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Segundo dia da Mostra de Microcenas acontece em 1/11 na SP Escola de Teatro

Publicado em: 29/10/2025 |

Acontece neste sábado (1º de novembro) na unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, das 10h40 às 18h50, o segundo dia da Mostra de Microcenas do segundo semestre de 2025.

Os estudantes do curso de Direção, junto aos estudantes de Atuação e Humor, apresentam o resultado de suas pesquisas artísticas do segundo semestre letivo.

As apresentações são cenas curtas de até dez minutos dirigidas pelos estudantes, com orientação de Rodolfo García Vázquez, coordenador da linha de estudo em Direção, e dos artistas docentes convidados do semestre Laura Morais e Luís Mármora.

A entrada é gratuita. As apresentações acontecem nas quatro salas da unidade Roosevelt (R1, R4, R6 e R8) e na rua em frente à Escola, na Praça Roosevelt.

+ Veja como foi o primeiro dia da Mostra de Microcenas na SP Escola de Teatro

Confira o cronograma de apresentações:

10h40 – R4
“A Mente Fragmentada”
Direção: Guilherme Sansi

11h – R6
“As Velas”
Direção: Dani Clude
Elenco: Gabi Flores e Mari Aguera

O começo marca o fim de uma volta completa ao sol, com o convite a celebração daquilo que está quebrado: o eu. No espelho, uma lente que projeta no vazio aquilo que captura a retina da Alma. A vontade de amar se confunde entre as pessoas que encontramos – o que se narra é o que se perdeu.

11h20 – R1
“Alguém me ensina a ser eu?”
Elenco: Édipo Queiroz e Iolanda Souza
Direção: Jorge Augusto

Até onde a solidão nos leva? Um amor, a promessa de uma noite de núpcias, o gesto que busca afeto. Mas o que se revela é um abismo. O amor é confundido com salvação e a entrega com submissão.

11h40 – R4
“OVERDOSE ou Como faço para aguentar tudo isso!?”
Direção: Lucca Strabelli
Sonoplastia: Diana Leocata
Iluminação: Daniel Prata
Elenco: Gabi Flores, Isabela Suckow, Luan Antonio de Barros, Paris de Araujo, Rodrigo Medinilla, Suya Tatsuya, Fernando Morales

Entre paredes brancas com luzes frias e gritos de “socorro” não entendidos, é encontrado o psiquiatra. Desde de seu inicio, até dias de hoje, mesmo que os pacientes mudem, o profissional se mantém igual. O foco não será o paciente, será o médico que cuida dos “loucos”. Por trás de todo essa alvura, vista como escudo, existe uma psique repleta de pensamentos, angústias, medos e surtos. “Você já parou e pensou, o que se passa na cabeça dele?”

12h – R8
“Luz e Sombra”
Direção: Manoela Aliperti
Elenco: Richard Kokoll, Hugo Palma Leão
Sonoplastia: Luiz Antônio Alves de Morais
Iluminação: Eduardo Estefano

“Psicose 4:48”, de Sarah Kane narra a história de uma mulher à beira do próprio abismo. A personagem transita entre diversos ambientes de sua mente, numa reflexão sobre a própria morte. Numa abordagem contemporânea narrativa, traremos duas figuras masculinas numa sala de espera de uma clínica psiquiátrica. Elas representam o duplo existente dentro da personagem, a luz e a sombra que habitam a narradora. Faremos uma pesquisa sobre este corpo em formato de duplo, que busca entender sua condição humana. Dia após dia, noite após noite, a figura e seu duplo se encontram e discutem sobre o que é a vida? O que é a morte? O que é sobreviver? O que é transformar-se?

12h40 – R4
“Antes das 4:48”
Direção: Katerina Kalantranaki
Elenco: Talita Nakamura, Lucas Yoshinobu Sagawa, Rogério Vieira Horvat, Hugo Palma Leão
Iluminação: Thiago Yuta

Como é a depressão vista de dentro? Nesta adaptação do texto de Sarah Kane, diferentes partes do cérebro tornam-se personagens, cada uma representada por um eletrodoméstico. Uma geladeira armazena emoções, um projetor exibe memórias, um micro-ondas planeja e raciocina, e pedaços de papel se espalham como neurotransmissores no corpo. Esta é uma peça-descontraída sobre as muitas vozes dentro de nós e a delicada complexidade de uma mente em conflito.

13h – R1
“Ferrugem”
Direção: Andy Bernardes
Elenco: Luz Sampaio

13h20 – R6
“4:48 uma carta para celebrar a vida”
Direção: Alliyellow
Elenco: Esther Queiroz, Felipe Marcelino, Davi Ferreira, Débora, Tali, Caetano, Antônio Elton, Alicia, Suya

Como escrever uma carta para celebrar a vida? Às 4:48 temos uma psicose e fazemos deste momento um celebração da vida e morte.

