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Plantar a Vida

Publicado em: 19/08/2010 |

O lançamento da segunda fase do projeto “Plantar a Vida” foi realizado no Brás, um dos distritos com menor índice de áreas verdes na cidade, na quarta-feira (18), com uma palestra sobre índice de áreas verdes, conscientização e qualidade ambiental, ministrada por Célio Campello, engenheiro civil que coordena o projeto na Subprefeitura da Mooca. Agentes de saúde, aprendizes, funcionários e formadores da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco estavam presentes.
 

O evento se estendeu até a Rua Visconde de Abaeté, onde foram plantadas mudas de árvores de Cássia Rosa, uma espécie que atinge um porte de 12 metros de altura, para 8 metros de diâmetro, e possui uma floração rosa. Alunos do Colégio Padre Anchieta, localizado na mesma rua, também participaram do plantio que contou com discursos para abordar os benefícios que a iniciativa trará para a região.

“Plantar a Vida” divulga os conceitos do desenvolvimento sustentável e traz um grande ganho de qualidade quando utiliza como método a participação da comunidade, de diversos setores, em todo o processo, desde o levantamento das condições locais até o plantio das mudas.

Raquel Galvão da Silva, diretora da Divisão Técnica DGD, Centro Oeste 2, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, diz que a participação efetiva da comunidade diminui em quase 80% a depredação das espécies plantadas durante o projeto. “É muito importante essa relação de pertencimento estabelecida entre o espaço, a vegetação e a comunidade”, afirma. Com a inauguração do projeto, outros locais irão receber novos plantios: as ruas João Teodoro, Bresser e Silva Teles, a avenidas Rangel Pestana, Celso Garcia e do Estado, Viaduto do Gasômetro e da Linha Férrea.

A SP Escola de Teatro incentiva a participação do formador, do aprendiz e de funcionários no projeto, compreendendo isso, como um ato de usufruto, de apropriação comum, algo como a comunidade do teatro expandida até a outra ponta, a do espectador crítico e cidadão.

Segundo Campello, a SP Escola de Teatro traz uma grande contribuição ao projeto quando apóia e integra uma parceria que trabalha para a transformação do meio ambiente, que só é possível quando os diversos setores da sociedade se conscientizam de sua importância e passam a ser atores do processo. “ A Escola tem dupla função: a primeira com o  trabalho direto no levantamento das árvores existentes nos passeios, por meio da colaboração de seus aprendizes e funcionários e a segunda, de cunho educacional, quando abre espaço para divulgação e expansão da consciência ambiental”, afirma.

A finalização do projeto no Brás se dará em novembro, logo após o plantio das mudas, com a divulgação dos resultados obtidos e evento cultural com todos os participantes do projeto.