Acordar de bom humor e sentir-se em um dia favorável pode ser determinante para o candidato na segunda fase da SP Escola de Teatro. Tranquilidade, segurança e concentração são as três características que Luiz Falcão, 22, candidato ao curso de Cenografia e Figurino, acredita serem necessárias. “Chegar determinado e sem nervosismo também é fundamental. Caso contrário, tudo pode ir por água abaixo”, afirma Luiz, que se formou recentemente em Artes Visuais e é apaixonado pela estética da cena.
Retirar o nervosismo de Rosana Algarve, 33, candidata ao curso de Iluminação, será possível apenas após o dia 1º de fevereiro, quando a lista dos aprovados será divulgada. “Iluminação é a área que eu desejo trabalhar. Acredito que persistência e honestidade é a qualidade fundamental na entrevista”, afirma Rosana.
Persistência é o que não falta para José Ribeiro, 73. Quando participou de uma oficina de teatro aos 71 anos, percebeu o talento e a energia que tinha para criar cenas teatrais. José ficou sabendo do curso de Dramaturgia numa manhã de dezembro, quando ouvia rádio em sua casa e pensava em escrever para teatro.
“Acredito que fui bem hoje (15) na prova. Não escrevi só fatos externos das personagens, mas sentimentos internos, tentando ser o mais inventivo possível”, conta o candidato. Para ele, é preciso ter vitalidade para ser um dos artistas-aprendizes da Escola, característica marcante no candidato.
Depois da entrevista do curso de Cenografia e Figurino, Julia Portella, 24, estava mais tranquila e ressaltou uma dica fundamental que levou para dentro da sala de entrevista: “O mais importante é ser autêntico”.