurélio.

“Teatro é uma coisa que eu aprendi na prática e hoje em dia é o que eu mais gosto de fazer. É onde eu tenho os melhores momentos do meu trabalho”, comenta a atriz. “Eu gosto de chegar cedo, gosto de estar com as pessoas, gosto da técnica”.

Ela revelou que uma das experiências importantes para sua carreira no mundo teatral foi a produção O Evangelho Segundo Jesus Cristo, adaptação do livro de José Saramago. Espetáculo que circulou dentro e fora do Brasil, com algumas apresentações na Europa, e com o qual Maria Cândido trabalhou durante cinco anos. A artista contou que com as constantes mudanças e substituições que ocorriam no elenco foi possível aprender muito, enxergando as diferentes técnicas de variados artistas para os mesmos papéis.

Além disso, Maria Fernanda afirmou também, a importância da crítica teatral, “leio sim, leio bastante”, para ela tal registro possui um papel fundamental no processo de construção do personagem. A interprete aconselhou os estudantes, afirmando a importância de  “além das leituras, o artista buscar uma pesquisa literária ou dramática para apoiar o seu conhecimento do personagem”, para ela tal prática pode abrir muitas portas para entender melhor o contexto daquela peça e, a partir disso, traçar uma relação com o contemporâneo.

Ainda completou que trabalhar com o universo teatral é uma formação continuada: “Essa trajetória toda é de muito aprendizado e tenho esse sentimento de que ainda estou aprendendo”.

Maria Cândido também atuou de forma prolífica em novelas e minisséries, como “Felizes para Sempre?”, de Marília Vaz Drummond; “Lado a Lado”, de Jeanett Dórleac; “Capitu”, de Euclydes Marinho; “Um Só Coração”, de Ana Schmidt; e “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor”, de Lurdes Torelly.  Além de ter recebido inúmeros prêmios, dentre eles o Kikito do Festival de Gramado, na categoria melhor atriz pelo filme “Dom” (2003), com direção de Moacyr Góes, inspirado em “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. E, mais recentemente, o prêmio Kinéo de melhor atriz coadjuvante na Itália, por sua atuação no filme “O traidor”, de Marco Bellocchio.

 

 

 




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