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Ewerton Frederico, Gustavo Leles e Gabriel Metzner, estudantes da SP, estreiam espetáculo sobre ditadura brasileira no Teatro de Arena

Dia 18 de março, sexta-feira, às 21h, no Teatro Arena, estreia o espetáculo E Nós Que Amávamos Tanto a Revolução, com direção e dramaturgia de Ewerton Frederico, sonoplastia de Gustavo Leles e direção artística de Gabriel Metzner, egresso de direção da SP. Ewerton e Gustavo estudam dramaturgia e sonoplastia na instituição, respectivamente.

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Ambientada na ditadura militar brasileira (1964-1985), a peça traz um confronto de ideias e debates entre os personagens. Os ingressos podem ser adquiridos pelo sympla.

A peça é dividida em dois atos, realidade e memória, e apesar de ser contextualizada em 1968, a temática pode se encaixar perfeitamente com a contemporaneidade brasileira e internacional.

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“O texto foi escrito em 2008 e de lá para cá já teve várias outras montagens feitas por outras companhias de teatro, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e por último em Manaus”, comenta Ewerton, autor e diretor da peça.

Gustavo Leles e Ewerton Fredico

O espetáculo possui dois personagens principais: Alcides Peixes e Antonio Eduardo Marques. Ambos se encontram para viver uma história que é marcada pelo golpe militar e pelos conflitos que assolam o cenário brasileiro da época.

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“Estamos em um ano eleitoral e precisamos estar atentos e fortes, como diz na letra de Divino Maravilhoso, canção de Gal Costa”,  finaliza Ewerton.

O espetáculo foi contemplado pelo Edital Funarte de Ocupação de Espaço e acontece no histórico Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Espaço histórico no cenário teatral brasileiro, o Teatro de Arena inaugurado nos anos 1950 e é administrado pela Funarte desde o final dos anos 1970. Sua concepção espacial é inovadora, possui um palco circular com arquibancadas circundantes em formato de arena.

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A SP Escola de Teatro oferece curso técnico gratuito com oito linhas de estudo: Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco. O curso tem duração de dois anos e a abordagem dos conteúdos prefigura como se fossem oito escolas em uma, dado o grau de relações artísticas e pedagógicas entre as disciplinas. Por ano, uma média de 400 estudantes frequentam o curso técnico, em turmas pela manhã e à tarde. Com Ivam Cabral à frente da diretoria executiva e Joaquim Gama coordenando o curso técnico, a Escola demarca a luta pela regulamentação de algumas profissões historicamente relegadas no Brasil, como a do dramaturgo, função-chave tanto na fase moderna como na contemporânea do nosso teatro. Para estudar na SP Escola de Teatro é preciso passar por um processo seletivo, que abre inscrições sempre entre agosto e setembro (para turmas do primeiro semestre) e março e abril (para turmas do segundo semestre).




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