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Evento na SP Escola de Teatro discute representação de pessoas negras nas artes

(Foto: André Stefano)

 

No mês da Consciência Negra, a sede Roosevelt da SP Escola de Teatro recebe o evento “Onde estão xs negrxs?”, com atividades gratuitas dedicadas a discutir a presença e a representação das pessoas negras na Instituição, nas artes cênicas e na sociedade em geral. A programação, que acontece nos dias 11 e 18 de novembro, conta com intervenções, instalações, debates, sarau e uma exposição.

Organizado pelo Núcleo Negro, coletivo formado por aprendizes da Escola, e com apoio da Biblioteca, o evento conta como Território Cultural aos aprendizes regularmente matriculados.

O primeiro dia de programação começa, às 9h, com a roda de conversa “A Representação do Negro nas Artes”. O debate conta com a presença de Salloma Salomão, africanista e doutor em História Social pela PUC-SP, e Gerson Camelo, professor e estudioso de dramaturgos negros como Amiri Baraka e Langston Hugues. Depois, das 12h às 13h, a exposição “Acervo Preto” – organizada pelos aprendizes Uberê Guelé, Priscila Chagas e Cíntias Morais – e a instalação “Preto: um legado roubado”, do aprendiz Diego Machado, são abertas ao público.

A intervenção “Cena Preta” no hall de entrada da sede Roosevelt dá início, às 13h, às atividades do segundo dia do evento. A partir das 14h, acontece a roda de conversa “Mulheres Negras na Cena”, que terá a atriz, dançarina e diretora Gal Martins, da Cia Sansacroma, e a professora e dramaturga Maria Shu como convidadas. Por fim, das 16h às 18h, o Sarau da Boca Preta, aberto a todas e todos, conta com a presença da cantora Denise Alves, do rapper Luiz Semblantes e do DJ Erryg. O sarau também marca o lançamento do livro “Motumbá”, de Mayana Vieira.

“É responsabilidade de todos se sentir inquieto e provocado, para perceber essa invisibilidade [de pessoas negras e indígenas na sociedade] e procurar conhecer, ouvir e valorizar os conhecimentos de origens negras e indígenas. Nós temos grandes mestres e mestras negras e indígenas. Muita gente também já fez essa luta antes de nós e nós precisamos entender o que já foi feito para realmente poder avançar. Queremos ouvir essas pessoas, aprender com os nossos, conhecer nossa história”, diz Uberê Guelé, aprendiz de Sonoplastia e um dos integrantes do Núcleo Negro.




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