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Sergio Zlotnic e o Enterro de Uma Letra

Publicado em: 16/01/2013 |

Poesia e um certo tom pueril tomam conta da coluna deste mês do psicanalista Sergio Zlotnic. Nela, o autor relata a morte de uma letra (sim, uma letra), que depois de cumprir sua missão no mundo exala o último suspiro.

O cortejo é acompanhado por outras letras, claro, além de alguns cidadãos respeitáveis e crianças: “Ela, a letra morta, já havia dito tudo o que podia… Já tinha cumprido todas as promessas de significar e, no entanto, ainda não havia esgotado inteiramente as possibilidades… Jazia, exausta e imóvel, num caixão cor de vinho. ‘Descansou!’, diziam uns. O séquito caminha lento, enquanto o povo faz um minuto de silêncio: diante do fim, calar”, escreve o autor.

A partir do enterro, Zlotnic traça um paralelo com a morte de arquivos, lembranças e até de roupas que deixamos de usar. E conclui o texto com uma recomendação: “Deixe passar o que passou. Feliz ano novo, prezado leitor”.

Para ler a coluna, na íntegra, clique aqui. 

 











  

Texto: Majô Levenstein