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‘Mostra Teatral SP 10 anos’ reúne artistas egressos da SP Escola de Teatro

A SP Escola de Teatro, ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo apresentam, de 17 a 28 de novembro, a Mostra Teatral SP 10 Anos.

A ação faz parte das comemorações dos 10 anos da Escola e traz em sua programação apresentações teatrais de coletivos formados por estudantes e artistas egressos da SP Escola de Teatro, desde seu lançamento.

Os ingressos são totalmente GRATUITOS, e podem ser retirados antecipadamente no SP Escola de Teatro Digital, no Sympla.

Confira a programação:

Comum, do Grupo Pandora de Teatro
17 de novembro, às 20h.

Três histórias ligadas à descoberta de uma vala comum clandestina criada no período da Ditadura Militar Brasileira. A busca de um filho por informações de seus pais desaparecidos políticos. O dilema de dois coveiros encarregados da criação de uma vala. Uma jovem estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam nos fragmentos dessas histórias e evidenciam causas e consequências. Inspirado na história da vala comum do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus, São Paulo/SP.

Ficha técnica
Criação: Grupo Pandora de Teatro | Texto e direção: Lucas Vitorino | Elenco: Filipe Pereira, Rodolfo Vetore, Rodrigo Vicente, Thalita Duarte e Wellington Candido | Design de luz e música: Elves Ferreira | Operação de Luz: Caroline Alves | Edição de Vídeo: Filipe Dias | Figurino: Thais Kaori | Cenografia: Lucas Vitorino e Thalita Duarte | Cenotecnia: Eprom Eventos e Luis Fernando Soares | Operação de vídeo: Lucas Vitorino | Treinamento corporal: Rodrigo Vicente e Rodolfo Vetore | Preparação corpo e voz: Paula Klein | Produção: Caroline Alves e Thalita Duarte.

 

Bertoleza, da Gargarejo Cia Teatral 
18 de novembro, às 20h.

Musical ‘Bertoleza’ inverte protagonismo no clássico ‘O Cortiço’, de Aluísio Azevedo, e destaca mulheres negras que tiveram suas vozes silenciadas na sociedade brasileira. Com direção de Anderson Claudir, espetáculo é estrelado por Lu Campos e também traz no elenco o premiado ator Eduardo Silva.

Ficha técnica
Direção e adaptação: Anderson Claudir | Dramaturgia: Le Tícia Conde e Anderson Claudir | Direção musical: Eric Jorge | Elenco: Lu Campos, Eduardo Silva, Ananza Macedo, Cainã Naira, Palomaris, Taciana Bastos, Bruno Silvério, David Santoza , Edson Teles, Gabriel Gameiro, Matheus França e Welton Santos | Coreógrafo: Emílio Rogê | Assistente coreográfica: Taciana Bastos | Preparação vocal e assistência de direção musical: Juliana Manczyk | Coordenadora de produção: Claudia Miranda | Produção Executiva: Andréia Manczyk | Assistente de produção: Marina Pinho | Cenografia e figurino: Dan Oliveira | Assistente de cenário e figurino: Gabriela Moreira | Produção de figurino: Victor Paula & Rangeu | Visagismo: Victor Paula | Iluminação: Andressa Pacheco | Assistente de iluminação: Stella Pollitti | Vídeo: Aline Almeida | Técnico de palco: Maria Clara Venna | Assessoria de Imprensa: Agência Fática.

 

NA CAMA, do C.A.S.A Coletivo de Arte
19 de novembro, às 20h.

“NA CAMA” conta a história de um casal habitante de um mundo assolado por uma pandemia. Impossibilitados de sair de casa, os dois passam a viver apenas na cama, convivendo intensamente e redescobrindo um ao outro. Eles vivem sua rotina dentro desse “novo normal”, transformando o antigo, entendendo o atual e se preparando para um futuro que nenhum dos dois sabe o que será. Criada, produzida e performada por Bárbara Salomé e José Sampaio, artistas casados na vida real.

Ficha técnica
Criação: Bárbara Salomé e José Sampaio | Direção, dramaturgia, direção de arte e pesquisa de trilha: Bárbara Salomé e José Sampaio | Atuação: Bárbara Salomé e José Sampaio | Edição: José Sampaio | Produção: [C A S A _ coletivo de arte].

 

Eleguá, Menino e Malandro, do Clã Jabuti
20 de novembro, às 20h.

A peça surgiu a partir de uma pesquisa sobre a figura de Exu, segundo o olhar da mitologia afro-cubana. Em Cuba, Exu se chama Eleguá e é representado como uma criança. O espetáculo conta a história dessa divindade tão caluniada e injustiçada do panteão afro-brasileiro.

