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Semana de Pedagogia Teatral Ibero-americana começa nesta segunda, (5). Conheça os participantes das duas primeiras mesas!

Publicado em: 05/09/2022 |

Começa nessa segunda-feira, 05, a Semana de Pedagogia Teatral Ibero- americana, promovida pela Adaap (Associação dos Artistas Amigos da Praça), Instituição ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo e gestora da SP Escola de Teatro, a MT Escola de Teatro e o Centro de Estudos Arnaldo Araújo (CEAA), de Portugal.

Os eventos serão online, transmitido pelo Youtube da SP Escola de Teatro, e acontecem nos dias 5, 6, 8 e 9 de setembro, das 10:00 às 12:00 e das 15:00 às 17:00, com acesso gratuito e tradução simultânea do espanhol.

A iniciativa reúne pesquisadores, artistas e professores de universidades da América Latina e da Península Ibérica, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidad de la República – Uruguai (Udelar) e a Escola Superior Artística do Porto (ESAP), e visa trazer debates, discussões, compartilhar experiências e investigações acerca das múltiplas manifestações cênicas da atualidade.

Confira a seguir quem são os convidades, convidadas e convidados desse primeiro dia:

5/9, 10h | MESA 1 – Práticas Decoloniais no teatro latino-americano

Fala inaugural de Ivam Cabral (Brasil) e Maria Helena Maia (Portugal)

Rodolfo García Vázquez (Brasil)
Lucía Naser Rocha (Uruguai)
Antonio Peredo (Bolívia)
Agnaldo Rodrigues (Brasil)

Mediação: Joaquim Gama (Brasil)

Ivam Cabral (Brasil)
Ivam Cabral, que é autor de mais 15 livros – nos mais diversos gêneros, como crônicas, dramaturgia e infantil –, tem vasta produção de artigos acadêmicos no Brasil e no exterior. É ator, diretor teatral, dramaturgo, cineasta e diretor executivo da SP Escola de Teatro. Doutor (2017) e mestre (2004) em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação Teatral (1988), pela Pontifícia Universidade do Paraná (PUC/PR), e especialista em Psicoterapia Psicanalítica (Unip). Ao lado de Rodolfo García Vázquez, fundou a Cia. de Teatro Os Satyros (1989), que tem em seu currículo 140 espetáculos teatrais e mais de cem prêmios no Brasil e no exterior. Criou também o departamento cinematográfico da companhia, escrevendo, dirigindo e atuando em filmes, entre eles os longas-metragens “Hipóteses para o Amor e a Verdade” (2015) e “A Filosofia na Alcova” (2017). É um dos responsáveis pela organização e construção do sistema artístico-pedagógico da Associação dos Artistas Amigos da Praça, aplicado na gestão da SP Escola de Teatro (2009), instituição cujo modelo é referência nas Universidades das Artes de Estocolmo, Helsinque e Zurique. Já atuou em 36 países e recebeu diversos prêmios internacionais, como Prêmio Circulo de Amigos del Gran Teatro de La Havana (Cuba, 2008); Prêmio Villanueva/UNEAC (Cuba, 2008); The International Award – Hollywood Fringe Festival (EUA, 2013); BrodwayWorld Los Angeles Awards (EUA, 2020); The Good The@ter Festival Awards (Índia, 2020); Young-Howze Theater Awards (EUA, 2021). Finalista ao Prêmio Jabuti em 2010 pela coleção “Primeiras Obras”, foi editado em Angola, Cuba, Finlândia, Portugal e Reino Unido; e teve textos seus traduzidos para o alemão, espanhol, inglês e sueco.

Maria Helena Maia
É diretora-adjunta do Conselho de Direção da Escola Superior Artística do Porto, Portugal, instituição onde é Professora de Teoria e de História da Arquitetura. É ainda diretora do Centro de Estudos Arnaldo Araújo (CEAA), unidade de investigação acreditada e financiada pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, E.P. Tem vindo a desenvolver vários projetos com financiamento nacional e internacional no campo da Arquitetura. Em 2013 criou com Jorge Palinhos o projeto Arquiteturas Dramáticas que cruza o campo da Arquitetura com o das Artes Performativas e se tornou num dos projetos permanentes do CEAA.