13h40 – R1
“De volta às minhas Raízes”
Direção: Pedro Henrique
Elenco: Lucas Angelo, Fellipe Marcelino, Luan, Brenda, Franco
Sonoplastia: Elvis

Dizem que a morte não gosta de barulho, nem de dor, nem de sofrimento. Ela gosta quando a vida está acontecendo. Sabe aquela pessoa que está muito doente, prestes a morrer, mas, de repente, melhora? É aí, no último suspiro de vida, ela vem e te leva embora. Dizem que superstições são utilizadas para escapar dela, mas e se fosse ao contrário? E se, por um momento, utilizássemos as superstições para trazer a morte até nós? De volta às minhas raízes, é um convite para a Ceifadora se sentar conosco e sentir a dor da perda, sentir que tudo passa, tudo perece e tudo satura.

15h10 – R8
“obcecada-fragmentada”
Direção: Água Nicoladelli
Elenco: Isabella Suckow e Fortes Mares
Trilha: Willian Souto

Duas facetas de uma alma obcecada — Frágil e Implacável — expõem um conflito raramente visível. Separadas pela sobrecarga mental, travam um confronto que ganha corpo no material: ora sufocando, ora trazendo conforto, enquanto a personagem oscila internamente entre fuga e aceitação.

15h30 – R6
“Crônico”
Direção: Natane Figueredo
Elenco: Lucas Angelo, Ester Ferreira, Davi Teixeira, Alicia Machaca, Rodrigo Axé e Laura Rodrigo

Um jovem artista solitário encontra no desenho sua única forma de respirar em meio ao caos de sua mente. Entre traços e silêncios, ele busca refúgio da dor e das vozes que o acompanham desde a perda dos pais. Sua mente é um campo em conflito: o que é real? O que é delírio? O que ele sente e o que o consome?

16h30 – R6
“Vigília Carmim”
Direção e figurinos e sonoplastia: Juruá
Elenco: Luz Sampaio, Esther Queiroz e Thiago Ribeiro
Iluminação: Andy Bernardes

Durante uma noite em que o sono se recusa a chegar, uma presença invisível é tomada por vozes que nascem da própria mente. Entre murmúrios e abismos, surgem três corpas negras — entidades de carne e memória, espectros de um mesmo cansaço. Elas dançam entre delírio e lucidez, costurando fragmentos de uma dor que não se explica aos médicos. Na penumbra do quarto, o desassossego se transforma em rito: um encontro entre o que resta, o que sonha e o que ainda insiste em sobreviver

17h10 – R4
“Até que a morte nos separe”
Direção: Gaby Ferreira
Atuantes: Gabi Flores, Suya Tatsuya, Esther Queiroz, Valquíria Pimentel

“Até que a morte nos separe” é uma encenação que mostra um recorte de ações e ralatos de mulheres que vivem presas em um amor que sufoca e mata diariamente. Trata da violência contra as mulheres dentro de relacionamentos agressivos e toxicos onde muitas delas se encontram sozinhas e sem forças pra quebrar as barreiras que as impedem de serem livres destes opressores que matam essas vidas aos poucos dia após dia.

18h – R8
“O Som do Silêncio”
Direção: Matheus Bittar
Elenco: Bruno Meng, Sofia Virgilio

Após um diagnóstico de esquizofrenia tardio, um homem tenta lidar com seu subconsciente e a realidade que se mesclam, o levando a aceitar medidas desesperadas.

18h20 – Rua em frente à Escola
“DEUS RUA”
Elenco: Bárbara Cristina, Daniela Vazquez, Gabriella Lopes
Direção: Bárbara Roma
Sonoplastia: Diana Leocata

Uma mulher erra pela rua no despertar do dia. Um corpo incômodo – desordenado e frágil. Sua mente se dissolve e se multiplica em três. Em meio a transeuntes, ela narra seus pensamentos, lembranças e emoções.

18h40 – Rua em frente à Escola
“TREM 4:48 ou o Cometa do Trabalho”
Direção: Eduardo Estefano
Elenco: Luci, Débora Lima, John Jordan, Yasmin Castro, Fortes Mares e Laura Lamberti
Banda: Luan Vitor, Pablo Sebástian Elvia Farias
Auxílio Logístico e contrarregragem: Emanoelle Bonadio E Gabriela Marcominio
Cenotecnia e adereços: Eduardo Estefano e Lívia Farias
Operação de Som: Diana Leocata
Dramaturgismo: Luísa Tarzia

Um trem, o primeiro trem do dia, às 4:48 da manhã, enquanto alguns trabalhadores o esperam, outros estão a bordo, cada um com seu motivo mas todos prontos para tornar aquele o último trem de sua vida. Essa é a plataforma 4:48, onde convidamos todos a tomarem o trem rumo a um lugar em que não precisaremos de bagagem, dinheiro e trabalho – Ao menos torcemos para isso – Iremos na velocidade da luz, ou quem sabe, de um cometa.




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