Ficha técnica
Direção e dramaturgia: Antonia Mattos | Direção musical e composições: Jonathan Silva | Desenho de luz: Luciana Ponce | Cenário e figurino: Éder Lopes | Direção de movimento e preparação em danças afro-cubanas: Alexei Ramos | Elenco: Verônica Santos, Renato Caetano, Rubens Alexandre, Rômulo Nardes e Jonathan Silva | Técnico de som, luz e cenário: Edson Luna | Produção: Antonia mattos e Roberta Marangoni | Fotos: Vanderlei Yui.

 

A Casa de Farinha Gonzação, da Cia Teatro da Investigação
21 de novembro, às 20h

Na casa de farinha, a cozinha do Sertão, o povo de Luiz Gonzaga, em sua grande maioria mulheres, trabalham de sol-a-sol na feitura da farinha e seus derivados. A manipulação da mandioca que vai se transformando em farinha diante do público, o coloca em experiência afetiva com este trabalho, o imaginário popular se reaviva durante a apresentação e cria uma relação estreita entre palco e plateia que se redimensiona durante os bailes onde essa dicotomia deixa de existir.

A música de Luiz Gonzaga dá origem ao espetáculo, que é um híbrido de teatro, música, dança, culinária e o público, e escolheu o teatro popular como meio de comunicar suas reflexões, trazendo elementos da vivacidade do povo nordestino que se redimensiona na força e intensidade da poesia que pulsa na obra do Gonzagão.

Ficha técnica
Dramaturgia e direção: Edu Brisa | Elenco: Carol Guimaris, Cris Camilo, Geovane Fermac, Gustavo Guimarães, Harry de Castro e Edu Brisa | Músicos: Trio Marrom (Café, Curisco e Zé Luiz) | Cenário: Edu Brisa e Geovane Fermac | Figurinos: Ana Cristina Ramos e Selma Paiva | Direção musical: Carol Guimaris | Preparação corporal e vocal: Fernando Alabê – Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã, Carlos Simioni – LUME Teatro | Treinamento de máscaras: Cida Almeida – Clã Estúdio das Artes Cômicas | Orientação em teatro popular: Ednaldo Freire – Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes.

 

Elasdo Coletivo Caracóis
22 de novembro, às 19h

Brasil, 2020. Elas não estão juntas. O que eram dias, se tornaram meses e elas já perderam as contas. Apesar dos quilômetros que as separam um encontro é marcado em uma plataforma virtual: o olho no olho, o toque, o cheiro, a possibilidade de um último beijo não existe. E se tudo isso não tivesse acontecido, como estaríamos agora?

Ficha técnica
Criação: Carina Murias, Carol Moreno, Fernanda Heitzmann, Maria Carolina Ito, Náshara Silveira e Sol Faganello | Direção: Náshara Silveira e Sol Faganello | Dramaturgia: Carina Murias | Texto e atrizes: Carol Moreno e Fernanda Heitzmann | Iluminação e sonoplastia: Maria Carolina Ito | Arte gráfica e vídeos: Sol Faganello | Produção e realização: Coletivo Caracóis.

 

O Silêncio das coisas quietas – Experimento Cênico, da Zózima Trupe
23 de novembro, às 20h.

“O Silêncio das Coisas Quietas” deseja desenhar seus trajetos a partir do ser e o estar solitário de espaços: Bar, Templo, Mirante e Parque. Cada um desses espaços-personagens possuem uma perspectiva diferente, uma experiência distinta do que terá sido, de súbito, ver-se em isolamento. Cada um tem um sonho, uma crença, um desejo e, juntos, esses fragmentos compõem o cenário de um mundo em crise. O ambiente urbano, tocado pela mão do ser humano, guarda em si um discurso. O espetáculo pretende buscar pistas de como nosso comportamento tem nos guiado através do tempo na construção do ambiente que guarda (e molda) nossas emoções.

Ficha técnica
Artistas pesquisadores: Anderson Maurício, Cleide Amorim, Junior Docini, Maria Alencar, Priscila Reis, Tatiane Lustoza e Tatiana Nunes | Direção: Anderson Maurício | Dramaturgia: Cláudia Barral e Marcos Barbosa | Crítico e editor: Amilton de Azevedo | Vídeo: Leonardo Souzza | Direção sonora: Gregory Slivar | Arquiteto: Eduardo Pizarro | Iluminação: Tomate Saraiva | Direção de arte: Nathália Campos | Designer: Nando Motta | Produção geral: Tatiane Lustoza | Assistente de produção: Amanda Azevedo e Jonathan Araújo.