Rodolfo García Vázquez (Brasil)
É diretor, dramaturgo e cineasta. Cofundador da Cia. de Teatro Os Satyros, recebeu os mais importantes prêmios do teatro brasileiro. Doutorando em Teoria Teatral na Universidade de São Paulo, dirigiu trabalhos em 36 países, como Estados Unidos, Suécia, Alemanha, África do Sul, Cabo Verde e Quênia, dentre outros. Publicou mais de uma dezena de livros. Como cineasta, dirigiu os longas-metragens Hipóteses para o Amor e a Verdade (2014), A Filosofia na Alcova (2017) e A Arte de Encarar o Medo (2021). Desde 2020 faz parte do conselho editorial da revista Theatre, Dance and Performance Training. Coordenador do curso de Direção Teatral da SP Escola de Teatro, é, também, professor convidado das Universidades das Artes de Estocolmo e Helsinki.

Lucía Naser Rocha (Uruguai)
Investigadora, militante, artista, docente. Doctora por la Universidad de Michigan, Magíster en Artes Escénicas por la UFBA, Licenciada en Sociología por la UdelaR. Profesora Adjunta (G3) de la Licenciatura en Danza de la Facultad de Artes (UDELAR). Creadora de Error 404, Dancificación de la política, Episodios, Hasta Adentro. Co creadora de El libro de la danza uruguaya y Pasá la Práctica. Integro Entre y La Liga Tensa. Algunas escrituras en: juntandonotas.blogspot.com.uy

Antonio Peredo (Bolívia)
Después de cursar el bachillerato decide experimentar en el campo teatral, realizando algunos talleres que posteriormente se convertirían en espectáculos. En 1999 se incorpora al grupo Zig Zag Teatro bajo la dirección de Marta Monzón. El 2003 crea el grupo multidisciplinario El Reciclaje. Un año después, interesado por su formación, ingresa en la Escuela Nacional de Teatro, haciendo la carrera de Artes Dramáticas durante cuatro años. Posteriormente, en la misma institución, será nombrado Coordinador Pedagógico. Hasta el momento ha trabajado como actor de teatro, cine, y dirección. Actualmente es coordinador de El Bunker, casa de creación.

Agnaldo Rodrigues (Brasil)
É formado em Letras e Artes pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Mestre e Doutor pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É Professor Efetivo na Universidade do Estado de Mato Grosso e membro da Academia Mato-Grossense de Letras. Das principais obras de escrita criativa destacam-se: A penumbra (2002), Mente Insana (2008), Dose de Cicuta (2010), Baú de Pecados (2020), Fantasmas em Vila Maria (2021). O escritor tem diversos livros de crítica literária e teatral, publicados por editoras nacionais, tais como: Pontes e Ateliê. Atualmente, Agnaldo é Diretor da Cena do Drama Companhia de Teatro Universitário da UNEMAT e se dedica aos estudos sobre literatura, teatro, artes visuais e culturas.

Joaquim Gama (Brasil)
Pós-doutoramento – Diálogos curriculares a caminho da construção de uma proposta decolonial para o ensino de Teatro, projeto de pesquisa aprovado pela Escola de Comunicações e Artes, Departamento de Artes Cênicas – ECA/USP, sob a Supervisão da Profa. Dra. Elizabeth Silva Lopes. Doutor em Artes, no programa de Artes Cênicas, área de concentração Pedagogia do Teatro, pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo – ECA/USP (2010), Sob a orientação da Profa. Dra. Ingrid Dormien Koudela. Licenciado em Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar e Supervisão Escolar. Mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Especialista em Teatro Dança pela Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo – ECA/USP. Graduado pela Faculdade Belas Artes de São Paulo, licenciado em Artes Cênicas. Coordenador Pedagógico da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Investigador do Centro de Estudo Arnaldo Araujo – CEAA/ESAP, Porto, Portugal. Professor de Arte e Educação no curso de Pedagogia, na Faculdade São Bernardo – FASB. Autor do Livro “Alegoria em jogo – a encenação como prática pedagógica”, Editora Perspectiva, SP. Professor de Arte na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atuou entre 2001 e 2015 como docente da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo – ECA/USP, disciplinas Jogos Teatrais, Teatro e Educação e Pedagogia e Processos de Criação. Desenvolve investigações na área de Arte e Educação, abrangendo os seguintes temas: pedagogia do teatro, artes performativas e jogo teatral.

