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Sebastião Vasconcelos por Antonio Leão da Silva Neto

Publicado em: 18/07/2013 |

Na noite da última segunda-feira (15), o ator Sebastião Vasconcelos morreu, aos 86 anos, de choque séptico, segundo informou o Hospital Israelita Albert Sabin (Hias), na Tijuca, Rio de Janeiro, onde ele estava internado desde 30 de junho, em razão de uma pneumonia.

A seguir, reproduzimos o verbete sobre Sebastião Vasconcelos, criado pelo escritor Antonio Leão da Silva Neto para o livro “Astros e Estrelas do Cinema Brasileiro”, da Coleção Aplauso, lançado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, em 2010 (para ler o livro, na íntegra, clique aqui).

Sebastião Vasconcelos Costa nasceu em Pocinhos, PB, em 21 de maio de 1927. Começa sua carreira no teatro em 1956, ano em que é agraciado com o prêmio da Associação de Críticos de Teatro de melhor ator por sua atuação na peça “A viúva astuciosa”. Nos anos 1950, participa de teleteatros na TV Tupi e, em 1959, ganha o Prêmio Governador do Estado, por sua atuação na peça “A beata Maria do Egito”. É um dos fundadores do Teatro Universitário.

Estreia no cinema em 1959, no filme “É um caso de polícia”, dirigido por Carla Civelli, que nunca foi lançado comercialmente e que está sendo restaurado por Patrícia Civelli, sobrinha de Carla e filha de Mário Civelli. Estreia na televisão em 1966, na novela “O sheik de Agadir” e desenvolve sólida carreira, ao participar de dezenas de novelas de sucesso – “O grito” (1975), “Sétimo sentido” (1982), “Felicidade” (1991), “Corpo dourado” (1998), “O clone” (2001) e “Cabocla” (2004), sempre pela TV Globo.

Em 1977, ganha o prêmio Molière por sua atuação na peça “Os emigrados”, de Rubens Corrêa. Em 2007, é contratado pela TV Record, onde tem papel de destaque na novela “Caminhos do coração”, como Mauro. É um grande ator brasileiro.

Filmografia: 1959 – “É um caso de polícia”; 1962 – “Assassinato em Copacabana”; 1963 – “O quinto poder”; 1969 – “Os raptores”; A um pulo da morte”; 1982 – “Índia, a filha do sol”; 1983 – “Inocência”.