 

Ex-Nordestines – Abertura de Processo, do Coletivo Estopô Balaio
24 de novembro, às 20h

O espetáculo parte da premissa que o Nordeste sumiu do mapa do Brasil e que nessa distopia ninguém, com exceção dos ex-nordestines, têm consciência do que ocorreu. O pedido público da estudante paulista proferido em 2010 em suas redes sociais “Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado” se concretizou. O Nordeste foi afogado por inteiro. O mapa do Brasil já não apresenta os 9 estados que compõem a região, que está afogada pelo Oceano Atlântico. A história já não guarda palavras sobre o território que sumiu. Ninguém reconhece a oralidade, a prosódia, as expressões tão inerentes ao Nordeste. Como ele não existe mais, o “sotaque nordestino” é compreendido como uma outra língua, que não é o português brasileiro.

Ficha técnica
Direção: Quitéria Kelly | Dramaturgia: Henrique Fontes | Elenco: Adrielle Rezende, Ana Carolina Marinho, Anna Zêpa, Badu Morais, Breno da Matta, Juão Nyn | Assistente de direção: Rodrigo Silbat | Produção executiva: Wemerson Nunes | Produção: Corpo Rastreado e Coletivo Estopô Balaio.

 

Tradução: Bonita, da Cia. do Caminho Velho
25 de novembro, às 20h.

O texto foca especialmente na figura de Bonita, que abandona um marido opressor e inaugura a presença da mulher no cangaço. A peça concentra-se nos aspectos da vida dos cangaceiros integrantes do bando liderado por Lampião que atuou durante as décadas de 20 e 30 no nordeste brasileiro. Assim como um mito que é constantemente reconstruído na fala das pessoas, a peça dá saltos no tempo e no espaço, pois se volta para o poder criador da palavra na boca do ator.

Ficha técnica
Dramaturgia: Dione Carlos | Diretor e iluminador: Alex Araújo | Elenco: Carolina Erschfeld e Diego Gonçalves | Sonoplasta: Carlos Ronchi | Cenógrafa e figurinista: Paloma Neves | Edição e co-direção da tradução: André Okuma.

 

Circo de Bolso, do Núcleo Absurda Confraria
26 de novembro, às 20h.

O espetáculo grifa e dá destaque aos pequenos retratos em torno de um picadeiro, das feiras livres, dos festejos numa praça, dos corredores de metrô acalentados por shows de artistas. Um espetáculo que homenageia e rememora artistas que realizam seu espetáculo em cantos inimagináveis do mundo, por mínimos elementos cênicos, forte fisicalidade e simplicidade. Um real Circo de Bolso que trata dos poetas e personagens invisíveis das cidades e seus guetos. Trabalhar com poemas traz ainda como eixo de reflexão a possibilidade de convidar a criança e adolescente a ampliação de seu repertório crítico e criativo, bem como instigar-se ao acesso à literatura e poesia com maior acesso e frequência.

Ficha técnica
Criadores: Angélica Müller e Pedro Vinicius | Elenco: Angélica Müller e Pedro Vinicius | Iluminador: Dede Ferreira.

 

Ânima, da Trupe Ânima
27 de novembro, às 20h.

É um espetáculo que visa tocar o espectador em sua memória circense e emocional e trazer o questionamento sobre o apagamento do riso como elemento orgânico da sociedade. Uma trupe itinerante perde uma de suas principais integrantes, diante da necessidade, criam um anúncio e quem responde é uma jovem “clown”. A jovem percebe que a trupe está em frangalhos, mas é convidada a acompanhar o ensaio do espetáculo e descobrir o que movimenta a vida dos artistas que ali estão.

Ficha técnica
Direção: Isaac Ruy | Dramaturgia: Fernanda Suaiden | Assistência de direção: Malu Frizzo | Músicos: Maike Marques e Ju Navarro | Maquiagem: Mirielen Dollvik | Figurino: Isaac Ruy | Cenário: Malu Frizzo e Pablo Azevedo | Elenco: Fernanda Stéfano, Fernanda Suaiden, Isaac Ruy, Ju Navarro, Malu Frizzo, Maike Marques, Mirielen Dollvik, Pablo Azevedo | Composição e trilha original: Maike Marques, Gustavo Rodrigues, Pedro Canales e Ju Navarro | Comunicação: Fernanda Stéfano | Produção: Trupe ÂNIMA.

 

A Estrangeira, de Daniel Veiga
28 de novembro, às 20h.

Uma brasileira está soterrada numa terra estranha após um ataque aéreo. Seu marido está soterrado sob ela. Ela está grávida de oito meses. Ela não fala a língua dos homens desta terra. Sem ter meios para pedir ajuda, ela não sabe qual será seu futuro.

Ficha técnica
Dramaturgia, sonoplastia e direção: Daniel Veiga | Elenco: Fabiana Neves | Luz: Léo Moreira Sá | Assistência de direção: Natália Martins.




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