5/9, 15h | MESA 2 – Artes Cênicas, Pesquisa e Ensino em Abya Yala (América Latina)

Martín Rosso (Argentina)
Maria Fernanda Sarmiento Bonilla (Colômbia)
Rodrigo Benza Guerra (Peru)
Clara Angélica Contreras Camacho (Colômbia)
Mediação: Héctor Briones (Chile/Brasil)

Martín Rosso (Argentina)
Como docente, trabajo en orientar el estudio del cuerpo del actor en la composición teatral, articulando conceptos de las teorías de C. Stanislavski – Método de las Acciones Físicas – con principios y métodos desarrollados por Jerzy Grotowski y Eugenio Barba definiendo un método de formación y entrenamiento corporal que acompañe la actuación. Como investigador en el grupo IPROCAE (Investigación de procesos creativos en artes del espectáculo) trabajamos con hacedores de la práctica escénica -enriquecidos por los conocimientos científicos- a ejercer formas de investigación que permiten analizar el proceso creativo paralelamente a su realización. La vinculación entre teoría y práctica se realiza mayormente bajo el marco metodológico de la Crítica Genética. Esta metodología de investigación ve la obra de arte a partir de su construcción, acompañando su planificación, ejecución y crecimiento. Mi desempeño artístico (actor-director) se desarrolla con obras con un fuerte compromiso social, entendiendo al teatro como instrumento capaz de transformar la realidad social.

Maria Fernanda Sarmiento Bonilla (Colômbia)
Artista escénica. Doctora del Programa de Posgrado de Artes Escénicas de la Universidad Federal Bahía, Brasil. Magíster del mismo programa. Docente e investigadora de la Universidad Pedagógica Nacional de Colombia. Ejerce en los campos de educación artística, comunitaria, sindical y, de/sobre género. Hace parte de las agrupaciones Vendimia Teatro, Vale la pena ser Callejeras y la Tremenda Revoltosa, batucada feminista.

Rodrigo Benza Guerra (Peru)
Director e investigador escénico. Profesor asociado del Departamento de Artes Escénicas de la Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP). Magister en Teatro por la Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) y Licenciado en Artes Escénicas por la PUCP. Fue creador y director de las obras “Proyecto Empleadas” (2009), ganadora del premio Iberescena; “Ausentes – Proyecto Escénico” (2016) y  “La Gran Fiesta de la Democracia Real” (2017) entre otras. Ha publicado diversos textos académicos principalmente sobre temas de teatro intercultural, teatro en comunidades y teatralidad andina. Actualmente es Director de Asuntos Culturales de la PUCP, Editor de Kaylla, revista del Departamento de Artes Escénicas de la PUCP y doctorando en Historia y Teoría de las Artes en la Universidad de Buenos Aires.

Clara Angélica Contreras Camacho (Colômbia)
Doctora en Educación 2019. Docente e investigadora, Universidad El Bosque. Docente Voz. Universidad Distrital- ASAB. Bogotá, Colombia. Directora Teatral egresada de la Facultad de Artes-ASAB, Universidad Distrital Francisco José de Caldas, con Maestría en Educación de la Universidad Pedagógica Nacional,  Doctora en Educación de la Universidad Federal de Uberlândia-Brasil. Es docente de la Universidad El Bosque, actualmente coordina el área de investigación en el programa de Arte Dramático de la misma Universidad, también es docente en el área de voz hablada de la Universidad Distrital francisco José de Caldas, facultad de Artes-ASAB. Como investigadora ha centrado su atención sobre la formación en dirección teatral, la experiencia, el currículo, observando diferentes metodologías de enseñanza-aprendizaje  del arte teatral en el escenario universitario. Como creadora, pertenece al grupo Vendimia Teatro de Bogotá desde el 2003, con el cuál ha desarrollado gran parte de su actividad artística ininterrumpida, participa en una colectiva de mujeres de teatro de calle “Vale la pena ser callejeras”. También pertenece al consejo editorial de la revista digital brasileña Rascuhnos-Caminhos da pesquisa em Artes Cênicas y es colaboradora de la Revista Universitaria Hojas de la Universidad El Bosque.

Héctor Briones (Chile – Brasil)
Professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (ICA-UFC) Curso de Teatro-Licenciatura; Mestrado em Artes; ProfArtes. Atualmente coordena o Mestrado Profissional em Artes (PROFARTES do ICA-UFC). Doutor em Artes Cênicas pelo PPGAC – Universidade Federal da Bahia (2007 – 2011). Pesquisador e professor teatral da cena contemporânea, com foco na história do teatro e nas teorias da cena: Teatro Ocidental do século XX e Teatro Latino-americano contemporâneo. Coordena o grupo de pesquisa LAB-CENAs (Laboratório de investigação em poéticas e políticas do corpo da cena), no qual atualmente desenvolve o Projeto de Pesquisa, “DOS TEMPOS DA/NA CENA: entre cena, tecnologia e alegoria”, no ICA/UFC. Além de produções cênico-teatrais, conta com publicações acerca de processos criativos em teatro e sobre a cena latino-americana contemporânea.”




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